Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Física# Astrofísica das Galáxias

A Formação e Evolução de Barras em Galáxias em Disco

Esse artigo examina como as barras nas galáxias em disco se desenvolvem e mudam com o tempo.

― 8 min ler


Barras em Galáxias emBarras em Galáxias emDisco Reveladase evoluem nas galáxias.Estudo revela como as barras se formam
Índice

No universo, as galáxias vêm em formas e tamanhos diferentes. As galáxias em disco são um tipo e geralmente têm características como braços espirais e barras. Uma barra é uma região de estrelas que aparece atravessando o centro de uma galáxia e pode mudar de forma ao longo do tempo. Este artigo explora como as barras nas galáxias em disco se formam e mudam, examinando suas Órbitas e estrutura.

Estrutura da Galáxia e Barras

Uma galáxia em disco tem dois componentes principais: o disco, que contém estrelas e gás, e o halo, que é uma região recheada de matéria escura. As barras normalmente se formam no disco devido a várias forças agindo sobre as estrelas. Observações mostram que muitas galáxias em disco têm barras, que podem variar em força e forma. Algumas barras parecem elipses alongadas de certos ângulos, enquanto outras têm uma aparência mais quadrada ou em forma de amendoim.

À medida que as galáxias evoluem, suas estruturas de barra podem torcer e dobrar. Este artigo foca em três modelos diferentes de galáxias em disco para ver como suas barras se comportam ao longo do tempo. Ao entender as órbitas das estrelas nessas galáxias, podemos aprender mais sobre como as barras se desenvolvem e mudam.

O Papel das Órbitas

As estrelas nas galáxias se movem em caminhos específicos chamados órbitas. A forma como essas órbitas se comportam contribui para a formação das barras. Quando as estrelas são puxadas juntas por forças gravitacionais, elas podem formar diferentes formas, incluindo barras.

Nos nossos modelos, focamos em como as órbitas das estrelas apoiam a estrutura da barra. Analisamos como a barra se forma à medida que a galáxia evolui, procurando padrões nas órbitas e como elas contribuem para diferentes formas.

Métodos de Análise

Para observar a evolução das barras, simulamos galáxias em disco usando modelos de computador especiais. Esses modelos nos permitem ver como as órbitas das estrelas mudam ao longo do tempo. Medimos a velocidade com que as estrelas estão se movendo e como seus caminhos mudam em relação à formação da barra.

No nosso estudo, olhamos para três modelos diferentes de galáxias em disco. Cada modelo tem suas características únicas que afetam como a barra se desenvolve. Ao analisar as órbitas e seus comportamentos, conseguimos entender melhor os processos que levam à formação da barra.

Observando a Formação da Barra

Enquanto observamos como esses modelos evoluem, notamos que as barras podem se desenvolver em estágios. Inicialmente, quando a galáxia é jovem, a barra pode não ser muito pronunciada. Com o tempo, à medida que as forças gravitacionais atuam sobre as estrelas, a barra começa a ganhar forma.

No primeiro modelo, uma galáxia dominada pelo disco, observamos que a barra cresce rapidamente. As órbitas das estrelas começam a se alinhar de maneira que dá suporte à estrutura da barra. Após cerca de um bilhão de anos, vemos os primeiros sinais de uma forma quadrada começando a se formar.

No segundo modelo, que é intermediário por natureza, a barra se desenvolve mais devagar. Demora mais para que as órbitas se ajustem em posições que suportem uma barra forte. Eventualmente, após cerca de dois bilhões de anos, vemos uma forma quadrada semelhante começando a se formar.

O terceiro modelo, onde a matéria escura é mais dominante, mostra a formação da barra mais atrasada. Demora vários bilhões de anos até que vejamos sinais significativos de uma barra.

Fase de Dobramento

Um dos aspectos interessantes da formação da barra é a fase de dobramento. Essa fase acontece quando a barra começa a engrossar e torcer. Observamos que essa transformação aparece em momentos diferentes para cada modelo.

Uma vez que a fase de dobramento começa, as órbitas das estrelas começam a mudar em resposta. As formas das órbitas podem mudar de caminhos suaves para formas mais complexas, que contribuem para a estrutura geral da barra.

No modelo dominado pelo disco, a fase de dobramento aparece em cerca de dois bilhões de anos de evolução. As estrelas começam a se mover para fora, criando uma forma mais arredondada. Essa transformação continua nos próximos bilhões de anos até que vejamos uma estrutura em forma de amendoim.

No modelo intermediário, a fase de dobramento ocorre mais tarde, em cerca de quatro bilhões de anos. As estrelas passam por uma transformação semelhante, mas o desenvolvimento é mais lento e menos pronunciado.

O modelo dominado pelo halo mostra que a fase de dobramento está apenas começando no final da Simulação, o que significa que a estrutura da barra permanece menos definida.

Famílias Orbitais

Dentro de cada modelo de galáxia, também encontramos diferentes famílias de órbitas que contribuem para a estrutura da barra. Baseado em como as estrelas se movem, podemos classificar essas órbitas em diferentes grupos.

Algumas órbitas são alongadas e seguem padrões específicos, enquanto outras são mais caóticas. Essas famílias de órbitas passam por mudanças à medida que a barra se forma e evolui.

O modelo dominado pelo disco mostra um alto número de estrelas seguindo órbitas alongadas. Com o tempo, à medida que as estrelas se tornam parte da barra, as formas dessas órbitas mudam, refletindo a estrutura da barra em mudança.

O modelo intermediário apresenta padrões orbitais menos definidos, o que significa que menos estrelas contribuem para a barra. O modelo dominado pelo halo apresenta principalmente movimentos caóticos, onde as estrelas não se alinham bem o suficiente para criar uma barra forte.

Análise de Frequência

Para entender como essas famílias de órbitas evoluem, realizamos uma análise de frequência. Esse processo nos ajuda a medir com que frequência as estrelas completam suas órbitas. Ao analisar a frequência das órbitas das estrelas nos diferentes modelos, ganhamos uma visão de como a barra evolui.

À medida que os modelos de galáxias envelhecem, vemos diferenças na velocidade com que as Frequências das órbitas mudam. No modelo dominado pelo disco, por exemplo, as órbitas rapidamente se estabelecem em frequências estáveis que suportam a barra. Esse rápido alinhamento ajuda a solidificar a estrutura da barra mais rapidamente.

No modelo intermediário, as frequências se ajustam mais lentamente. Isso sugere que a formação da barra não é tão estável durante o crescimento inicial.

O modelo dominado pelo halo mostra comportamentos de frequência complexos ao longo da simulação. Os movimentos caóticos das estrelas não fornecem um padrão de frequência estável que possa suportar a barra, levando a uma formação mais lenta da barra.

Tipos de Barras

Durante nosso estudo, identificamos diferentes tipos de barras. As mudanças na forma e força da barra podem afetar como ela é classificada.

Algumas barras, especialmente no modelo dominado pelo disco, começam fracas e rapidamente se tornam fortes e bem definidas. As formas evoluem de alongadas para quadradas e, finalmente, para uma forma de amendoim durante a fase de dobramento.

Nos modelos intermediário e dominado pelo halo, as barras permanecem menos pronunciadas. As barras nessas galáxias podem não atingir uma estrutura bem definida e podem ser classificadas como fracas ou ainda em desenvolvimento.

Conclusão

O estudo das barras nas galáxias em disco ilumina sua complexa formação e evolução. Observamos que diferentes fatores influenciam como e quando as barras se desenvolvem, incluindo a interação entre estrelas, o disco e a matéria escura na região do halo.

Nossa análise mostra que as barras passam por fases distintas, incluindo uma fase de crescimento rápido seguida por uma fase de dobramento. Os tipos de órbitas encontrados em diferentes modelos nos fornecem uma melhor compreensão de como essas estruturas se formam e mudam com o tempo.

Essas descobertas ampliam nosso conhecimento sobre a dinâmica das galáxias e contribuem para nossa compreensão da estrutura do universo. Ao estudar tais modelos, ganhamos insights sobre o comportamento das estrelas e seus papéis na evolução das galáxias, o que pode nos ajudar a aprender mais sobre nosso universo como um todo.

Pesquisas Futuras

Ainda há muito a aprender sobre as barras nas galáxias. Pesquisas futuras poderiam focar em diferentes configurações de galáxias, examinando como as barras se desenvolvem sob várias condições.

Investigar outros fatores, como os efeitos de forças externas de galáxias ou grupos vizinhos, poderia fornecer insights adicionais sobre como as barras evoluem. Da mesma forma, estudar as famílias orbitais e suas características com mais detalhes pode nos ajudar a entender as condições que levam a barras fortes ou fracas.

Com os avanços contínuos em tecnologia e métodos de simulação, nossa compreensão das estruturas das galáxias continuará a evoluir, proporcionando insights mais profundos sobre a dinâmica fascinante do nosso universo.

Fonte original

Título: Orbital Structure Evolution in Self-Consistent N-body Simulations

Resumo: The bar structure in disk galaxies models is formed by different families of orbits; however, it is not clear how these families of orbits support the bar throughout its secular evolution. Here, we analyze the orbital structure on three stellar disk N-body models embedded in a live dark matter halo. During the evolution of the models, disks naturally form a bar that buckles out of the galactic plane at different ages of the galaxy evolution generating boxy, X, peanut, and/or elongated shapes. To understand how the orbit families hold the bar structure, we evaluate the orbital evolution using the frequency analysis on phase space coordinates for all disk particles at different time intervals. We analyze the density maps morphology of the 2:1 family as the bar potential evolves. We showed that the families of orbits providing bar support exhibit variations during different stages of its evolutionary process, specifically prior to and subsequent to the buckling phase, likewise in the secular evolution of the bar. The disk-dominated model develops an internal boxy structure after the first Gyr. Afterwards, the outer part of the disk evolves into a peanut-shape, which lasts till the end of the simulation. The intermediary model develops the boxy structure only after 2 Gyr of evolution. The peanut shape appears 2 Gyr later and evolves slowly. The halo-dominated model develops the boxy structure much later, around 3 Gyr, and the peanut morphology is just incipient at the end of the simulation.

Autores: Diego Valencia-Enríquez, Ivânio Puerari, Leonardo Chaves-Velasquez

Última atualização: 2023-08-02 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.01439

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.01439

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Mais de autores

Artigos semelhantes