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# Física# Astrofísica solar e estelar

Insights sobre a explosão solar M8.7

Uma análise detalhada do evento de ejeção solar de 2 de outubro de 2022.

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Análise de explosão solarAnálise de explosão solarM8.7eventos de erupção solar.Estudo revela dinâmicas críticas dos
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Esse artigo fala sobre uma grande erupção solar, especificamente uma erupção M8.7, que rolou em 2 de outubro de 2022. A erupção estava ligada a uma explosão de filamento e a uma ejeção de massa coronal (CME). Os cientistas usaram diferentes tipos de dados luminosos pra estudar essa erupção como se estivessem olhando o Sol como uma estrela única.

O que é uma Erupção Solar?

Uma erupção solar é um estouro de energia súbito que vem da superfície do Sol. Essas erupções podem causar clareamento na atmosfera solar e geralmente são acompanhadas por outras atividades como explosões de filamentos e CMEs. As explosões de filamentos acontecem quando material do Sol é expelido pro espaço, levando a uma CME, que é uma grande liberação de plasma e campo magnético da coroa solar.

Métodos de Análise

Nesse estudo, os pesquisadores combinaram dados de diferentes instrumentos pra analisar como a erupção mudou ao longo do tempo. Eles usaram dados H-alfa do Imager de Doppler de Dinâmica Solar e dados de ultravioleta extremo (EUV) do Experimento de Variabilidade de Ultravioleta Extremo.

Observações Antes da Erupção

A região ativa onde a erupção aconteceu já estava sendo monitorada antes do evento. Os dados H-alfa começaram a mostrar sinais de mudanças bem antes da erupção. Quando a erupção começou, ela atingiu um pico rapidamente, mostrando um clareamento significativo tanto nos dados H-alfa quanto nos dados EUV.

A Erupção

Durante a erupção, os dados H-alfa revelaram sinais de material sendo empurrado pra longe do Sol em altas velocidades. Isso foi observado como um desvio pro azul no espectro de luz, indicando que o material estava se movendo em direção ao observador. Ao mesmo tempo, os dados EUV mostraram clareamento enquanto o material expulso interagia com o ambiente ao redor.

A energia liberada pela erupção fez a atmosfera do Sol esquentar bastante. Como resultado, o material sendo expelido do Sol foi aquecido a uma temperatura muito alta, permitindo que fosse detectado em outras comprimentos de onda.

Observações Pós-Erupção

Depois do pico da erupção, os dados H-alfa mostraram sinais de desvio pro vermelho, que indicam que parte do material estava caindo de volta pro Sol. Isso geralmente é associado ao que acontece depois de uma erupção, já que material mais frio flui de volta pro Sol ao longo de laços magnéticos.

Os dados EUV também mostraram mudanças durante essa fase, confirmando que os laços pós-erupção estavam se formando e esfriando ao longo do tempo. Esses laços são estruturas onde os materiais ficam contidos depois de serem expelidos da superfície solar.

O Papel da Temperatura

O estudo ressaltou que as erupções solares consistem em materiais que existem em diferentes temperaturas. A luz H-alfa tá associada a regiões mais frias, enquanto a luz EUV tá ligada a regiões mais quentes. A observação simultânea desses diferentes tipos de luz durante a erupção permitiu que os cientistas vissem como a explosão rolou em várias temperaturas.

Observar tanto os dados H-alfa quanto os EUV deu uma visão mais completa da erupção e de suas dinâmicas. Por exemplo, mesmo quando os sinais H-alfa começaram a desaparecer após a erupção inicial, os sinais EUV continuaram fortes, indicando atividade em andamento.

Importância pra Pesquisa Estelar

Essa pesquisa não é só relevante pra entender erupções solares, mas também pra estudar fenômenos similares em outras estrelas. As técnicas desenvolvidas nessa análise podem ajudar os cientistas a aprender mais sobre como erupções e outras atividades em estrelas distantes se comportam.

As erupções estelares também podem ter efeitos significativos em quaisquer planetas que orbitem essas estrelas, parecido com como as erupções solares afetam a Terra. Compreender a dinâmica dessas erupções pode dar insights sobre a potencial habitabilidade de planetas ao redor de outras estrelas.

Conclusão

Usando dados de múltiplos instrumentos e estudando a erupção M8.7, os cientistas ganharam insights valiosos sobre a mecânica das erupções solares. A combinação das observações H-alfa e EUV ajudou a ilustrar as várias estruturas de temperatura envolvidas na erupção e suas consequências. Estudos assim são essenciais pra avançar nosso conhecimento sobre física solar e suas implicações em outros corpos celestes.

Fonte original

Título: Multiwavelength Sun-as-a-star Analysis of the M8.7 Flare on 2022 October 2 Using H$\alpha$ and EUV Spectra Taken by SMART/SDDI and SDO/EVE

Resumo: This paper presents a multiwavelength Sun-as-a-star analysis of the M8.7 flare on 2022 October 2, which were associated with a filament eruption and the following coronal mass ejection. The Sun-as-a-star analysis was performed using H$\alpha$ data taken by Solar Dynamics Doppler Imager on board the Solar Magnetic Activity Research Telescope at Hida Observatory, Kyoto University and full-disk integrated extreme ultraviolet (EUV) spectra taken by the Extreme ultraviolet Variability Experiment (EVE) on board the Solar Dynamics Observatory. The Sun-as-a-star H$\alpha$ spectra showed blueshifted absorption corresponding to the filament eruption. Furthermore, the EVE O {\sc v} 629.7 {\AA} spectra showed blueshifted brightening, which can also be attributed to the filament eruption. Even when the blueshifted absorption became almost invisible in the Sun-as-a-star H$\alpha$ spectra, the O {\sc v} blueshifted brightening up to $-400$ km s$^{-1}$ was still clearly visible. This result indicates that even when the shifted components--which are expected to originate from stellar eruptions--become almost invisible in the spatially integrated stellar H$\alpha$ spectra, the erupting materials may still be present and observable in EUV spectra. Additionally, the Sun-as-a-star H$\alpha$ and O {\sc v} spectra exhibited redshifted absorption and brightening, respectively, during the decay phase of the flare. These components probably originate from the post-flare loops, providing clues for the multi-temperature nature of the post-flare loops in the spatially integrated observation. Our Sun-as-a-star results suggest that the combination of H$\alpha$ and EUV lines allows the investigation of the multi-temperature structure and temporal development of stellar active phenomena even in spatially integrated spectra.

Autores: Takato Otsu, Ayumi Asai

Última atualização: 2024-02-01 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2402.00589

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2402.00589

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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