Criando Ambientes de Aprendizagem Inclusivos em STEM
A iniciativa ISTP ajuda os professores a criar salas de aula inclusivas nas áreas de STEM.
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Índice
- O Projeto de Ensino Inclusivo em STEM (ISTP)
- Importância do Treinamento de Facilitadores
- Criando um Ambiente de Aprendizado Apoiador
- Perguntas de Pesquisa e Metodologia
- Resultados: Confiança e Experiências
- Refletindo sobre o Papel dos Facilitadores
- O Papel do Material de Apoio dos Facilitadores
- Construindo Comunidade nas Comunidades de Aprendizado
- Direções Futuras pro Trabalho de DEI
- Conclusão
- Fonte original
Ensinar de um jeito inclusivo nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) é super importante pra criar um ambiente de aprendizado onde todo mundo se sinta bem-vindo e consiga ter sucesso. Só querer não é suficiente; é preciso se dedicar ao aprendizado e continuar a desenvolver as práticas de ensino. Garantindo que os métodos de ensino ajudem todos os alunos, os educadores podem aumentar a sensação de pertencimento, motivação e engajamento deles. Esse apoio é ainda mais importante pra alunos de origens que historicamente foram sub-representadas nessas áreas.
Os professores têm um papel chave em alimentar esses ambientes Inclusivos nas salas de aula de STEM. Mas muitos educadores têm acesso limitado a oportunidades de desenvolvimento profissional que focam em práticas de ensino inclusivas. Esse gap pode dificultar a capacidade deles de criar uma atmosfera inclusiva pros alunos.
O Projeto de Ensino Inclusivo em STEM (ISTP)
O Projeto de Ensino Inclusivo em STEM visa atender a necessidade de práticas de ensino mais inclusivas na educação STEM. O projeto oferece um curso online por meio da plataforma chamada edX. Esse curso é feito pra professores, pesquisadores pós-doutorais, alunos de pós-graduação e funcionários, ajudando eles a desenvolver o conhecimento e as habilidades necessárias pra criar espaços de aprendizado inclusivos. O ISTP foca em temas como poder, privilégio e identidade, ajudando os participantes a entender melhor como esses fatores afetam o ensino e o aprendizado.
Além do curso online, o ISTP também oferece suporte através de comunidades de aprendizado síncronas (LCs). Essas LCs permitem que os participantes se envolvam em discussões e compartilhem experiências, promovendo autorreflexão e desenvolvimento de habilidades. Facilitadores treinados lideram essas LCs, guiando as discussões e ajudando os participantes a aplicar métodos de ensino inclusivos. O projeto já treinou muitos facilitadores em várias instituições, criando uma rede de apoio pros envolvidos no ensino de STEM.
Treinamento de Facilitadores
Importância doTreinar facilitadores é fundamental pro sucesso do ISTP. Os facilitadores são responsáveis por guiar as discussões e garantir que as LCs criem uma atmosfera inclusiva. Eles precisam entender não só os princípios do ensino inclusivo, mas também ser capazes de facilitar conversas difíceis sobre identidade e privilégio. O ISTP desenvolveu um programa de treinamento abrangente que equipa os facilitadores com as habilidades necessárias pra liderar essas discussões importantes.
Os facilitadores são escolhidos com base em sua experiência e compromisso com diversidade, equidade e inclusão. Eles passam por um programa de treinamento de dois dias que cobre habilidades essenciais de facilitação e os apresenta ao currículo do ISTP. Durante o treinamento, os facilitadores também se conectam com seus colegas, compartilham ideias e aprendem com as experiências uns dos outros.
Criando um Ambiente de Aprendizado Apoiador
O programa de treinamento pros facilitadores é estruturado pra construir uma comunidade forte entre os participantes. Esse senso de comunidade ajuda os facilitadores a se sentirem apoiados e mais confiantes em seus papéis. Ao longo do treinamento, os facilitadores aprendem a criar um ambiente onde os participantes podem compartilhar suas perspectivas abertamente. Esse diálogo aberto é crucial pra construir confiança e encorajar a participação.
Além do treinamento, os facilitadores recebem apoio contínuo da equipe do ISTP. Discussões regulares são feitas pra lidar com quaisquer desafios que surgirem durante o processo de facilitação. Ao fomentar essa rede de apoio, o ISTP busca empoderar os facilitadores a liderar comunidades de aprendizado eficazes.
Perguntas de Pesquisa e Metodologia
Pra entender melhor o impacto do treinamento dos facilitadores no ensino inclusivo, foi realizada uma pesquisa com os facilitadores após suas experiências de treinamento e facilitação. A pergunta central da pesquisa focou em como o ciclo de treinamento do ISTP afeta a confiança autorrelatada dos facilitadores e suas práticas dentro das LCs.
Os dados foram coletados de várias fontes, incluindo questionários e perguntas abertas. Os facilitadores foram questionados sobre seus níveis de confiança antes e depois do treinamento, assim como suas experiências liderando discussões. Ao coletar dados quantitativos e qualitativos, os pesquisadores buscaram entender de forma abrangente a eficácia do modelo de treinamento do ISTP.
Resultados: Confiança e Experiências
Os resultados mostraram que os facilitadores experimentaram um crescimento significativo em confiança após participar do treinamento do ISTP e mais tarde em suas funções de facilitação. Os níveis de confiança foram avaliados em vários aspectos do ensino, incluindo facilitar discussões sobre diversidade, criar diálogos abertos e gerenciar conversas difíceis.
Facilitadores com menos experiência anterior em diversidade, equidade e inclusão relataram os ganhos mais substanciais em confiança. Aqueles com apenas alguns anos de experiência perceberam que o treinamento e as oportunidades de facilitação ajudaram eles a desenvolver suas habilidades de forma mais eficaz. Mesmo facilitadores com ampla experiência em DEI notaram que o treinamento aprofundou sua compreensão e melhorou suas habilidades de facilitação.
Refletindo sobre o Papel dos Facilitadores
Os facilitadores frequentemente refletiam sobre suas motivações pra participar do programa ISTP. Muitos expressaram um forte compromisso com a equidade e inclusão em suas práticas de ensino. Eles reconheceram que seus papéis eram cruciais pra influenciar mudanças em suas instituições e melhorar as experiências de seus alunos.
O treinamento do ISTP ajudou os facilitadores a pensar criticamente sobre sua posição e o impacto que suas identidades podem ter no processo de facilitação. Os facilitadores aprenderam a dar um passo atrás e permitir que os participantes liderem as discussões, ao mesmo tempo em que reconhecem momentos em que precisavam intervir pra apoiar a equidade e a inclusão.
O Papel do Material de Apoio dos Facilitadores
Um recurso essencial pros facilitadores é o Material de Apoio dos Facilitadores do ISTP. Esse material foi criado pra guiar os facilitadores no planejamento e execução das LCs. Inclui várias atividades, sugestões de discussão e estratégias que os facilitadores podem adaptar com base nas necessidades de seus participantes. Muitos facilitadores relataram que dependiam bastante do material durante sua facilitação, indicando que ele era uma ferramenta valiosa pra alinhar suas discussões com o currículo do ISTP.
Os facilitadores apreciaram a estrutura fornecida pelo material, que os ajudou a economizar tempo e organizar suas sessões de forma eficaz. O material não só reforçou os princípios do ensino inclusivo, mas também incentivou os facilitadores a adaptarem suas abordagens pra se encaixar em seus contextos locais.
Construindo Comunidade nas Comunidades de Aprendizado
Uma das partes chave da abordagem do ISTP é fomentar um senso de comunidade dentro das comunidades de aprendizado. Os facilitadores trabalharam pra criar um ambiente onde os participantes se sentissem à vontade pra compartilhar suas experiências e participar de discussões sobre tópicos sensíveis. Esse senso de pertencimento é vital pra promover um diálogo aberto e encorajar os participantes a explorar suas perspectivas.
Os facilitadores frequentemente achavam que liderar discussões sobre DEI era mais desafiador do que liderar comunidades de aprendizado tradicionais. Os participantes podiam chegar com diferentes níveis de conforto ao discutir identidade e privilégio, o que poderia criar uma resistência inicial. Mesmo assim, os facilitadores notaram que essas discussões muitas vezes levavam a percepções profundas e "momentos de iluminação" entre os participantes.
Direções Futuras pro Trabalho de DEI
Após participar do ISTP, muitos facilitadores expressaram um forte desejo de continuar seu trabalho em DEI. Eles relataram planos de integrar as estratégias e atividades aprendidas no ISTP em suas salas de aula e esforços de desenvolvimento profissional. Vários facilitadores indicaram seu compromisso em incentivar colegas dentro de suas instituições a se envolverem com práticas de ensino inclusivas.
A experiência do ISTP pareceu reacender a paixão dos facilitadores pelo trabalho de DEI, inspirando-os a assumir papéis mais significativos dentro de suas organizações. Eles reconheceram a importância de advogar por mudanças sistemáticas e incorporar práticas inclusivas em suas instituições.
Conclusão
O Projeto de Ensino Inclusivo em STEM demonstrou que um treinamento e apoio eficaz pros facilitadores pode levar a melhorias significativas nas práticas de ensino e aumentar a confiança em abordar diversidade, equidade e inclusão na educação STEM. Ao criar uma rede robusta de facilitadores treinados, o ISTP permite que os educadores cultivem ambientes de aprendizado inclusivos que beneficiem todos os alunos.
À medida que mais educadores se envolvem com práticas de ensino inclusivas, há uma maior oportunidade de ampliar o acesso à educação STEM e melhorar as experiências de alunos historicamente marginalizados. O modelo do ISTP oferece uma valiosa estrutura pra outras instituições que buscam implementar suas próprias iniciativas de DEI e reforça a importância do desenvolvimento profissional contínuo na promoção de práticas de ensino inclusivas.
Com dedicação contínua a esses esforços, o campo da educação STEM pode se tornar mais equitativo e inclusivo, levando a um maior sucesso pra populações estudantis diversas. Através do aprendizado colaborativo e experiências compartilhadas, os educadores podem contribuir pra um futuro mais inclusivo em STEM.
Título: Nationwide Inclusive Facilitator Training: Mindsets, Practices and Growth
Resumo: Advancing diversity in STEM requires competent and confident faculty and staff who can lead local professional development in inclusive teaching to improve classroom instruction and support all learners. This paper examines how a facilitator training model designed to promote inclusive facilitation impacted inclusive learning community facilitator self-reported confidence and practices. This mixed methods study reports on survey data from project trained facilitators (n=71) collected over four course runs. Facilitators reported significant increases in confidence, with the largest effect sizes in areas related to diversity, equity, and inclusion (DEI) and identity. Qualitative findings indicate the training model effectively aligned facilitators with our approach to inclusive facilitation. Findings demonstrate that professional development in inclusive teaching, and by extension in other equity and diversity topics, can be successfully done at a national scale by centering identity, power, and positionality while upholding do no harm. This paper provides a strategy for how DEI-focused faculty development efforts can select, train, and support facilitators on a national scale while maintaining high fidelity to project values and goals.
Autores: Diane Codding, A. H. Yen, H. Lewis, V. Johnson-Ojeda, R. F. Frey, S. C. Hokanson, B. B. Goldberg
Última atualização: 2024-04-22 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.08.574770
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.08.574770.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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