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# Física# Astrofísica das Galáxias

Novas Perspectivas sobre Núcleos Galácticos Ativos

Pesquisas revelam detalhes sobre a relação entre tamanho e luminosidade em AGNs.

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Os Núcleos Galácticos Ativos (AGNs) são regiões em galáxias que emitem uma quantidade tremenda de energia. Essa energia vem do material que cai em um buraco negro supermassivo (SMBH) no centro da galáxia. Entender os AGNs ajuda os pesquisadores a aprender mais sobre a formação e evolução das galáxias. Uma maneira de estudar os AGNs é através da relação tamanho-Luminosidade, que examina a relação entre o tamanho da área ao redor do buraco negro onde as linhas de emissão largas são produzidas e a luminosidade do AGN.

O Contexto Mais Amplo

Os AGNs vêm em vários tipos, e a região de linhas largas (BLR) é fundamental para determinar a massa do buraco negro. A BLR consiste em nuvens de gás que emitem tipos específicos de luz porque são aquecidas pela radiação do buraco negro. Medindo o tamanho dessa região e como ela se relaciona com o brilho do AGN, os cientistas conseguem obter insights sobre a massa do buraco negro.

Métodos de Observação

Usando instrumentos avançados como o instrumento GRAVITY localizado no Interferômetro do Very Large Telescope (VLTI), os pesquisadores conseguem medir o tamanho da BLR. A interferometria permite combinar a luz de diferentes telescópios para alcançar uma resolução mais alta, tornando possível observar detalhes que antes eram muito pequenos para ver. Este estudo focou em quatro AGNs do tipo 1: Mrk 509, PDS 456, Mrk 1239 e IC 4329A.

Principais Descobertas

Estrutura e Dinâmica da Região de Linhas Largas

Novas observações mostraram que a BLR tem uma estrutura complexa. Para Mrk 509 e PDS 456, a BLR parece ser influenciada por fortes fluxos de saída, o que significa que o gás está se afastando do buraco negro em vez de apenas orbitar ao redor dele. Em contraste, os outros dois alvos mostram um movimento mais estável, típico de um disco rotativo.

Relação Tamanho-Luminosidade

A relação entre o tamanho da BLR e a luminosidade do AGN não é simples. Estudos anteriores se basearam em mapeamento de reverberação, que leva mais tempo para coletar dados. Este estudo apresenta uma nova relação raio-luminosidade atualizada que incorpora dados das observações do GRAVITY. Mostra que o tamanho da BLR nem sempre corresponde às expectativas anteriores, especialmente em AGNs de maior luminosidade.

Cálculos da Massa do BH

As estimativas da massa do buraco negro para os alvos observados foram, em geral, consistentes com aquelas derivadas de outros métodos. Os métodos independentes de modelo usados neste estudo provaram ser eficazes para medir os fotocentros da BLR, permitindo cálculos confiáveis das massas dos buracos negros.

Deslocamentos Entre Fotocentros

Um resultado interessante do estudo foi a descoberta de deslocamentos entre o continuum de poeira quente e os fotocentros da BLR. Esses deslocamentos podem estar relacionados à luminosidade do AGN e podem ser devido à emissão assimétrica da poeira ao redor do buraco negro.

Importância de Entender os AGNs

Entender os AGNs e seus componentes, especialmente a BLR, pode iluminar uma série de processos astrofísicos. Os resultados deste estudo fornecem uma estrutura atualizada para estudar as massas dos buracos negros e a dinâmica do gás ao seu redor. Isso é crucial para melhorar nosso conhecimento sobre a evolução das galáxias e o papel dos Buracos Negros Supermassivos no universo.

Resumo dos Resultados

Esta pesquisa acrescenta ao corpo de trabalho focado em AGNs ao fornecer novas percepções sobre as propriedades da BLR e sua relação com as massas dos buracos negros. Os métodos usados aqui aprimoram nossa capacidade de medir essas propriedades com mais precisão e fornecem uma base para observações futuras. As descobertas destacam a necessidade de continuar a exploração dos AGNs e seu impacto na evolução cósmica.

Conclusão

O estudo dos AGNs, especialmente pela lente das observações interferométricas, nos permite desvendar os mistérios dos buracos negros e suas regiões circundantes. Com nossa compreensão aprimorada da relação tamanho-luminosidade e da dinâmica da BLR, podemos avançar na compreensão do papel significativo que esses fenômenos cósmicos desempenham na formação do universo. Pesquisas futuras com certeza levarão a ainda mais descobertas no campo da astrofísica, aprofundando nossa compreensão do cosmos.

Fonte original

Título: The size-luminosity relation of local active galactic nuclei from interferometric observations of the broad-line region

Resumo: By using the GRAVITY instrument with the near-infrared (NIR) Very Large Telescope Interferometer (VLTI), the structure of the broad (emission-)line region (BLR) in active galactic nuclei (AGNs) can be spatially resolved, allowing the central black hole (BH) mass to be determined. This work reports new NIR VLTI/GRAVITY interferometric spectra for four type 1 AGNs (Mrk 509, PDS 456, Mrk 1239, and IC 4329A) with resolved broad-line emission. Dynamical modelling of interferometric data constrains the BLR radius and central BH mass measurements for our targets and reveals outflow-dominated BLRs for Mrk 509 and PDS 456. We present an updated radius-luminosity (R-L) relation independent of that derived with reverberation mapping (RM) measurements using all the GRAVITY-observed AGNs. We find our R-L relation to be largely consistent with that derived from RM measurements except at high luminosity, where BLR radii seem to be smaller than predicted. This is consistent with RM-based claims that high Eddington ratio AGNs show consistently smaller BLR sizes. The BH masses of our targets are also consistent with the standard $M_\mathrm{BH}$-$\sigma_*$ relation. Model-independent photocentre fitting shows spatial offsets between the hot dust continuum and the BLR photocentres (ranging from $\sim$17 $\mu$as to 140 $\mu$as) that are generally perpendicular to the alignment of the red- and blueshifted BLR photocentres. These offsets are found to be related to the AGN luminosity and could be caused by asymmetric K-band emission of the hot dust, shifting the dust photocentre. We discuss various possible scenarios that can explain this phenomenon.

Autores: GRAVITY Collaboration, A. Amorim, G. Bourdarot, W. Brandner, Y. Cao, Y. Clénet, R. Davies, P. T. de Zeeuw, J. Dexter, A. Drescher, A. Eckart, F. Eisenhauer, M. Fabricius, H. Feuchtgruber, N. M. Förster Schreiber, P. J. V. Garcia, R. Genzel, S. Gillessen, D. Gratadour, S. Hönig, M. Kishimoto, S. Lacour, D. Lutz, F. Millour, H. Netzer, T. Ott, T. Paumard, K. Perraut, G. Perrin, B. M. Peterson, P. O. Petrucci, O. Pfuhl, M. A. Prieto, S. Rabien, D. Rouan, D. J. D. Santos, J. Shangguan, T. Shimizu, A. Sternberg, C. Straubmeier, E. Sturm, L. J. Tacconi, K. R. W. Tristram, F. Widmann, J. Woillez

Última atualização: 2024-01-15 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2401.07676

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2401.07676

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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