Conectando Dialetos: Um Estudo Completo
Uma exploração das variações de linguagem nas comunidades de língua inglesa.
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Índice
A linguagem é um sistema composto por várias partes que funcionam juntas. Cada parte se conecta com outras, e essa rede nos ajuda a entender como diferentes Dialetos de uma língua, como o inglês, podem variar. A maioria das pessoas que estuda essas diferenças costuma olhar para uma parte específica da língua de cada vez, em vez de ver como isso se encaixa em um quadro maior. Essa abordagem pode levar a mal-entendidos sobre como os dialetos realmente funcionam.
Este artigo analisa como podemos estudar a variação da linguagem em diferentes comunidades de fala inglesa, examinando uma ampla gama de dialetos de vários lugares. Focando em informações de 49 Grupos de falantes de inglês em 16 países, nosso objetivo é ter uma visão mais clara de como os dialetos diferem e como essas diferenças estão conectadas.
A Importância de uma Visão Ampla
Ao olhar para as diferenças na linguagem, é importante considerar que todas as partes de uma língua estão conectadas. Por exemplo, ao comparar o inglês da Nova Zelândia com o inglês australiano, o que pode parecer uma pequena diferença em uma área pode ser parte de um padrão maior quando visto no contexto do sistema linguístico como um todo. Nossa pesquisa mostra que entender essas diferenças requer olhar para toda a estrutura da nossa Gramática, e não apenas componentes específicos.
Classificação de Dialetos
Desenvolvemos um método para classificar dialetos não apenas com base em algumas palavras ou frases, mas na gramática toda da língua. Esse método nos permite treinar modelos que conseguem prever de qual dialeto uma determinada frase vem com base nas estruturas gramaticais usadas. Dessa forma, conseguimos ver como vários dialetos se relacionam e quais são suas semelhanças e diferenças.
Principais Descobertas
A Gramática Completa é Melhor: Quando examinamos os dialetos como um todo, temos uma visão melhor do que se apenas olhássemos partes individuais. Muitas partes individuais da gramática podem mudar, mas não são tão eficazes em mostrar as diferenças dialetais quando vistas isoladamente. Isso quer dizer que, para entender bem as diferenças dialetais, precisamos considerar a rede maior da linguagem.
Variação entre Grupos: Diferentes partes da gramática variam em quanto mostram diferenças dialetais. Alguns grupos ajudam a ver bastante variação, enquanto outros fornecem pouca informação. Essa inconsistência significa que confiar apenas em algumas partes da gramática pode levar a uma compreensão incompleta.
Mudanças nas Relações de Semelhança: As relações entre os vários dialetos podem mudar dependendo de quais partes da gramática estamos observando. Essa descoberta sugere que focar apenas em algumas características pode criar uma imagem enganosa de como os dialetos se relacionam.
O Processo de Coleta de Dados
Coletamos informações de tweets em inglês de vários países. Esses dados das redes sociais fornecem um instantâneo do uso cotidiano da linguagem. Em vez de coletar dados de fontes formais ou ambientes cuidadosamente estruturados, usar tweets captura conversas reais e expressões casuais, permitindo que vejamos como as pessoas realmente usam a linguagem em suas vidas diárias.
A Importância de Amostras Balanceadas
Para garantir que nossos dados fossem representativos de diferentes dialetos, criamos amostras equilibradas. Isso significa que cada amostra continha uma mistura semelhante de tópicos e tipos de fala. Fazendo isso, reduzimos a chance de que Variações em nossos resultados fossem devido a diferenças nos tópicos que as pessoas estavam discutindo, em vez do dialeto em si.
Examinando Dialetos Regionais
Ao olhar para dialetos regionais, os classificamos em grupos maiores com base em áreas geográficas. Por exemplo, o inglês da América do Norte e o inglês da Oceania foram considerados dialetos regionais separados. Cada região foi avaliada com base em quão bem seu dialeto poderia ser previsto usando as estruturas gramaticais que coletamos.
Desempenho dos Modelos de Dialeto
Testamos o desempenho dos nossos modelos prevendo dialetos regionais e comparando-os com o uso real da linguagem nessas Regiões. Os resultados mostraram que os modelos podiam frequentemente prever o dialeto correto, demonstrando a eficácia da nossa abordagem. No entanto, ainda havia erros, especialmente entre dialetos muito próximos, o que reflete as semelhanças sutis entre eles.
Dialetos Nacionais
Depois de investigar os dialetos regionais, analisamos com mais detalhes os dialetos nacionais, observando como os dialetos funcionam em nível de país. Essa abordagem nos permitiu ver como as variações surgem com mais detalhes, particularmente entre países que compartilham conexões históricas ou sociais, como Canadá e Estados Unidos.
Maior Complexidade e Distribuição de Erros
Os modelos para dialetos nacionais eram mais difíceis de classificar do que os regionais devido às distinções mais finas entre os dialetos. Por exemplo, mesmo que o inglês canadense e o inglês americano sejam similares, nossos modelos ainda conseguiram identificar diferenças importantes entre eles. Vimos que os erros nas previsões costumavam ocorrer em pares de dialetos semelhantes, indicando onde suas estruturas se sobrepunham.
Dialetos Locais
Também examinamos dialetos locais dentro de países específicos. Essa análise aprofundada destacou como os dialetos locais podem ser intimamente relacionados e como suas variações podem ser sutis, mas significativas. Na América do Norte, por exemplo, distinguir entre dialetos locais provou ser desafiador devido às suas semelhanças.
Mapeando Dialetos Locais
Os dialetos locais foram mapeados usando dados geográficos para representar diferentes comunidades. Esses mapas mostraram como os dialetos podem mudar mesmo dentro de pequenas áreas. Por exemplo, examinar os dialetos locais em uma cidade pode revelar diferenças distintas em relação àquelas apenas alguns quilômetros de distância.
Descobertas sobre Variações Locais
O desempenho dos nossos modelos na previsão de dialetos locais mostrou que, enquanto algumas áreas podiam ser facilmente identificadas, outras se mostraram muito mais difíceis. Certos dialetos locais, como os do Meio-Oeste, foram particularmente desafiadores de distinguir devido às suas características compartilhadas.
Conclusão
Esta exploração sobre variação dialetal através das estruturas gramaticais revela vários pontos importantes. Primeiro, olhar para toda a rede gramatical é essencial para entender como os dialetos variam. Segundo, precisamos reconhecer a distribuição desigual das variações dentro da própria gramática. Por fim, as relações entre os dialetos podem diferir significativamente dependendo de quais partes gramaticais analisamos.
Ao estudar os dialetos de forma abrangente e não isolada, podemos obter uma compreensão mais completa das complexidades da variação linguística. Esta pesquisa ajuda a destacar o rico tecido de dialetos ao redor do mundo e enfatiza a interconexão entre linguagem e comunidade. Continuando a estudar a linguagem dessa forma, podemos aprofundar nossa apreciação pelas nuances que existem entre diferentes populações de fala inglesa.
Título: Syntactic Variation Across the Grammar: Modelling a Complex Adaptive System
Resumo: While language is a complex adaptive system, most work on syntactic variation observes a few individual constructions in isolation from the rest of the grammar. This means that the grammar, a network which connects thousands of structures at different levels of abstraction, is reduced to a few disconnected variables. This paper quantifies the impact of such reductions by systematically modelling dialectal variation across 49 local populations of English speakers in 16 countries. We perform dialect classification with both an entire grammar as well as with isolated nodes within the grammar in order to characterize the syntactic differences between these dialects. The results show, first, that many individual nodes within the grammar are subject to variation but, in isolation, none perform as well as the grammar as a whole. This indicates that an important part of syntactic variation consists of interactions between different parts of the grammar. Second, the results show that the similarity between dialects depends heavily on the sub-set of the grammar being observed: for example, New Zealand English could be more similar to Australian English in phrasal verbs but at the same time more similar to UK English in dative phrases.
Autores: Jonathan Dunn
Última atualização: 2023-09-21 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.11869
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.11869
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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