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# Física# Astrofísica das Galáxias# Cosmologia e Astrofísica Não Galáctica

Estudando Galáxias Através de Ondas de Rádio

Descubra como as ondas de rádio ajudam a gente a entender a formação e evolução das galáxias.

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Galáxias e Ondas de RádioGaláxias e Ondas de Rádioda formação de galáxias.Como as ondas de rádio revelam segredos
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Galáxias são sistemas enormes de estrelas, gás, poeira e matéria escura. Uma forma de entender as galáxias é estudando quão brilhantes elas são em ondas de rádio. Esse brilho pode nos contar muito sobre como essas galáxias formam estrelas e as atividades que rolam dentro delas.

O que é a Função de Luminosidade de Rádio?

A Função de Luminosidade de Rádio (RLF) mede quantas galáxias brilham com um certo nível de brilho em ondas de rádio a distâncias específicas de nós. Analisando a RLF, os cientistas podem aprender sobre a evolução das galáxias ao longo do tempo. O foco principal são as Galáxias formadoras de estrelas, que estão criando novas estrelas ativamente.

Usando Modelos para Simular o Comportamento das Galáxias

Para entender como as galáxias evoluem, os cientistas montam vários modelos. Um tipo é um modelo semi-analítico que combina teorias sobre como as galáxias se formam e crescem. Esses modelos ajudam a simular o que a gente espera ver no universo.

Uma parte crucial da modelagem das galáxias é olhar como os campos magnéticos se comportam dentro delas. Os campos magnéticos podem influenciar o movimento de gás e poeira, que são essenciais para a formação de estrelas.

Ondas de Rádio e Raios Cósmicos

As estrelas emitem energia de várias formas, incluindo ondas de rádio. Nas galáxias formadoras de estrelas, uma boa parte dessa energia de rádio vem de raios cósmicos, que são partículas de alta energia se movendo a grandes velocidades. Quando esses raios cósmicos interagem com os campos magnéticos de uma galáxia, eles produzem emissão de sincrotron, um tipo de onda de rádio.

Observando Estruturas de Galáxias

À medida que as galáxias formam novas estrelas, elas acumulam gás e poeira. Esses materiais formam diferentes estruturas como discos e protuberâncias. Entender como essas estruturas se desenvolvem ajuda os cientistas a aprender sobre os tipos de galáxias que observamos hoje.

Como Medimos o Brilho no Universo

Para medir o brilho das galáxias em ondas de rádio, os pesquisadores usam radiotelescópios. Eles coletam dados de várias galáxias em diferentes distâncias. O objetivo é entender como o brilho dessas galáxias muda dependendo de quão longe elas estão de nós.

O Papel dos Campos Magnéticos

Os campos magnéticos têm um papel essencial na evolução das galáxias. A força e a estrutura desses campos podem impactar vários processos, incluindo a formação de estrelas. Geralmente, existem dois tipos de campos magnéticos nas galáxias: campos de larga escala que são mais uniformes e campos de pequena escala que são mais emaranhados.

Por Que o Redshift É Importante

Redshift se refere a como a luz muda à medida que as coisas se afastam de nós. No contexto das galáxias, à medida que elas se expandem, conseguimos observar luz que foi emitida há muito tempo. Isso permite que os cientistas estudem galáxias em diferentes idades e entendam como elas evoluem ao longo do tempo.

Diferenças no Comportamento das Galáxias em Várias Distâncias

Ao estudar galáxias em diferentes Redshifts, os pesquisadores descobriram que as propriedades das galáxias mudam. Por exemplo, galáxias que se formaram mais cedo no universo tendem a ter estruturas e comportamentos diferentes das que vemos hoje.

A Importância da Turbulência

O movimento do gás dentro das galáxias não é suave; ele pode ser turbulento. Essa turbulência pode influenciar como as estrelas se formam e como os campos magnéticos se comportam. Ao estudar a turbulência, os cientistas podem entender mais sobre os processos de energia que acontecem nas galáxias.

Coletando Dados Através de Observações

Os pesquisadores dependem de dados observacionais para validar seus modelos. Esses dados podem vir de pesquisas que medem a luminosidade de rádio das galáxias a diferentes distâncias. Comparar previsões dos modelos com observações reais ajuda a refinar nossa compreensão do comportamento das galáxias.

A Conexão Entre Formação de Estrelas e Luminosidade em Rádio

Há uma conexão forte entre quantas estrelas estão se formando em uma galáxia e quão brilhante ela é em ondas de rádio. Quando as taxas de formação de estrelas aumentam, os pesquisadores geralmente veem um aumento na luminosidade de rádio.

Galáxias Formadoras de Estrelas e Suas Características

As galáxias formadoras de estrelas costumam ser categorizadas com base em sua forma e na taxa com que criam estrelas. Galáxias espirais, como a Via Láctea, são ótimos exemplos de galáxias formadoras de estrelas. Essas galáxias têm estruturas bem definidas, incluindo espirais, que as tornam facilmente reconhecíveis.

Como as Galáxias Alimentam Sua Formação Estelar?

As galáxias ganham novos materiais através de interações com o que está ao redor. Gás e poeira de galáxias próximas podem cair em uma galáxia, fornecendo novos materiais para a formação de estrelas. Além disso, os processos dentro das galáxias, como supernovas, também podem contribuir para a entrada de material.

Entendimento Atual e Direções Futuras

Os cientistas continuam a aperfeiçoar seus modelos e melhorar suas técnicas de observação. Avanços futuros em radiotelescópios permitirão observações ainda mais profundas, permitindo que os pesquisadores estudem galáxias mais fracas e aquelas a maiores distâncias.

Conclusão

A função de luminosidade de rádio é uma ferramenta poderosa para entender a formação e a evolução das galáxias. Ao combinar modelos teóricos com dados observacionais, os cientistas estão montando o quebra-cabeça complexo de como as galáxias evoluem pelo universo. Essa pesquisa em andamento é a chave para desvendar muitos mistérios sobre nosso bairro cósmico.

Fonte original

Título: Understanding the radio luminosity function of star-forming galaxies and its cosmological evolution

Resumo: We explore the redshift evolution of the radio luminosity function (RLF) of star-forming galaxies using GALFORM, a semi-analytic model of galaxy formation and a dynamo model of the magnetic field evolving in a galaxy. Assuming energy equipartition between the magnetic field and cosmic rays, we derive the synchrotron luminosity of each sample galaxy. In a model where the turbulent speed is correlated with the star formation rate, the RLF is in fair agreement with observations in the redshift range $0 \leq z \leq 2$. At larger redshifts, the structure of galaxies, their interstellar matter and turbulence appear to be rather different from those at $z\lesssim2$, so that the turbulence and magnetic field models applicable at low redshifts become inadequate. The strong redshift evolution of the RLF at $0 \leq z \leq 2$ can be attributed to an increased number, at high redshift, of galaxies with large disc volumes and strong magnetic fields. On the other hand, in models where the turbulent speed is a constant or an explicit function of $z$, the observed redshift evolution of the RLF is poorly captured. The evolution of the interstellar turbulence and outflow parameters appear to be major (but not the only) drivers of the RLF changes. We find that both the small- and large-scale magnetic fields contribute to the RLF but the small-scale field dominates at high redshifts. Polarisation observations will therefore be important to distinguish these two components and understand better the evolution of galaxies and their nonthermal constituents.

Autores: Charles Jose, Luke Chamandy, Anvar Shukurov, Kandaswamy Subramanian, Luiz Felippe S. Rodrigues, Carlton M. Baugh

Última atualização: 2024-06-11 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2402.15099

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2402.15099

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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