Luz Clássica e Entrelaçamento de Qubits
Explorando como a luz clássica influencia o entrelaçamento de qubits em sistemas quânticos.
― 6 min ler
Índice
O emaranhado de Qubits é um aspecto fascinante da mecânica quântica. Envolve dois qubits, que são a versão quântica dos bits que podem existir em múltiplos estados ao mesmo tempo. Quando esses qubits se tornam entrelaçados, o estado de um está diretamente relacionado ao estado do outro, não importa a distância entre eles. Essa propriedade é uma característica chave em muitas tecnologias quânticas, incluindo computação quântica e comunicação quântica.
O Papel da Luz Clássica e Quântica
Na nossa conversa, vamos explorar como o emaranhamento pode surgir entre dois qubits que não interagem diretamente. Isso é conseguido usando um modo de cavidade, que é um espaço vazio dentro de um sistema físico que pode acomodar luz em estado quântico. Usando uma fonte de luz clássica, conseguimos bombear energia para esse modo de cavidade, permitindo a criação e troca de quanta, ou unidades discretas de energia.
Fonte de Luz Clássica
Uma fonte de luz clássica emite luz de maneira previsível, o que é diferente das fontes de luz quântica que produzem partículas únicas de luz chamadas fótons. Mesmo que a luz clássica não tenha características quânticas, ela ainda pode influenciar os qubits quando interage com o modo de cavidade. Essa interação pode levar ao emaranhamento entre os qubits.
Fonte de Luz Quântica
Em contraste, fontes de luz quântica podem criar fótons únicos que têm propriedades específicas. Essas propriedades podem ser usadas para gerar um forte emaranhamento entre qubits. No entanto, nosso foco será investigar como a luz clássica ainda pode ser uma forma de entrelaçar qubits.
Mecanismo de Geração de Emaranhamento
O emaranhamento entre os dois qubits pode ser gerado através do modo de cavidade ao realizar um processo que envolve a troca de quanta. Isso significa que os qubits podem ganhar energia da cavidade sem entrar em contato direto um com o outro.
Escala de Tempo de Interação
Para entender quão rápido esse emaranhamento pode acontecer, precisamos introduzir a ideia da escala de tempo característica. Essa escala é influenciada pela força da interação entre o qubit e o modo de cavidade. Quando a interação é forte, o emaranhamento pode se formar rapidamente.
Ao manipularmos o modo de cavidade com diferentes pulsos de luz, podemos explorar duas situações principais: pulsos curtos e pulsos longos. Cada um desses cenários leva a dinâmicas diferentes do emaranhamento dos qubits.
Regime de Pulso Curto
No caso de um pulso de condução curto, a duração do pulso é menor que a escala de tempo de interação característica. Aqui, podemos tratar o sistema como quase congelado enquanto o pulso é aplicado. O modo de cavidade vai responder ao pulso, e essa resposta permite a troca de energia com os qubits.
Efeitos de Pulsos Curtos
Quando usamos pulsos curtos, conseguimos um deslocamento significativo do modo de cavidade. Esse deslocamento é o movimento do modo de cavidade em seu estado de energia devido ao pulso. Depois que o pulso termina, podemos ajustar a forma do pulso para garantir que a cavidade permaneça efetivamente inalterada, permitindo que apenas os qubits sejam rotacionados.
Essa rotação dos qubits é crucial porque contribui para seu emaranhamento. Ao selecionar cuidadosamente a forma do pulso, conseguimos controlar quanta rotação acontece e, por sua vez, quanto emaranhamento é criado.
Dinâmicas de Emaranhamento
As dinâmicas do emaranhamento evoluem ao longo do tempo, com o grau de emaranhamento mudando conforme o sistema responde ao pulso. A relação entre a energia na cavidade e os estados dos qubits é fundamental para determinar o nível de emaranhamento alcançado.
Regime de Pulso Longo
Em contraste, quando temos um pulso de condução longo, a escala de tempo de interação desempenha um papel diferente. Neste arranjo, conseguimos gerar estados comprimidos de luz. Um estado comprimido é um tipo especial de luz que tem incerteza reduzida em uma propriedade (como sua fase) às custas de aumentar a incerteza em outra propriedade (como sua amplitude). Esses estados comprimidos permitem um melhor controle sobre os qubits.
Efeitos de Pulsos Longos
Quando usamos pulsos de condução longos, os qubits podem passar por rotações e ganhar energia de forma mais gradual. Esse processo adiabático permite que o sistema permaneça em seu estado fundamental enquanto é acionado pela luz externa. Consequentemente, tanto o modo de cavidade quanto os qubits alcançam uma interação mais estável, levando a um emaranhamento efetivo.
Usando esse método, conseguimos aumentar o emaranhamento criado entre os qubits, já que os pulsos longos permitem um controle mais sutil sobre quanta energia é compartilhada entre a cavidade e os qubits.
Medindo o Emaranhamento
Para determinar o nível de emaranhamento entre os dois qubits, os cientistas usam uma métrica chamada concorrência. A concorrência quantifica quão entrelaçados os estados dos qubits estão. Um valor igual a um indica emaranhamento máximo, enquanto um valor igual a zero indica nenhum emaranhamento.
Fidelidade do Estado
Além de medir o emaranhamento, também consideramos a fidelidade do estado. A fidelidade do estado expressa quão próximo um estado gerado está de um estado alvo desejado. Melhorar a fidelidade do estado é crucial para aplicações práticas do emaranhamento em computação e comunicação quântica.
Realização Experimental
Para usar as teorias discutidas, condições experimentais específicas precisam ser atendidas. A força da interação entre o modo de cavidade e os qubits deve ser cuidadosamente controlada. Isso envolve garantir que a fonte de luz tenha a frequência e amplitude certas para interagir adequadamente com a cavidade.
Desafios Práticos
Implementar essas técnicas em um ambiente de laboratório apresenta vários desafios. A precisão na forma dos pulsos, o alinhamento dos qubits e a estabilidade do modo de cavidade são todos fatores que podem influenciar a geração de emaranhamento.
Ao enfrentar esses desafios, podemos aproveitar melhor as propriedades da luz clássica para explorar as interações em sistemas quânticos.
Conclusão
Em conclusão, o emaranhamento de qubits através da luz clássica é uma área rica de estudo que combina física fundamental com aplicações práticas. Através da troca de energia em uma cavidade quântica, conseguimos estabelecer emaranhamento entre qubits mesmo sem interação direta. Manipulando os pulsos de luz aplicados à cavidade, os cientistas podem controlar o grau de emaranhamento alcançado.
Conforme a pesquisa avança, continuaremos a explorar os limites das interações da luz clássica e quântica. Isso pode levar a avanços em tecnologias quânticas que dependem do emaranhamento, como computação quântica, comunicações seguras e muito mais. Entender esses processos fundamentais nos dá uma visão do complexo mundo da mecânica quântica e das potenciais aplicações que estão por vir.
Título: Qubit entanglement generated by classical light driving an optical cavity
Resumo: We study the generation of entanglement between two qubits which communicate through a single cavity mode of quantum light but have no direct interaction. We show that such entanglement can be generated simply by exchanging quanta with a third party, which is in our case the cavity mode. Exchanging only a single quantum creates maximal entanglement. A single quantum can be provided by an external quantum light source. However, we use a classical light source to pump quanta which are used for the exchange, and investigate the degree of two-qubit entanglement. We first identify a characteristic timescale of the interaction between the cavity mode and each qubit. We investigate two regimes of the driving pulse length, one is short and the other is long compared to the characteristic timescale of the interaction. In the first regime, it is known that the pulse can pump the system by generating a displacement of the cavity mode. We show that, by using a specific pulse shape, one can make the displacement to essentially vanish after the pulse finishes interaction with the cavity mode. In this case, a rotation of the qubits can be invoked. In addition, higher-order effects of the pulse including a non-local operation on the joint system of the cavity mode and the qubits are found, and we present a formalism to compute each term up to a given order. An explicit condition on the pulse shape for each term to be nonzero or suppressed is derived to enable an experimental design for verifying the entanglement generation using a classical light source. In the opposite regime where the driving is sufficiently long, we utilize a squeezed state which may be obtained adiabatically. We study how the squeezing and the accompanied rotation of qubits affect the generated two-qubit entanglement.
Autores: Seongjin Ahn, Andrey S. Moskalenko, Vladimir Y. Chernyak, Shaul Mukamel
Última atualização: 2023-06-17 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.10436
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.10436
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.
Ligações de referência
- https://doi.org/
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.74.4091
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.81.3631
- https://doi.org/10.1364/AOP.2.000229
- https://doi.org/10.1088/0253-6102/45/3/010
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.65.040101
- https://doi.org/10.1088/0253-6102/41/6/953
- https://doi.org/10.1088/1367-2630/11/10/103047
- https://doi.org/10.1088/6102/44/2/259
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.78.3221
- https://doi.org/10.1103/RevModPhys.87.1379
- https://doi.org/10.1103/PhysRev.170.379
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.78.5022
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.80.2245
- https://doi.org/10.1088/0954-8998/3/1/003
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.45.5135
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.100.014101
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.102.033729
- https://doi.org/10.1038/ncomms8111
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.53.2046
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.54.3824
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.44.1323
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.65.3385
- https://doi.org/10.1112/plms/s1-28.1.381
- https://doi.org/10.1002/cpa.3160070404
- https://doi.org/10.1103/PhysRev.84.108
- https://doi.org/10.1038/nphys1078
- https://doi.org/10.1016/j.physrep.2008.11.001