Investigando a Matéria Escura Através de Partículas Escalares no LHC
Cientistas procuram por matéria escura usando mediadores escalares e quarks top no LHC.
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Índice
A busca por Matéria Escura (DM) virou uma parada muito importante na física moderna, especialmente em experimentos de alta energia como os que rolam no Grande Colisor de Hádrons (LHC). Tem muita prova do espaço mostrando que matéria escura existe, mas o que exatamente é isso continua sendo um dos maiores mistérios da ciência. Os cientistas acham que, enquanto a matéria escura influencia a estrutura do universo, ela não emite luz ou energia que a gente consiga ver, o que torna difícil de identificar.
A Necessidade de Novas Abordagens
Estudos passados geralmente focaram em eventos específicos, muitas vezes buscando sinais isolados de matéria escura, como jatos extras ou Partículas de Higgs. Mas tá faltando um esforço para descobrir partículas escondidas que podem vir junto com outras partículas conhecidas, como Quarks Top. Conseguir encontrar essas partículas ocultas é crucial pra entender a natureza da matéria escura.
O Que É o LHC?
O LHC é um colisor de partículas gigante que fica debaixo da terra perto de Genebra, na Suíça. Ao colidir prótons a velocidades altíssimas, ele recria condições parecidas com as que rolavam logo depois do Big Bang. Isso dá uma oportunidade única de estudar os blocos fundamentais da matéria e procurar novas partículas, incluindo aquelas que podem compor a matéria escura.
Matéria Escura e Partículas Escalares
Na pesquisa, os cientistas focam em um tipo de partícula chamado mediador Escalar, que poderia ligar partículas do modelo padrão, como quarks top, à matéria escura. Eles querem examinar como essas partículas escalares podem se comportar ao interagir com partículas conhecidas. Isso pode ajudar a mostrar se a matéria escura tem uma presença palpável que os cientistas possam investigar.
Como Eles Buscam Matéria Escura?
O experimento olha principalmente pra sinais criados a partir do decaimento de quarks top, que são as partículas mais pesadas conhecidas no modelo padrão da física de partículas. Quando esses quarks decaem, eles podem produzir pares de partículas mais leves, chamadas dileptons. Analisando como essas partículas se comportam e interagem, os pesquisadores conseguem coletar informações sobre a possível existência da matéria escura.
Usando Técnicas Avançadas
Pra identificar esses sinais, os pesquisadores usam softwares de simulação avançados que imitam como as partículas se comportam depois das Colisões no LHC. As simulações ajudam a diferenciar sinais reais do ruído de fundo - outras partículas que costumam criar sinais semelhantes no detector. Gerando vários eventos com diferentes propriedades, eles conseguem explorar uma ampla gama de cenários sobre como a matéria escura poderia se manifestar.
Critérios de Seleção de Eventos
Pra análise, certos critérios são estabelecidos pra selecionar eventos que provavelmente contêm sinais de mediadores escalares. Isso inclui exigir a presença de dois jatos - fluxos de partículas gerados pelas colisões - e dois léptons carregados, como elétrons ou múons, que aparecem quando partículas decaem. Os pesquisadores também verificam os níveis de energia e os ângulos dessas partículas pra refinar a busca.
Reconstrução Cinemática
Reconstituir o cenário cinemático do que acontece durante a colisão é vital. Acompanhando o momento e a energia das partículas produzidas, os cientistas podem retroceder pra identificar o que rolou durante a colisão inicial. Isso envolve calcular as contribuições potenciais de partículas invisíveis, como a matéria escura, na energia total detectada.
Coletando Dados para Análise
Depois que os eventos são filtrados com base nos critérios de seleção, eles analisam os dados pra buscar padrões que possam sugerir a presença de matéria escura. Eles comparam distribuições das partículas detectadas e verificam por anomalias que possam indicar algo além do modelo padrão.
Distribuições Angulares e Sua Importância
Um dos aspectos chave da análise envolve calcular as distribuições angulares das partículas produzidas. Os ângulos entre diferentes partículas dão uma visão das processos subjacentes que as geraram. Estudando como esses ângulos diferem entre eventos, os cientistas podem obter pistas sobre a natureza de quaisquer partículas ocultas.
Estabelecendo Limites nas Acoplamentos da Matéria Escura
Através de suas análises, os pesquisadores conseguem estabelecer limites sobre quão fortemente a matéria escura deve interagir com a matéria ordinária. Os resultados ajudam a reduzir a faixa de possíveis propriedades que a matéria escura poderia ter. Se nenhuma diferença significativa for observada nas distribuições ao considerar a potencial matéria escura, eles podem refinar ainda mais esses limites.
O Papel dos Processos de Fundo
Os processos de fundo, ou as partículas comuns produzidas durante os experimentos do LHC, frequentemente podem esconder os sinais potenciais de matéria escura. Isso torna crucial incluí-los na análise e determinar suas contribuições nos resultados gerais. Criando uma imagem abrangente que inclui tanto os sinais esperados quanto os inesperados, os pesquisadores podem avaliar mais precisamente a probabilidade de que a matéria escura esteja presente.
Implicações Futuras
Os resultados desses estudos têm implicações importantes pra nossa compreensão da matéria escura. Se os pesquisadores conseguirem identificar sinais de matéria escura através dessas partículas ocultas, isso pode mudar a base da física de partículas. Mais clareza sobre a matéria escura pode levar a novas teorias e entendimentos do universo.
Conclusão
Em resumo, a busca por matéria escura no LHC é uma empreitada complexa que envolve muitos passos, desde as colisões iniciais das partículas até a análise final dos dados resultantes. Focando nas interações dos mediadores escalares com os quarks top e considerando todos os sinais potenciais, os pesquisadores esperam iluminar a natureza da matéria escura. O trabalho contínuo no LHC não só busca descobrir novas partículas, mas também se esforça pra aprofundar nossa compreensão do próprio universo. A busca por conhecimento sobre a matéria escura representa uma fronteira na física que tem um grande potencial pro futuro.
Título: Search for an invisible scalar in $t \bar{t}$ final states at the LHC
Resumo: We use the current $t\bar t$ experimental analysis to look for Dark Matter (DM) particles hidden in the final state. We present a phenomenological study where we successfully perform the reconstruction of a $t\bar{t}$ system in the presence of a scalar mediator $Y_0$, that couples to both Standard Model (SM) and to DM particles. We use a \texttt{MadGraph5\_aMC@NLO} simplified DM model, where signal samples of $pp \rightarrow t\bar{t}Y_0$ are generated at the Large Hadron Collider (LHC) with both Charge-Parity (CP) -even and CP-odd couplings of $Y_0$ to the top quarks. Different mass scales for the $Y_0$ mediator are considered, from the low mass region ($\sim$ 0~GeV) to masses close to the Higgs boson mass (125~GeV). The dileptonic final states of the $t\bar{t}$ system were used in our analysis. The reconstruction of the $t\bar{t}$ system is done with a kinematic fit, without reconstructing the mediator. All relevant SM backgrounds for the dileptonic $t\bar{t}$ search at the LHC are considered. Furthermore, CP angular observables were used to probe the CP-nature of the coupling between the mediator and top-quarks, which allowed to set confidence level (CL) limits for those Yukawa couplings as a function of the mediator mass.
Autores: Duarte Azevedo, Rodrigo Capucha, Pedro Chaves, João Bravo Martins, António Onofre, Rui Santos
Última atualização: 2023-08-01 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.00819
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.00819
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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