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Civilizações em Diferentes Tipos de Universos

Uma análise de como civilizações podem se espalhar por vários modelos de universo.

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Você já se perguntou se a gente tá sozinho no universo? Essa pergunta já foi feita há séculos, desde a época em que os humanos começaram a olhar para as estrelas. Com a ideia de que nosso sol é só uma entre várias estrelas e que muitas dessas estrelas têm seus próprios sistemas solares, fica claro que a existência de vida fora do nosso planeta não pode ser ignorada. Provavelmente, tem muitos planetas na nossa galáxia, e talvez em outras também, que possam abrigar vida. Considerando que o universo tem cerca de 14 bilhões de anos, pode até ser que existam civilizações avançadas por aí, talvez até mais avançadas que a nossa.

Apesar dessa possibilidade intrigante, a gente ainda não encontrou provas sólidas de vida alienígena ou não fez contato com seres inteligentes de outros mundos. Uma razão pode ser que essas civilizações avançadas, se existirem, podem optar por não interferir na gente. Outra possibilidade é que os planetas que conseguem sustentar vida são bem raros, e as enormes distâncias entre eles tornam difícil descobrir ou se comunicar. Isso também significa que colonizar outros planetas e espalhar civilizações pelas estrelas seria um processo lento. Mesmo depois de bilhões de anos, a vida pode não ter tempo suficiente pra alcançar outros mundos habitáveis.

Esse estudo analisa a expansão das civilizações em uma versão simplificada do universo. A gente considera um universo onde todos os planetas são habitáveis e foca em quão rápido uma civilização consegue ocupar esses planetas ao longo do tempo. Pra explorar isso, usamos três tipos de universos como exemplos: estático (que não muda), um dominado por energia escura (uma força misteriosa que faz o universo expandir) e outro dominado por matéria (coisas como estrelas e galáxias).

Universo Estático

Imagina um universo estático com só planetas habitáveis. Nesse caso, a gente pode colocar aleatoriamente alguns desses planetas em uma área esférica. A civilização começa no centro dessa esfera e começa a se expandir pra fora. Veja como o processo funciona:

  1. Começa com um planeta 'vivo' no centro.
  2. O tempo começa em zero, e a contagem de planetas ocupados começa em um.
  3. A civilização se espalha do centro pro planeta mais próximo a uma velocidade constante.
  4. Cada vez que um novo planeta é ocupado, ele se torna uma fonte para mais disseminação pra planetas vizinhos.

No começo, a expansão é lenta porque há fontes limitadas de civilização. No entanto, à medida que mais planetas são ocupados, a velocidade de expansão começa a aumentar. Esse comportamento pode ser visualizado como uma curva que começa devagar, acelera e depois se estabiliza quando restam poucos planetas pra ocupar.

Esse padrão se assemelha ao que vemos em cenários do mundo real, como crescimento populacional ou a propagação de uma doença. A expansão da civilização nesse universo simples segue o mesmo modelo de crescimento visto em vários sistemas biológicos e químicos.

Universo Dominado por Energia Escura

Num universo afetado por energia escura, as coisas ficam mais complicadas. Aqui, o espaço em si tá se expandindo, fazendo com que as distâncias entre os planetas cresçam com o tempo. Por causa disso, vai demorar mais pra uma civilização alcançar planetas próximos comparado ao universo estático.

Quando você olha como os planetas são ocupados nesse tipo de universo, você vai perceber que os padrões permanecem semelhantes ao caso estático, mas o tempo pra ocupar cada planeta aumenta devido à expansão do universo. À medida que aumentamos a velocidade dessa expansão (que pode ser descrita por um número constante), notamos que chega um ponto em que nem todos os planetas podem ser alcançados porque eles estão se afastando muito rápido - mais rápido que a luz - e se tornam inalcançáveis.

A grande conclusão é que, embora as civilizações possam se espalhar, seu crescimento é dificultado em um universo dominado por energia escura por causa da rápida expansão. Inicialmente, a expansão segue um padrão semelhante ao do universo estático, mas à medida que a expansão acelera, ela se desvia do comportamento esperado.

Universo Dominado por Matéria

Agora, vamos considerar o universo dominado por matéria. Nesse cenário, a expansão do universo ainda tá rolando, mas não tão rápido quanto no caso da energia escura. Aqui, as condições iniciais podem ser semelhantes ao universo de energia escura, mas com o tempo, a taxa de expansão se torna mais lenta.

Como resultado, o tempo necessário pra ocupar planetas nesse universo tende a ser menor do que no universo dominado por energia escura. A civilização ainda vai demorar pra se espalhar e ocupar planetas, com padrões de novo se parecendo com o modelo de crescimento logístico. No entanto, ao contrário do universo de energia escura, a taxa de Colonização no universo dominado por matéria permanece finita, mesmo com o aumento do parâmetro de Hubble inicial (que tá relacionado à taxa de expansão).

De um jeito mais simples, isso significa que, desde que o universo dominado por matéria se expanda mais devagar, há uma maior chance de uma civilização alcançar e ocupar todos os planetas habitáveis, mesmo que eles comecem de uma distância significativa.

Resumo das Descobertas

Através desses diferentes tipos de universos, vemos vários comportamentos sobre como as civilizações podem ocupar planetas habitáveis.

  1. Em um universo estático, o crescimento segue um modelo clássico onde a taxa de ocupação começa devagar mas aumenta significativamente até atingir um máximo.

  2. Em um universo dominado por energia escura, a expansão desacelera a taxa em que os planetas podem ser ocupados, levando a um ponto em que alguns planetas se tornam inalcançáveis devido à maior distância.

  3. Em um universo dominado por matéria, uma civilização tem uma chance melhor de eventualmente ocupar todos os planetas porque a expansão é mais lenta do que no caso da energia escura, permitindo que todos os planetas sejam alcançados ao longo do tempo.

Implicações para Pesquisas Futuras

Embora este estudo use um modelo simplificado pra entender como as civilizações se espalham, tem muitas áreas pra explorar mais. Isso poderia incluir considerações sobre como a habitabilidade dos planetas pode mudar com o tempo, o potencial de civilizações morrerem e o que acontece quando várias civilizações tentam colonizar a mesma área do espaço.

Adicionar essas complexidades poderia fornecer uma imagem mais realista de como as civilizações poderiam se espalhar pelo universo. As descobertas desse estudo poderiam servir como base pra modelos mais complexos que investigam o potencial de vida e a dinâmica da expansão das civilizações de uma maneira mais nuançada.

Em conclusão, enquanto a gente reflete sobre nosso lugar no universo e a possibilidade de interagir com outras civilizações, esse estudo ilumina como a estrutura do universo poderia influenciar a disseminação da vida por sua vasta extensão. Cada tipo de universo - estático, dominado por energia escura e dominado por matéria - oferece insights únicos sobre o potencial de colonização e expansão das civilizações.

Fonte original

Título: Percolation of 'Civilisation' in a Homogeneous Isotropic Universe

Resumo: In this work, we consider the spread of a 'civilisation' in an idealised homogeneous isotropic universe where all the planets of interest are habitable. Following a framework that goes beyond the usual idea of percolation, we investigate the behaviour of the number of colonised planets with time, and the total colonisation time for three types of universes. These include static, dark energy-dominated, and matter-dominated universes. For all these types of universes, we find a remarkable fit with the Logistic Growth Function for the number of colonised planets with time. This is in spite of the fact that for the matter- and dark-energy dominated universes, the space itself is expanding. For the total colonisation time, $T$, the case for a dark energy-dominated universe is marked with divergence beyond the linear regime characterised by small values of the Hubble parameter, $H$. Not all planets in a spherical section of this universe can be 'colonised' due to the presence of a shrinking Hubble sphere. In other words, the recession speeds of other planets go beyond the speed of light making them impossible to reach. On the other hand, for a matter-dominated universe, while there is an apparent horizon, the Hubble sphere is growing instead of shrinking. This leads to a finite total colonisation time that depends on the Hubble parameter characterising the universe; in particular, we find $T\sim H$ for small $H$ and $T\sim H^2$ for large $H$.

Autores: Allan L. Alinea, Cedrix Jake C. Jadrin

Última atualização: 2023-08-27 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.06575

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.06575

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

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