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O Processo Intricado de Formação de Estrelas nas Galáxias

Uma visão geral de como as estrelas se formam e os fatores que influenciam esse processo.

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Índice

Os cientistas têm estudado como as estrelas se formam nas galáxias. Uma galáxia bem conhecida é a Via Láctea, que é a galáxia onde vivemos. O processo de formação de estrelas é complicado, e os pesquisadores usam simulações por computador para entender melhor isso. Essas simulações permitem que os cientistas testem diferentes teorias e vejam como elas se encaixam com o que observamos no universo.

Formação de Estrelas nas Galáxias

A formação de estrelas acontece em regiões de Gás e poeira nas galáxias. O gás nessas regiões pode ficar denso o suficiente para que as estrelas se formem. Quando gás suficiente se junta, pode colapsar sob sua própria gravidade, levando ao nascimento de novas estrelas. A quantidade de gás disponível e como ele se comporta são fatores importantes nesse processo.

Importância das Simulações

Simulações são ferramentas úteis que ajudam os pesquisadores a entender a formação de estrelas. Ao criar modelos de galáxias em um computador, os cientistas podem ajustar diferentes parâmetros como densidade do gás e temperatura. Isso ajuda a ver como essas mudanças afetam as taxas de formação de estrelas. Diferentes modelos podem levar a diferentes resultados, então os pesquisadores podem comparar suas simulações com observações reais para aprimorar seu entendimento.

O Papel do Gás

O gás é essencial para a formação de estrelas. Ele vem em diferentes formas, como hidrogênio neutro, hidrogênio molecular e hidrogênio atômico. Cada tipo tem propriedades únicas que influenciam como as estrelas se formam. Por exemplo, o hidrogênio molecular é o tipo mais frio e denso de gás, tornando-se um lugar ideal para novas estrelas.

Taxas de Formação de Estrelas

A taxa na qual as estrelas se formam é chamada de Taxa de Formação de Estrelas (SFR). Essa taxa pode mudar com base em vários fatores, como densidade do gás, temperatura e a presença de outros fenômenos astronômicos. Medir a SFR ajuda os pesquisadores a entender como as galáxias evoluem ao longo do tempo.

Observações Chave

Astrônomos observaram relações entre o gás presente nas galáxias e a taxa de formação de estrelas. Estudos mostraram que as galáxias tendem a formar estrelas de forma mais eficiente quando têm densidades de gás mais altas. Essas observações ajudam os cientistas a estabelecer uma conexão entre o conteúdo de gás e a formação de estrelas.

Comparando Diferentes Modelos

Diferentes modelos científicos têm suas próprias formas de estimar como as estrelas se formam. Alguns modelos usam regras básicas, enquanto outros consideram fatores mais complexos, como comportamento gravitacional e retroalimentação energética de estrelas já formadas. Comparando esses modelos com observações reais, os pesquisadores podem ver quais métodos oferecem as previsões mais precisas.

Testando Modelos de Formação de Estrelas

Para entender quais modelos funcionam melhor, os cientistas realizam uma variedade de testes. Eles ajustam os parâmetros em suas simulações e veem como essas mudanças afetam os resultados. Por exemplo, podem alterar a eficiência da formação de estrelas em seus modelos e observar como isso se alinha com as taxas observadas em galáxias reais.

Instabilidade Gravitacional

Um fator importante na formação de estrelas é a instabilidade gravitacional. Quando o gás se torna denso o suficiente, pode colapsar em estrelas devido à gravidade. Os cientistas usam diferentes critérios para determinar quando o gás é propenso a formar estrelas. Esses critérios ajudam a identificar as condições em que a formação de estrelas é mais provável de ocorrer.

Efeitos da Retroalimentação

Depois que as estrelas se formam, elas podem influenciar seu ambiente através de um processo chamado retroalimentação. As estrelas liberam energia em seus arredores, o que pode afetar o gás e a poeira próximos. Essa retroalimentação pode promover ou inibir a formação de estrelas. Entender essa retroalimentação é crucial para criar modelos realistas de formação de estrelas.

A Importância da Metalicidade

Metalicidade se refere à abundância de elementos em um gás. Diferentes Metalicidades podem mudar as propriedades físicas do gás, afetando quão facilmente ele pode esfriar e formar estrelas. Gás com metalicidade mais baixa pode ser mais quente e menos eficiente na formação de estrelas, enquanto metalicidade mais alta pode levar a um resfriamento mais eficiente, promovendo a formação de estrelas.

O Papel da Temperatura

A temperatura do gás também desempenha um papel significativo na formação de estrelas. Gás mais frio tende a ser mais denso e favorável à formação de estrelas. Em contraste, gás mais quente tem menos probabilidade de colapsar sob a gravidade. Os pesquisadores analisam como a temperatura influencia o processo de formação de estrelas em seus modelos.

Relações Observacionais

Ao longo dos anos, os astrônomos estabeleceram relações entre várias propriedades do gás e taxas de formação de estrelas. Essas relações, como a relação Kennicutt-Schmidt, revelam como a densidade do gás influencia a SFR. Observações em diferentes galáxias ajudam os cientistas a entender melhor essas relações.

Desafios nas Simulações

Enquanto as simulações são ferramentas poderosas, elas vêm com desafios. Por exemplo, a resolução das simulações determina quão precisamente podem representar processos físicos. Melhorar a resolução pode levar a modelos mais realistas, mas também requer mais poder computacional.

A Necessidade de Calibração

Calibração é o processo de ajustar modelos para corresponder às observações. Os pesquisadores precisam calibrar suas simulações para garantir que representem com precisão os fenômenos do mundo real. Isso pode envolver ajustes em parâmetros como eficiência de formação de estrelas ou energia de retroalimentação de explosões de supernovas.

Conclusão

A formação de estrelas nas galáxias é um processo complexo influenciado por muitos fatores, incluindo propriedades do gás, retroalimentação das estrelas e metalicidade. Simulações por computador são valiosas para explorar esse processo e testar diferentes modelos. Comparando essas simulações com observações, os cientistas continuam a aprimorar seu entendimento sobre como as estrelas se formam e evoluem dentro das galáxias.

Fonte original

Título: Tests of subgrid models for star formation using simulations of isolated disk galaxies

Resumo: We use smoothed-particle hydrodynamics simulations of isolated Milky Way-mass disk galaxies that include cold, interstellar gas to test subgrid prescriptions for star formation (SF). Our fiducial model combines a Schmidt law with a gravitational instability criterion, but we also test density thresholds and temperature ceilings. While SF histories are insensitive to the prescription for SF, the Kennicutt-Schmidt (KS) relations between SF rate and gas surface density can discriminate between models. We show that our fiducial model, with an SF efficiency per free-fall time of 1 per cent, agrees with spatially-resolved and azimuthally-averaged observed KS relations for neutral, atomic and molecular gas. Density thresholds do not perform as well. While temperature ceilings selecting cold, molecular gas can match the data for galaxies with solar metallicity, they are unsuitable for very low-metallicity gas and hence for cosmological simulations. We argue that SF criteria should be applied at the resolution limit rather than at a fixed physical scale, which means that we should aim for numerical convergence of observables rather than of the properties of gas labelled as star-forming. Our fiducial model yields good convergence when the mass resolution is varied by nearly 4 orders of magnitude, with the exception of the spatially-resolved molecular KS relation at low surface densities. For the gravitational instability criterion, we quantify the impact on the KS relations of gravitational softening, the SF efficiency, and the strength of supernova feedback, as well as of observable parameters such as the inclusion of ionized gas, the averaging scale, and the metallicity.

Autores: Folkert S. J. Nobels, Joop Schaye, Matthieu Schaller, Sylvia Ploeckinger, Evgenii Chaikin, Alexander J. Richings

Última atualização: 2023-09-24 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.13750

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.13750

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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