Novas Ideias sobre Galáxias Quietas e Poeira
Estudos recentes mostram níveis surpreendentes de poeira em galáxias quiescentes, mesmo com a formação de estrelas parada.
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Índice
- Entendendo Poeira e Gás Frio
- História das Galáxias Quiescentes
- O Papel do SIMBA no Estudo das QGs
- Principais Descobertas sobre a Abundância de Poeira nas QGs
- Explorando Diferentes Tipos de QGs
- Quenching Rápido vs. Lento
- O Impacto dos Núcleos Galácticos Ativos (AGN)
- O Papel das Fusões no Conteúdo de Poeira
- Fusões Maiores e Menores
- A Jornada das QGs por Diferentes Fases
- A Relação Entre Poeira e Gás
- Implicações da Retenção de Poeira
- Importância do Ambiente
- Diferenças em Aglomerados e Campos
- Direções Futuras na Pesquisa
- Conclusão
- Fonte original
No universo, tem vários tipos de galáxias. Um tipo é chamado de Galáxias Quiescentes (QGs). Essas galáxias têm estrelas mais velhas e pouca ou nenhuma formação de novas estrelas rolando. Isso é diferente das galáxias formadoras de estrelas, que estão sempre criando novas estrelas. As QGs geralmente são vistas como carentes de Poeira e gás. Mas, descobertas recentes mostram que algumas QGs, especialmente as que estão longe (com alto redshift), têm bastante poeira e Gás Frio.
Entendendo Poeira e Gás Frio
A poeira nas galáxias tem um papel crucial no desenvolvimento delas. É feita de partículas minúsculas e é importante para vários processos, como esfriar o gás, ajudar na formação de novas estrelas e absorver e reemitir luz. O gás frio é o ingrediente principal para fazer estrelas. Quando uma galáxia para de formar novas estrelas, essa mudança é chamada de "quenching".
História das Galáxias Quiescentes
Com o tempo, os cientistas tentaram entender como as QGs evoluem e o que acontece com a poeira e o gás delas enquanto passam de uma fase ativa de formação de estrelas pra uma fase de "quenching". Acreditava-se que a poeira e o gás desapareciam rápido depois que a formação de estrelas parava, mas novas pesquisas desafiam essa ideia.
O Papel do SIMBA no Estudo das QGs
Pra explorar a história da poeira e do gás frio nas QGs, os pesquisadores usam simulações de computador chamadas SIMBA. Essas simulações ajudam a rastrear como as galáxias mudam ao longo do tempo, incluindo como ganham ou perdem poeira e gás. O SIMBA fornece um modelo de como a poeira se forma, cresce e é destruída nas galáxias.
Principais Descobertas sobre a Abundância de Poeira nas QGs
Presença de Poeira: Contrariando crenças anteriores, muitas QGs têm uma quantidade significativa de poeira. Essa poeira pode ser reabastecida por processos internos mesmo depois que a formação de estrelas parou.
Processos de Quenching: Diferentes mecanismos fazem as galáxias pararem de formar estrelas. Esses mecanismos não afetam a poeira e o gás da mesma forma ou no mesmo tempo.
Crescimento da Poeira: Nas QGs, partículas de poeira pequenas podem se agregar para formar grãos maiores, o que ajuda a manter os níveis de poeira mesmo sem nova formação de estrelas.
Influência Ambiental: O ambiente ao redor de uma galáxia (como estar em um aglomerado ou isolada) pode afetar bastante como a poeira e o gás se comportam.
Explorando Diferentes Tipos de QGs
Os pesquisadores categorizam as QGs com base na rapidez com que pararam de formar estrelas. Algumas galáxias "quencham" rápido por causa de forças fortes, enquanto outras fazem isso de forma mais gradual.
Quenching Rápido vs. Lento
Galáxias que param de formar estrelas rapidinho são chamadas de QGs rápidas, enquanto as que demoram mais são chamadas de QGs lentas. O tempo de quenching pode variar bastante, com algumas galáxias levando só milhões de anos e outras, até bilhões.
Núcleos Galácticos Ativos (AGN)
O Impacto dosOs Núcleos Galácticos Ativos (AGN) são regiões em algumas galáxias onde estão buracos negros supermassivos. Esses buracos negros podem influenciar a matéria ao redor, incluindo poeira e gás. AGN podem aumentar as temperaturas e afetar como a poeira se forma e sobrevive.
O Papel das Fusões no Conteúdo de Poeira
Quando galáxias interagem e se fundem, elas podem trocar materiais, incluindo poeira. Essas fusões são particularmente importantes para entender como algumas QGs mantêm seus níveis de poeira.
Fusões Maiores e Menores
As fusões podem ser categorizadas como maiores (quando duas galáxias grandes se juntam) ou menores (uma galáxia pequena se fundindo com uma maior). Fusões menores são especialmente significativas para as QGs, pois podem trazer material novo, incluindo poeira.
A Jornada das QGs por Diferentes Fases
A evolução das QGs pode ser dividida em fases chave:
- Fase de Formação: É quando a galáxia aparece pela primeira vez.
- Fase de Máxima Formação Estelar: A galáxia atinge seu ponto máximo de formação de estrelas.
- Fase de Quenching: O período em que a formação de estrelas para.
- Fase de Gás Removido: O estágio em que a galáxia tem muito pouco gás frio restante.
A Relação Entre Poeira e Gás
A relação entre poeira e gás nas QGs é complexa. Enquanto a poeira pode diminuir com o gás, os processos de reposição da poeira podem operar de forma independente. Pesquisas indicam que as QGs podem reter poeira por longos períodos após parar a formação de estrelas.
Implicações da Retenção de Poeira
Ter poeira nas QGs tem implicações para como entendemos as galáxias e seu desenvolvimento. Isso desafia a visão de que, uma vez que uma galáxia para de formar estrelas, ela também perde sua poeira e gás.
Importância do Ambiente
O ambiente local de uma galáxia, seja em um aglomerado denso ou isolada no campo, desempenha um papel crucial na sua evolução. Aglomerados podem remover poeira e gás de forma mais eficaz do que as galáxias mais isoladas.
Diferenças em Aglomerados e Campos
Galáxias em aglomerados frequentemente mostram uma diminuição mais rápida de poeira em comparação com aquelas localizadas em áreas menos densas. Isso pede uma visão mais sutil de como as galáxias evoluem com base em seus ambientes.
Direções Futuras na Pesquisa
Com a melhoria das ferramentas para observar galáxias distantes, há uma necessidade de aprimorar nossa compreensão de como as QGs se comportam. O envolvimento de instrumentos como o Telescópio Espacial James Webb (JWST) e o Atacama Large Millimeter Array (ALMA) pode ajudar a fornecer imagens mais claras da poeira e do gás nessas galáxias.
Conclusão
O estudo das galáxias quiescentes, especialmente sobre sua poeira e gás, é um campo em evolução. Descobertas mostram que as QGs podem reter uma quantidade considerável de poeira e que os processos que influenciam a retenção e crescimento da poeira são complexos e multifacetados. Entender esses mecanismos será essencial para futuras pesquisas que busquem desvendar os ciclos de vida das galáxias e seus materiais interestelares.
Título: Tracing the evolutionary pathways of dust and cold gas in high-z quiescent galaxies with SIMBA
Resumo: Recent discoveries of copious amounts of dust in quiescent galaxies (QGs) at high redshifts ($z\gtrsim 1-2$) challenge the conventional view that these objects have poor interstellar medium (ISM) in proportion to their stellar mass. We use the SIMBA cosmological simulation to explore the evolution of dust and cold gas content in QGs in relation to the quenching processes affecting them. We track the changes in the ISM dust abundance across the evolutionary history of QGs identified at $0 \lesssim z \lesssim2$ in the field and cluster environments. The QGs quench via diverse pathways, both rapid and slow, and exhibit a wide range of times elapsed between the quenching event and cold gas removal (from $\sim650$ Myr to $\sim8$ Gyr). We find that quenching modes attributed to the feedback from active galactic nuclei (AGN) do not affect dust and cold gas within the same timescales. Remarkably, QGs may replenish their dust content in the quenched phase primarily due to internal processes and marginally by external factors such as minor mergers. The key mechanism for re-formation of dust is prolonged grain growth on gas-phase metals, it is effective within $\sim100$ Myr after the quenching event, and rapidly increases the dust-to-gas mass ratio in QGs above the standard values ($\delta_{\rm DGR}\gtrsim1/100$). As a result, despite heavily depleted cold gas reservoirs, roughly half of QGs maintain little evolution in their ISM dust with stellar age within the first 2 Gyr following the quenching. Overall, we predict that relatively dusty QGs ($M_{\rm dust}/M_{\star}\gtrsim10^{-3}-10^{-4}$) arise from both fast and slow quenchers, and are prevalent in systems of intermediate and low stellar masses ($9
Autores: G. Lorenzon, D. Donevski, K. Lisiecki, C. Lovell, M. Romano, D. Narayanan, R. Davé, A. Man, K. E. Whitaker, A. Nanni, A. Long, M. M. Lee, Junais, K. Małek, G. Rodighiero, Q. Li
Última atualização: 2024-04-16 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2404.10568
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2404.10568
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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