Transformando Consultas de Dados com Modelos de Linguagem
Uma nova abordagem para consultar dados diversos usando linguagem natural.
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Índice
No mundo dos dados, a gente lida bastante com diferentes tipos de informação, como números em tabelas, imagens e até texto. Tradicionalmente, os sistemas usavam linguagens estruturadas tipo SQL pra fazer perguntas sobre esses dados, mas esse método só funciona bem pra tabelas. Novos tipos de dados, como imagens ou textos, são um desafio porque não dá pra consultar facilmente com esses métodos.
Pra resolver isso, foi introduzido um novo método chamado Planejamento de Consulta Baseado em Modelos de Linguagem. Esse jeito usa Modelos de Linguagem pra ajudar a transformar perguntas em Linguagem Natural em planos que podem ser executados pra coletar informações de diferentes tipos de dados. Isso é importante porque abre a possibilidade de consultar diversas fontes de dados de um jeito simples e eficaz.
A Necessidade de Melhores Sistemas de Consulta
Com o tempo, os sistemas de consulta tradicionais melhoraram como processam dados estruturados, mas ainda têm dificuldades com as complexidades de dados não relacionais, como imagens e textos não estruturados. Os sistemas de dados de hoje, como os data lakes, acumulam uma quantidade enorme desses tipos diversos de dados. No entanto, obter insights a partir desses Dados multi-modais pode ser difícil e geralmente requer configurações complicadas e que consomem tempo.
Muitos sistemas existentes não conseguem lidar com consultas complexas envolvendo múltiplos tipos de dados, o que limita sua utilidade. Um sistema ideal permitiria que os usuários fizessem perguntas complexas sobre diferentes tipos de dados automaticamente, sem precisar de um conhecimento técnico profundo.
O Desafio das Consultas em Linguagem Natural
Escrever consultas SQL complexas exige um entendimento da linguagem, que a maioria dos usuários não técnicos não tem. Como resultado, eles frequentemente têm que contar com especialistas em dados, o que pode ser demorado e repetitivo. Recentemente, houve um movimento pra criar interfaces em linguagem natural que deixassem os usuários fazerem perguntas de forma simples. No entanto, a maioria desses sistemas ainda traduz as consultas em SQL, limitando-os apenas a dados estruturados.
O que precisa ser feito é um sistema que consiga entender perguntas em linguagem natural e responder com respostas extraídas de todos os tipos de dados. Isso melhoraria muito a acessibilidade e permitiria que usuários sem formação técnica interagissem efetivamente com os dados.
A Visão de um Novo Sistema de Dados
Imagina um sistema de dados onde um visitante de museu pudesse perguntar: “Me mostra obras de arte do século XVIII que retratam anjos.” O sistema não só entenderia a consulta, mas também poderia processar imagens e descrições textuais pra encontrar as obras relevantes e apresentar os resultados visualmente.
Esse tipo de sistema funcionaria criando um plano de ação pra responder à consulta. Inicialmente, ele identificaria as fontes de dados necessárias, depois geraria um plano passo a passo pra buscar e exibir os dados, e finalmente executaria esse plano pra produzir os resultados desejados.
Como os Modelos de Linguagem Ajudam no Planejamento de Consultas
Pra criar um sistema assim, podem ser usados Modelos de Linguagem como o GPT-4. Esses modelos mostraram que conseguem entender e gerar texto parecido com o humano, o que é uma vantagem pra transformar consultas de usuários em planos acionáveis. O sistema pode guiar o modelo através de várias etapas:
Fase de Descoberta: Aqui, o modelo localiza dados relevantes pra consulta, como tabelas ou colunas específicas.
Fase de Planejamento: O modelo cria um plano lógico detalhando como cumprir o pedido usando uma descrição em linguagem natural dos passos necessários.
Fase de Mapeamento: Essa fase final mapeia esses passos pra ações físicas com operadores específicos e os executa de forma incremental.
Alimentando os resultados de uma etapa de volta no modelo, ele pode tomar decisões informadas sobre as próximas ações.
Desafios Enfrentados no Planejamento de Consultas
Embora esse novo método mostre potencial, não tá isento de desafios. Gerar planos que funcionem bem é complexo porque o modelo pode produzir planos que estão incorretos ou não executáveis. Problemas podem surgir se o modelo interpretar errado os tipos de dados ou gerar operadores inadequados.
Abordando a Executabilidade do Plano
Às vezes, os planos criados podem não funcionar devido a entradas erradas ou faltando etapas. Pra lidar com isso, o modelo pode ser usado pra identificar e corrigir erros. Analisando mensagens de falha, ele pode voltar a passos anteriores e ajustar o plano conforme necessário. Esse processo iterativo pode aumentar as chances de gerar planos bem-sucedidos.
Validando a Correção do Plano
Mesmo que um plano funcione sem erros, ainda pode dar resultados incorretos devido a falhas lógicas. Por exemplo, pode pular passos essenciais necessários pra juntar os dados corretamente. Uma solução possível é envolver os usuários na revisão do plano final e na avaliação de sua correção, embora isso possa ser desafiador pra usuários não técnicos.
A Necessidade de Otimização
Outro fator importante é garantir que os planos gerados sejam eficientes. Executar planos mal otimizados pode causar grandes atrasos. Otimizar planos multi-modais é complicado, já que exige entender o comportamento de vários elementos operacionais envolvidos. Desenvolver modelos de aprendizado que possam prever o desempenho desses operadores é crucial.
Experimentos Iniciais e Resultados
Os testes iniciais desse novo sistema de planejamento de consultas mostram que ele consegue traduzir consultas em linguagem natural em planos eficazes que utilizam vários operadores de dados multi-modais. Em um experimento envolvendo um conjunto de dados de obras de arte, o sistema gerou com sucesso planos que podiam analisar imagens e produzir representações visuais dos resultados.
Por exemplo, uma consulta típica pedindo o número máximo de espadas em pinturas de diferentes séculos foi bem atendida, mostrando a capacidade do sistema de lidar com tipos de dados complexos.
Analisando Erros
Embora o sistema tenha se saído bem em muitos casos, alguns erros foram notados, principalmente na escolha dos argumentos de entrada certos pra operadores. Certas consultas resultaram em falhas devido ao modelo interpretar errado os dados ou as operações necessárias.
Por exemplo, algumas consultas foram respondidas apenas usando SQL quando os dados precisavam de uma abordagem multi-modal. Isso destacou a necessidade de o modelo entender melhor o contexto das consultas e os tipos de dados envolvidos.
Direções Futuras
Seguindo em frente, melhorar as capacidades de raciocínio dos Modelos de Linguagem, junto com a criação de conjuntos de dados dedicados ao planejamento de consultas, pode melhorar o desempenho geral. Esses conjuntos de dados seriam parecidos com os benchmarks atuais usados pra treinar modelos em consultas estruturadas.
Além disso, aprimorar as estratégias de otimização de planos será essencial pra garantir eficiência na execução de consultas sobre dados complexos e multi-modais. Implementar medidas adicionais de segurança contra riscos potenciais ao gerar código executável também é vital pra manter a integridade dos dados.
Conclusão
Em resumo, usar Modelos de Linguagem pra planejamento de consultas multi-modais abre possibilidades empolgantes de como os usuários podem interagir com diferentes tipos de dados. Ao simplificar o processo de consulta, melhorar a acessibilidade e desenvolver sistemas de planejamento melhores, podemos caminhar rumo a um futuro onde insights dos dados possam ser obtidos rápida e facilmente por qualquer um, independentemente da sua experiência técnica. A jornada pra otimizar e refinar esses sistemas tá em andamento, com muitos desafios pela frente, mas os benefícios potenciais são significativos.
Título: CAESURA: Language Models as Multi-Modal Query Planners
Resumo: Traditional query planners translate SQL queries into query plans to be executed over relational data. However, it is impossible to query other data modalities, such as images, text, or video stored in modern data systems such as data lakes using these query planners. In this paper, we propose Language-Model-Driven Query Planning, a new paradigm of query planning that uses Language Models to translate natural language queries into executable query plans. Different from relational query planners, the resulting query plans can contain complex operators that are able to process arbitrary modalities. As part of this paper, we present a first GPT-4 based prototype called CEASURA and show the general feasibility of this idea on two datasets. Finally, we discuss several ideas to improve the query planning capabilities of today's Language Models.
Autores: Matthias Urban, Carsten Binnig
Última atualização: 2023-08-07 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.03424
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.03424
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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