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# Física# História e Filosofia da Física

Repensando o Início do Cosmos

Uma nova perspectiva sobre as condições para o início do Cosmos.

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O Cosmos, ou toda a realidade física, só pode ser pensado como tendo um início se duas coisas acontecerem. Primeiro, todas as partes do Cosmos têm que concordar sobre o fluxo do tempo. Podemos chamar isso de Condição de Direção. Segundo, tem que haver um limite para o passado de cada ponto no espaço e no tempo que não seja o primeiro. Isso significa que não deve haver Pontos antes desse limite. Podemos chamar isso de Condição de Fronteira.

Existem duas maneiras de pensar sobre essa Condição de Fronteira. Uma maneira é a topológica, que verifica se há um limite ou borda fechada. A outra é a métrica, que considera se o Cosmos tem um passado limitado. Neste artigo, a ideia é que a Condição de Fronteira deve incluir ambas as perspectivas. O artigo sugere uma ideia melhor sobre como pensar sobre o começo do Cosmos e argumenta que as Condições de Direção e Fronteira são mais importantes do que os modelos clássicos do Big Bang.

Apesar do aumento de estudos sobre a filosofia por trás da cosmologia física nos últimos dez anos, não se fez muito para esclarecer o que realmente significa para todo o Cosmos ter começado. Existem duas ideias principais sobre o que deve ser verdade para que o Cosmos tenha começado. A primeira é que o Cosmos deve ter um passado limitado. A segunda é que o Cosmos deve ter uma borda que impede tudo que existe de ir mais longe no tempo.

O artigo propõe que pensemos na Condição de Fronteira como uma escolha entre essas duas ideias. Ele oferece exemplos simples para ilustrar como podemos pensar que o Cosmos poderia começar, mesmo que alguns observadores achem que o Cosmos é infinitamente velho. Também conecta a Condição de Fronteira com a Condição de Direção e demonstra como modelos de Espaço-tempo que atendem ambas as condições se relacionam com modelos clássicos do Big Bang.

Em uma seção, a ideia da Condição de Direção é explicada. Se o Cosmos realmente tem um começo, ele deve ser antes de todos os pontos de espaço-tempo que não são os primeiros. Para que isso seja verdade, todo possível observador deve concordar que o início do tempo está no passado deles. Isso significa que deve haver uma direção global do tempo que todos aceitam. Essa direção pode depender de como definimos o tempo ou de como a entropia aumenta, entre outras maneiras.

Três condições devem ser satisfeitas em um espaço-tempo relativístico para que haja uma direção global do tempo. A primeira é que o tempo deve ser orientado. A segunda diz que deve haver uma maneira de escolher uma direção futura. A terceira exige consistência sobre a direção do tempo em vários pontos no espaço. O artigo chama todas essas condições de Condição de Direção.

Em seguida, o artigo discute a ideia de que regiões de espaço-tempo podem ser vistas como coleções de pontos com certas estruturas. Não se afirma que o espaço-tempo é feito de pontos, mas sim que pode ser tratado como um conjunto de pontos com conexões.

Nesse contexto, um conjunto de pontos pode ser fechado se incluir seus pontos de fronteira. Por exemplo, um segmento de linha em uma reta numérica é fechado se inclui ambos os pontos finais. Um conjunto aberto não inclui seus pontos de fronteira. Importante, o artigo argumenta que se pode discutir a ideia de bordas sem precisar pensar em distâncias, sugerindo que pensar sobre o tempo pode ser puramente topológico.

Para ilustrar essa ideia, o artigo sugere considerar as diferentes maneiras de entender o tempo. Algumas teorias sugerem que não existem fatos absolutos, não arbitrários, sobre como medir o tempo. Em tais casos, se alguém fosse estudar se o Cosmos começou, teria que considerar várias perspectivas.

O artigo aponta que se o Cosmos inclui um ponto onde nada existia antes daquele momento no tempo, parece razoável afirmar que o Cosmos realmente começou naquele ponto, desde que as outras condições discutidas também sejam satisfeitas.

Mesmo que não haja fatos claros sobre a duração do tempo que passou, se pudermos definir uma borda fechada no passado para todos os pontos não iniciais no Cosmos, é razoável considerar que o Cosmos tem um começo. Esse raciocínio poderia se aplicar de maneira similar mesmo se o tempo não for contínuo, significando que poderia ser feito de pontos distintos.

Em seguida, o artigo desenvolve a ideia de uma borda no passado. Ele levanta a questão de se existe uma métrica objetiva, significando uma maneira de medir distâncias no espaço-tempo. Sugere que, se tal métrica existir, pode ajudar a distinguir entre segmentos finitos e infinitos do passado do Cosmos.

O artigo fornece experimentos mentais que envolvem formas diferentes do Cosmos para explorar esses conceitos mais a fundo. Por exemplo, há a ideia de um intervalo semi-aberto de tempo que inclui uma borda, mas também mostra algumas propriedades complicadas, sugerindo que conclusões sobre a natureza do tempo podem ser complicadas.

O Cosmos Fractal é outro experimento mental, mostrando como uma estrutura complexa pode ainda gerar ideias intuitivas sobre começos. Discute como dois observadores podem ter entendimentos significativamente diferentes sobre o passado com base em suas posições, com um acreditando que um começo existe e o outro não.

O artigo também explora a ideia do Cosmos como uma série de números inteiros positivos e negativos, sugerindo que se pode definir vários aspectos do Infinito e as conexões dentro dele. Essas considerações levam à noção de que o tempo pode ter um primeiro momento, permitindo-nos afirmar que o Cosmos começou, mesmo que as perspectivas sejam bastante diferentes.

Em outra seção, o artigo apresenta o Parâmetro Afim Generalizado, como uma maneira de falar sobre tempo e espaço sem depender de Métricas absolutas. Esse parâmetro ajudaria a determinar se houve um segmento finito da história do Cosmos.

Um ponto significativo levantado é se o Cosmos pode ter um segmento inicial finito que satisfaça certas condições. Várias ideias são apresentadas no artigo, cada uma ajudando a explorar a inter-relação sutil entre partículas, eventos e sua relação com o tempo.

Uma análise cuidadosa de modelos singulares de espaço-tempo sugere que as Condições de Direção e Fronteira são essenciais para entender como o Cosmos pode estar estruturado. Conclui que as ideias apresentadas podem ajudar a desvendar as camadas de compreensão sobre os começos do Cosmos.

No final das contas, o artigo enfatiza que o estudo do tempo e da natureza dos começos no Cosmos é complexo e multilayer. As bordas, métricas e implicações filosóficas estão interligadas, levando a uma compreensão que é tanto rica quanto desafiadora, convidando a mais exploração e reflexão sobre o que significa para o Cosmos ter um começo.

Fonte original

Título: On the Boundary of the Cosmos

Resumo: Intuitively, the totality of physical reality -- the Cosmos -- has a beginning only if (i) all parts of the Cosmos agree on the direction of time (the Direction Condition) and (ii) there is a boundary to the past of all non-initial spacetime points such that there are no spacetime points to the past of the boundary (the Boundary Condition). Following a distinction previously introduced by J. Brian Pitts, the Boundary Condition can be conceived of in two distinct ways: either topologically, i.e., in terms of a closed boundary, or metrically, i.e., in terms of the Cosmos having a finite past. This article proposes that the Boundary Condition should be posed disjunctively, modifies and improves upon the metrical conception of the Cosmos's beginning in light of a series of surprising yet simple thought experiments, and suggests that the Direction and Boundary Conditions should be thought of as more fundamental to the concept of the Cosmos's beginning than classical Big Bang cosmology.

Autores: Daniel Linford

Última atualização: 2023-08-24 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.13113

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.13113

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

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