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# Física# Astrofísica solar e estelar

Novas Ideias sobre a Coroa Solar e Atividade Solar

A pesquisa jogou uma luz sobre o comportamento complexo da coroa do Sol durante o Ciclo Solar 24.

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O Sol tem uma camada chamada corona, que é sua atmosfera externa. Essa camada é bem diferente do que a gente vê na superfície do Sol. Ela é feita de plasma quente e é influenciada por campos magnéticos. Esses campos magnéticos carregam energia e podem ficar emaranhados. Entender como essa energia muda ao longo do tempo é muito importante pra saber mais sobre a atividade solar, especialmente durante os ciclos de atividade solar.

Entendendo a Corona

A corona não é só uma área calma; ela tá cheia de energia e complexidade. Os campos magnéticos na corona nem sempre são estáveis, e podem mudar por causa de vários fatores. Os cientistas estudam essas mudanças pra entender melhor atividades solares como explosões solares e ejeções de massa coronal, que podem afetar a Terra.

O Ciclo Solar

O Sol passa por períodos de alta e baixa atividade, conhecidos como Ciclos Solares. Cada ciclo dura cerca de 11 anos e é marcado por mudanças nas manchas solares, explosões solares e outros fenômenos solares. O Ciclo Solar 24 aconteceu de 2010 a 2019 e foi um período importante pra estudar a corona e suas propriedades magnéticas.

O Comportamento Magnético da Corona

Um dos principais focos dos pesquisadores é como os campos magnéticos da corona se comportam ao longo do ciclo solar. A corona tem regiões de campos magnéticos que são fechados e outras que são abertas. Os campos abertos podem voltar facilmente a um estado relaxado, enquanto os campos fechados conseguem reter mais energia porque estão amarrados nas duas extremidades.

Energia na Corona

A energia na corona pode se acumular por causa dos movimentos na superfície do Sol, como o surgimento de novas Regiões Ativas. Essas regiões podem se torcer e criar formas magnéticas complexas. A energia pode aumentar durante os períodos de alta atividade solar, levando a mais explosões solares e ejeções.

Fatores que Afetam o Acúmulo de Energia

Alguns fatores principais impedem o acúmulo infinito de energia na corona:

  1. Expansão das Arcadas Coronal: À medida que os campos magnéticos são cortados, eles podem se expandir e se abrir, liberando energia de volta a um estado relaxado.

  2. Reconexão Magnética: Correntes fortes podem se formar e permitir que os campos magnéticos se reorganizem, o que pode levar à perda de energia através do aquecimento.

  3. Erupções: Se os campos magnéticos se torcerem ou esticarem demais, eles podem entrar em erupção, liberando energia e afetando as camadas externas do Sol.

Observando a Atividade Solar

Os pesquisadores acompanham a atividade solar por meio de manchas solares, explosões solares e ejeções de massa. Esses eventos normalmente seguem os números de manchas solares, já que a maioria da atividade vem de regiões ativas no Sol. Monitorar como a energia é armazenada e liberada na corona ao longo do ciclo solar ajuda a prever essas atividades.

Examinando o Ciclo Solar 24

Durante o Ciclo Solar 24, os cientistas modelaram o comportamento magnético da corona para entender melhor as mudanças de energia. Os resultados mostraram que a helicidade magnética sem sinal (uma medida da complexidade do Campo Magnético) era cerca de dez vezes maior no máximo solar do que no mínimo. A energia magnética livre também aumentou significativamente durante o ciclo.

A Importância das Regiões Ativas

As regiões ativas no Sol são cruciais pra determinar como a energia se comporta na corona. Essas regiões deveriam surgir idealmente com alguma helicidade (torção) pra permitir mais interações magnéticas. Se elas não surgirem com helicidade, os padrões esperados de erupções e liberação de energia podem ser diferentes.

Métodos Usados para Modelagem

Os pesquisadores usaram modelos simplificados pra estimar o comportamento da corona. Esses modelos ajudam a simular como os campos magnéticos interagem com base nos movimentos da superfície e no surgimento de novas regiões ativas. Usando essa abordagem, eles puderam ver como a energia e a helicidade evoluíram ao longo do ciclo.

O Papel de Diferentes Modelos

Existem vários modelos usados pra estudar a corona, cada um fornecendo diferentes insights. Modelos tradicionais assumem que o campo magnético é isento de correntes, mas novos modelos permitem previsões mais realistas ao incluir correntes. Esses modelos ajudam a mostrar como a corona reage sob várias condições.

Observações da Corona

A corona não se comporta como um fluido simples. Em vez disso, ela abriga estruturas como canais de filamentos e laços magnéticos torcidos. A presença dessas estruturas dá evidências indiretas da natureza dinâmica do campo magnético coronal.

A Conexão Entre Energia e Helicity

A relação entre energia livre e helicidade também é crítica. À medida que a energia livre aumenta, a helicidade tende a aumentar também. Isso significa que regiões com mais torção do campo magnético podem reter mais energia, que pode eventualmente ser liberada durante eventos solares.

O Que Aprendemos com o Estudo

O estudo do Ciclo Solar 24 forneceu insights valiosos sobre o comportamento da corona. Confirmou que os picos de energia acontecem durante períodos específicos de atividade e ligou esses picos ao surgimento de regiões ativas. As descobertas sugerem que as propriedades das regiões em formação impactam significativamente a atividade solar.

Medições de Energia

Pra medir as variações de energia na corona, os pesquisadores mediram a energia magnética geral em vários intervalos ao longo do ciclo. Eles monitoraram como a energia magnética, tanto potencial quanto livre, aumentou durante os períodos de máxima atividade solar.

O Papel dos Campos Torcidos

Quando regiões ativas surgem com helicidade, elas podem criar uma corona mais dinâmica. Ao comparar diferentes modelos com várias quantidades de helicidade, os pesquisadores descobriram que aqueles com mais torção experimentaram aumentos mais significativos na energia livre e na correspondente atividade solar.

Desafios nas Medições

Embora os pesquisadores tenham feito progressos significativos, eles enfrentaram desafios pra obter medições precisas. A complexidade da corona e os diferentes métodos usados pra modelá-la levaram a resultados variados. Isso destaca a necessidade de mais estudos e melhor calibração em relação às observações.

Olhando pra Frente

A pesquisa contínua sobre a corona vai ajudar a descobrir mais sobre seus comportamentos e interações. O objetivo é desenvolver modelos preditivos melhores pra atividade solar que possam nos alertar sobre impactos potenciais na Terra. Ao entender como a corona muda ao longo do tempo, podemos nos preparar melhor pra tempestades solares que podem afetar comunicações e tecnologias.

Resumo

O estudo da corona do Sol durante o Ciclo Solar 24 revelou muito sobre o comportamento dos campos magnéticos solares. Com níveis de energia e helicidade variados, os pesquisadores ganharam insights sobre a natureza dinâmica da corona e seu impacto na atividade solar. Entender esses fatores é crucial pra prever eventos solares que podem influenciar a Terra. Mais pesquisas vão ajudar a refinar modelos e melhorar o conhecimento sobre o comportamento solar.

Fonte original

Título: The Sun's Non-Potential Corona over Solar Cycle 24

Resumo: The global magnetic field in the solar corona is known to contain free magnetic energy and magnetic helicity above that of a current-free (potential) state. But the strength of this non-potentiality and its evolution over the solar cycle remain uncertain. Here we model the corona over Solar Cycle 24 using a simplified magneto-frictional model that retains the magnetohydrodynamic induction equation but assumes relaxation towards force-free equilibrium, driven by solar surface motions and flux emergence. The model is relatively conservative compared to some others in the literature, with free energy approximately 20-25% of the potential field energy. We find that unsigned helicity is about a factor 10 higher at Maximum than Minimum, while free magnetic energy shows an even greater increase. The cycle averages of these two quantities are linearly correlated, extending a result found previously for active regions. Also, we propose a practical measure of eruptivity for these simulations, and show that this increases concurrently with the sunspot number, in accordance with observed coronal mass ejection rates. Whilst shearing by surface motions generates 50% or more of the free energy and helicity in the corona, we show that active regions must emerge with their own internal helicity otherwise the eruptivity is substantially reduced and follows the wrong pattern over time.

Autores: Anthony R. Yeates

Última atualização: 2024-05-23 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.14322

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.14322

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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