Manejo Eficaz da Dor para Fraturas de Tornozelo e Parte de Trás do Pé
Estudo analisa métodos de alívio da dor pra pacientes de cirurgia no tornozelo e parte de trás do pé.
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Índice
Lesões no tornozelo e na parte de trás do pé são comuns e podem dificultar a caminhada. Quando essas áreas são fraturadas, causa dor e limita o movimento. Tratar a dor antes e depois da cirurgia é importante, mas usar muita ou pouca medicação pode levar a problemas como reinternações no hospital e pacientes insatisfeitos. Ao escolher Analgésicos, a segurança do paciente também deve ser considerada. Normalmente, os pacientes recebem injeções para dor durante a estadia no hospital e trocam por comprimidos quando vão pra casa. É importante selecionar analgésicos que gerenciem a dor adequadamente e tenham poucos efeitos colaterais.
Conhecimento Atual sobre Controle da Dor
Tem pouca informação sobre as melhores formas de gerenciar a dor em fraturas de tornozelo e parte de trás do pé em adultos. Diretrizes de organizações de saúde recomendam usar paracetamol como a primeira opção para alívio da dor. Outros medicamentos podem ser adicionados com base no tipo e na localização da fratura. Para fraturas de tornozelo especificamente, o paracetamol é frequentemente recomendado primeiro. Se a dor continuar, a codeína ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser adicionados com cautela, especialmente para pacientes mais velhos. Em alguns casos, a morfina é dada quando a dor não é bem controlada.
Pesquisas têm analisado a criação de planos específicos de controle da dor para fraturas de tornozelo e pé. Alguns estudos mostraram que menos analgésicos ainda podem controlar a dor bem. Outros investigaram a satisfação dos pacientes e quão eficazes são os diferentes métodos de controle da dor.
Objetivo do Estudo
Esse estudo teve como objetivo ver quão bem funcionam os analgésicos comuns para pacientes que fizeram cirurgia para fraturas de tornozelo e parte de trás do pé. Queríamos descobrir quais medicamentos aliviam a dor de forma eficaz e segura para os pacientes que estão saindo do hospital e uma semana depois. Os resultados poderiam ajudar os médicos a escolher os analgésicos certos para seus pacientes.
Desenho do Estudo
Depois de obter as aprovações necessárias, o estudo começou em junho de 2022 e incluiu adultos que sofreram fraturas de tornozelo ou parte de trás do pé de junho de 2022 a julho de 2023. Aqueles que não puderam dar consentimento ou tiveram amputações não foram incluídos. Cada paciente deu consentimento por escrito antes de participar do estudo. Informação sobre os pacientes e os medicamentos que receberam na alta e uma semana depois foi coletada.
Para entender melhor os dados, analisamos as idades dos pacientes e registramos os níveis de dor usando uma escala simples, onde 0 significa sem dor e 10 significa dor severa. Os pacientes foram acompanhados após uma e duas semanas para checar os níveis de dor e quaisquer efeitos ruins dos medicamentos.
Resultados
Em quase um ano, 54 pacientes com fraturas de tornozelo ou parte de trás do pé participaram do estudo-46 tinham fraturas de tornozelo, 7 tinham fraturas da parte de trás do pé, e 1 tinha ambos. A maioria dos pacientes era do sexo masculino e a idade média era 46 anos. As razões comuns para as lesões foram quedas e acidentes de trânsito. Os níveis de dor registrados uma semana após a alta tiveram uma média de 3,2 e diminuíram para 2,0 na segunda semana.
Após uma semana, cerca de metade dos pacientes relataram não ter efeitos adversos dos analgésicos. No entanto, 54% experimentaram efeitos colaterais ou eventos adversos sérios. Na segunda semana, 70% relataram não ter problemas. Nenhuma morte foi registrada durante o estudo.
Observações sobre o Controle da Dor
Quando olhamos para os medicamentos dados aos pacientes, algumas combinações mostraram efeitos colaterais e controle ruim da dor. Por exemplo, uma combinação de paracetamol, tramadol e Diclofenaco resultou em vários pacientes experimentando efeitos colaterais junto com dor moderada. Outra mistura que incluía naproxeno, paracetamol e pregabalina também levou a dor moderada e efeitos colaterais.
Pacientes que tomaram paracetamol combinado com orfenadrina enfrentaram efeitos colaterais significativos e lutaram contra a dor. Uma combinação de celecoxibe e paracetamol funcionou melhor para o controle da dor, mas ainda causou alguns efeitos colaterais, como constipação e náusea.
Curiosamente, o uso de diclofenaco sozinho ou com paracetamol provou ser eficaz para o controle da dor, com a maioria dos pacientes relatando baixos níveis de dor.
Análise dos Efeitos Colaterais e Controle da Dor
O estudo examinou de perto diferentes métodos de controle da dor. Usar tramadol com paracetamol gerenciou a dor bem, mas teve alguns efeitos colaterais. Com o tempo, ficou claro que certas combinações eram mais seguras e mais eficazes do que outras.
Por exemplo, etoricoxibe combinado com paracetamol não teve efeitos colaterais e gerenciou a dor de forma eficaz. No entanto, misturar etoricoxibe com tramadol ou diclofenaco levou a efeitos colaterais sérios. Diclofenaco, quando administrado sozinho, teve bons resultados sem muitos efeitos nocivos.
Conclusão
Os achados destacam a importância de escolher as estratégias certas de controle da dor para pacientes com fraturas de tornozelo e parte de trás do pé. Algumas combinações comumente prescritas não foram eficazes no controle da dor e resultaram em efeitos colaterais prejudiciais. Por outro lado, combinações direcionadas como diclofenaco e paracetamol proporcionaram um melhor controle da dor com menos efeitos adversos.
Esse estudo informa os prestadores de saúde sobre o gerenciamento eficaz da dor, garantindo a segurança do paciente. Ao identificar quais medicamentos funcionam melhor juntos, os médicos podem melhorar os resultados para indivíduos se recuperando de fraturas de tornozelo e parte de trás do pé.
Limitações e Direções Futuras
Apesar de este estudo fornecer insights valiosos, ele tem algumas limitações. Foi realizado em um único hospital, o que pode limitar a aplicabilidade dos resultados. Pesquisas mais amplas em múltiplos centros ajudariam a confirmar essas descobertas.
Seguindo em frente, os pesquisadores devem continuar examinando como diferentes estratégias de controle da dor afetam a recuperação dos pacientes. Entender os efeitos colaterais específicos ligados a várias combinações de medicamentos ajudará a aprimorar o tratamento e garantir uma recuperação mais segura e confortável para os pacientes.
O estudo atual serve como um ponto de partida para melhores práticas de controle da dor em cuidados ortopédicos, especificamente para lesões no tornozelo e parte de trás do pé. Focando em tratamentos seguros e eficazes, os prestadores de saúde podem melhorar não apenas a qualidade do atendimento, mas também a experiência geral do paciente.
Título: Optimal and Safe Pain Management Approach in Ankle and Hindfoot Fractures: Improving Practitioner Decision
Resumo: BackgroundOver or sub-optimal analgesic treatment leads to undesired consequences and patient dissatisfaction. The study aims to assess the sub-optimal or optimal pain relief and safety of routinely prescribed oral analgesic(s) at discharge and 1-week post-discharge in ankle and foot fracture surgeries. MethodsThe ongoing prospective cohort study data on 54 ankle and hindfoot trauma fracture adult patients enrolled between June 2022 to July 2023 was analyzed. Post-surgery oral analgesics prescribed at hospital discharge and 1-week follow-up were stratified for assessing adverse events and pain (Visual Analogue Scale) at 1- and 2 weeks post-discharge. The relationship of age, gender, and comorbidity was analyzed by multiple logistic regression for adverse events and multiple linear regression for pain score. ResultsMedian pain scores at 1- and 2-week follow-ups were 3.2 (IQR=3.0) and 2 (IQR=2.0) respectively. Combinations of tramadol, acetaminophen with naproxen or diclofenac or orphenadrine; and naproxen, pregabalin, with acetaminophen seemed toxic with sub-optimal pain control. Similar results were for celecoxib combined with pregabalin and etoricoxib combined with diclofenac or tramadol. Acetaminophen alone was safe but occasionally showed intolerance. Etoricoxib or diclofenac alone or with acetaminophen was safe and showed better pain control in this cohort. A regression model was non-significant for a relationship between covariates and pain scores or adverse events. ConclusionCurrent data suggests that certain oral analgesics or their combinations are harmful with sub-optimal pain control while some are safe and effective. Choosing suitable analgesics or their combinations in specific fractures might reduce patient harm with optimal pain management.
Autores: Zehra Abdul Muhammad, T. Ahmad, Y. Mohib, R. Hussain, M. Umer
Última atualização: 2023-12-09 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.12.08.23299738
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.12.08.23299738.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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