Digitalização 3D: Uma Nova Maneira de Identificar Insetos
A tecnologia de escaneamento 3D ajuda a identificar espécies de insetos, apoiando a pesquisa e a conservação.
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Índice
Os insetos são super importantes pro nosso planeta. Existem mais de um milhão de tipos de insetos conhecidos pelos humanos, mas tem muito mais esperando pra ser descoberto. Estima-se que a gente só identificou cerca de 15 a 20 por cento de todas as espécies de insetos. Os insetos oferecem serviços essenciais na natureza, como a polinização, que ajuda as plantas a se reproduzirem, e a reciclagem de nutrientes, que mantém nossos ecossistemas saudáveis. Mas, alguns insetos também podem espalhar doenças e agir como parasitas.
A imensidão de espécies de insetos significa que os cientistas precisam se esforçar pra identificar e descrever cada um. Esse processo é importante pra entender a Biodiversidade- a variedade de vida na Terra. Infelizmente, muitos Taxonomistas experientes (cientistas que se especializam em identificar espécies) estão se aposentando, e menos novos especialistas estão sendo treinados. Isso é um problema porque, sem taxonomistas habilidosos, fica mais difícil identificar e estudar as espécies de insetos. A mudança climática e as atividades humanas também estão colocando muitas espécies de insetos em risco, aumentando a necessidade de monitoramento e pesquisa.
Identificação
Uma Nova Abordagem praUm método inovador que pode ajudar na identificação de insetos se chama escaneamento fotogramétrico tridimensional (3D). Essa técnica permite que os cientistas criem modelos 3D detalhados de insetos rapidamente e a baixo custo. Comparado a métodos tradicionais como a microscopia eletrônica ou escaneamento Micro-CT, o Escaneamento 3D é mais fácil de usar e exige menos treinamento especializado. Também cria modelos que podem ser compartilhados digitalmente, reduzindo a necessidade de preservar e transportar espécimes físicos.
O escaneamento 3D já foi usado em várias áreas, incluindo o estudo de fósseis e a catalogação de diferentes tipos de insetos. Ao criar modelos 3D, os pesquisadores podem analisar características importantes dos insetos sem precisar manter amostras físicas. Isso pode ajudar a preservar os espécimes restantes enquanto ainda fornece acesso a pesquisadores que precisam examiná-los.
O Estudo de Pesquisa
Em um estudo recente, os pesquisadores queriam ver quão eficaz é o escaneamento 3D pra identificar insetos. Eles testaram a tecnologia escaneando 10 espécimes de insetos diferentes, escolhidos pra mostrar uma variedade de tamanhos e formas de corpo. Os espécimes incluíam vários grupos de insetos, como besouros, borboletas, moscas e gafanhotos. Os pesquisadores usaram um escâner Artec Micro, que produz modelos com alta definição.
Cada espécime foi preparado pra escaneamento sendo limpo e revestido com um spray especial pra reduzir o brilho. O processo de escaneamento envolveu rotacionar o escâner em torno do espécime e tirar várias imagens, que foram então unidas pra criar um modelo 3D completo. Os modelos finais foram avaliados por medidas corporais específicas, como comprimento, largura e volume.
Como funciona a Identificação
Pra identificar os insetos, os pesquisadores criaram uma chave baseada em características importantes que os cientistas usam pra categorizar diferentes grupos. Eles atribuíram notas a cada espécime, variando de zero (indeterminável) a cinco (espécie específica). O objetivo era determinar o nível taxonômico mais baixo que poderia ser identificado com confiança usando os modelos 3D.
Os pesquisadores plotaram diferentes medidas de tamanho corporal contra as notas de identificação pra descobrir quando a resolução das características se torna limitada. Eles descobriram que o escâner Artec poderia identificar a maioria dos espécimes no nível da família ou inferior, o que é considerado um padrão para monitorar ambientes de água doce. No entanto, alguns espécimes menores, como os percevejos de morcego e as moscas de morcego, não puderam ser identificados.
Resultados do Estudo
O estudo revelou que, dos 10 espécimes, sete puderam ser identificados até o nível da família ou melhor. Os insetos menores tiveram dificuldade em fornecer características distintas o suficiente, resultando em notas de identificação mais baixas. Limites de medidas corporais foram estabelecidos, com valores indicando o tamanho mínimo onde as características poderiam ser resolvidas de forma eficaz. Além disso, o estudo destacou limitações como a dificuldade em resolver detalhes finos, como áreas de pelos densos nos insetos.
Principais Conclusões
Os pesquisadores descobriram que o escâner 3D Artec resolveu efetivamente muitas características importantes necessárias para a identificação de insetos. Isso é valioso dado o número decrescente de taxonomistas. O estudo também apontou que, embora a tecnologia tenha vantagens significativas, ela tem limitações que precisam ser superadas-especialmente com insetos pequenos ou aqueles com características complexas.
O estudo sugere que pesquisas futuras devem expandir essas descobertas incluindo mais espécies de insetos de diferentes famílias pra ver como a tecnologia funciona em geral. Isso também ajudaria a construir um banco de dados de características que pode apoiar os esforços de identificação no futuro.
Receber imagens detalhadas de fotografias de alta resolução pode enriquecer ainda mais esses modelos e tornar o processo de identificação ainda melhor.
Comparando Tecnologias
Comparado a outros métodos de imagem de alta tecnologia, o escâner 3D Artec oferece vários benefícios. Ele permite que os usuários manipulem o modelo pra vê-lo de qualquer ângulo e dêem zoom pra examinar detalhes pequenos de perto. Além disso, é mais acessível pra comprar e operar, tem tempos de processamento menores e exige menos treinamento especializado do que seus concorrentes.
Os próximos passos pra melhorar essa técnica envolvem testes cegos onde os taxonomistas identificam espécimes usando esses modelos 3D sem conhecimento prévio do que estão vendo. Isso poderia refinar como o escâner é usado e demonstrar seu potencial pra aumentar a capacidade na identificação de espécies.
Avanços recentes incluem novas plataformas de escaneamento 3D de código aberto, que poderiam permitir comparações entre diferentes tecnologias pra ver qual funciona melhor pra identificar espécies.
Conclusão
A aplicação da tecnologia de escaneamento 3D na taxonomia de insetos mostra potencial. Ela não só oferece uma abordagem alternativa pra identificar espécies, mas também pode ajudar a lidar com as crescentes preocupações sobre a perda de expertise taxonômica. À medida que essa tecnologia continua a evoluir, ela tem o potencial de contribuir pra esforços de conservação, aumentar a conscientização sobre a biodiversidade dos insetos e apoiar a identificação de novas e raras espécies.
Ao empregar esses métodos e expandir a pesquisa, os cientistas podem trabalhar pra proteger a rica diversidade de insetos e garantir que eles continuem desempenhando seus papéis vitais em nossos ecossistemas.
Título: The potential applications of high-resolution 3D scanners in the taxonomic classification of insects
Resumo: The phenotypic classification of small biological specimens, such as insects, can be dependent on phenotypic features that are difficult to observe and communicate to others. Here, we evaluate how high-resolution 3D photogrammetric scanner technology can potentially allow such features to be resolved and visualised as a 3D models, which can then be shared as a taxonomical resource for species identification, as virtual type specimens, and for educational and public engagement purposes. We test the viability and limitations of this approach using specimens digitised with a Artec Micro scanner. Ten samples from unique species were mounted and scanned. The model outputs were evaluated against an identification key, which compiled diagnostic features for the specimens from the wider literature, to describe the specimens to the lowest taxonomic level possible. The results showed that six of the ten specimens could be identified to species level using the scans. Threshold values for body length and width were 10.7 mm and 4.4 mm respectively. Below these body dimensions important diagnostic features of specimens could not be resolved reliably. This result suggests that with current technology, 3D photogrammetric modelling is a viable method for taxonomic identification of a wide range of insect groups with larger body sizes. This approach opens up novel applications for species identification and data sharing among taxonomists, international field research, conservation efforts, and entomological outreach. However, the limitations of this approach to taxonomic identification must be considered depending upon the size of the specimen and its diagnostic features. Future developments in the technology and processing methods used may alleviate the constraints on body size exhibited in this study, widening the applications for smaller bodied specimens.
Autores: Cameron Joseph Peacock, W. Evans, S. J. Goodman, C. Hassall
Última atualização: 2024-06-18 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.06.17.599367
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.06.17.599367.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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