Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Física# Gases quânticos

Investigando Sistemas Quânticos Abertos com Modelos de Bose-Hubbard

Este estudo examina o comportamento de partículas interagindo em sistemas dissipativos e forçados.

― 7 min ler


Comportamentos QuânticosComportamentos Quânticosem Sistemas Dirigidosabertos.partículas em sistemas quânticosEstude as ideias sobre a dinâmica de
Índice

No estudo da física quântica, a gente costuma olhar pra sistemas que têm muitas partículas, tipo átomos ou fótons. Essas partículas podem interagir entre si e serem afetadas pelo que tá ao redor, como luz ou calor. Este trabalho foca em um tipo específico de sistema conhecido como modelo Bose-Hubbard, que é usado pra descrever partículas que gostam de ocupar o mesmo espaço, tipo átomos em um gás.

A pesquisa apresentada aqui explora o comportamento desses sistemas quando eles são influenciados por forças externas, como bombas que adicionam energia e perdas que tiram energia. Estamos particularmente interessados em como esses sistemas se comportam em um "estado estacionário", que significa que eles chegam a um ponto onde suas propriedades permanecem constantes ao longo do tempo.

A Natureza dos Modelos Bose-Hubbard

O modelo Bose-Hubbard descreve uma estrutura de rede onde partículas bosônicas podem pular entre os sites. Cada site pode acomodar um certo número de partículas, e existem interações entre partículas no mesmo site. As interações podem variar, e a gente também pode adicionar energia ao sistema ou deixar ele perder energia.

Neste trabalho, a gente olha pro que acontece nesses sistemas quando as partículas são impulsionadas por bombas externas e quando elas perdem energia devido a várias interações. Essa configuração dinâmica leva a fenômenos interessantes que não aparecem em sistemas isolados que não interagem com o ambiente.

Entendendo Estados Estacionários

Um estado estacionário nesse contexto significa que enquanto a energia é continuamente adicionada e perdida, o estado geral do sistema não muda. Isso é meio parecido com uma banheira que permite que a água entre e saia sem transbordar ou secar. O estado estacionário corresponde a uma temperatura infinitamente alta, o que implica que as partículas estão distribuídas em vários níveis de energia, independentemente das interações entre elas.

Funções de Correlação de Dois Pontos

Um aspecto importante que a gente investiga é a Função de Correlação de Dois Pontos, que nos dá uma ideia de como as partículas estão relacionadas no espaço e no tempo. Especificamente, a gente vê como a presença de uma partícula afeta outra que tá por perto.

A função de correlação pode fornecer informações sobre a coerência das partículas. Se as partículas são coerentes, elas podem se comportar coletivamente, parecido com como ondas de luz podem interferir umas com as outras. Em contraste, se não são coerentes, elas se comportam mais como partículas individuais.

Funções Espectrais e Exitações

Quando falamos sobre funções espectrais, estamos nos referindo a como as partículas no sistema vão se comportar quando são excitadas-ou seja, quando energia é adicionada a elas. A função espectral basicamente nos diz sobre os diferentes níveis de energia disponíveis pras partículas e quão prováveis elas são de ocupar esses níveis.

No estudo de gases quânticos, a gente percebe que a função espectral exibe características interessantes, como diferentes ramos ou linhas que correspondem a vários tipos de exitações. Essas características podem mudar drasticamente quando a gente se move de um sistema fechado (onde as partículas não interagem com o ambiente) pra um sistema aberto (onde elas interagem).

Métodos de Pesquisa

Pra analisar essas propriedades, a gente usa uma combinação de técnicas numéricas e estruturas teóricas. Por exemplo, employamos diagonalização exata, que permite resolver as equações que governam o comportamento do sistema diretamente. Além disso, usamos o formalismo de Keldysh, um método que fornece insights sobre a dinâmica de sistemas quânticos abertos.

Resultados sobre Funções de Correlação

A análise da função de correlação de dois pontos revela que essas correlações oscilam de forma dependente do tempo. Essas oscilações estão relacionadas às interações entre as partículas, mostrando que o comportamento do sistema não é apenas uma questão simples de adicionar e perder energia.

Por exemplo, a gente observa que a função de correlação mostra uma dependência não trivial da força das interações entre as partículas. À medida que as interações aumentam, a gente percebe que as partículas exibem oscilações temporais típicas, que também decaem com o tempo.

Explorando a Função Espectral

Uma parte significativa dos nossos achados se relaciona à função espectral, que a gente calcula pra entender os níveis de energia do sistema. Em baixa energia, a gente encontra um ramo que se comporta de uma maneira típica de partículas livres, enquanto níveis de energia mais altos mostram estruturas complexas ligadas às interações entre partículas.

Notavelmente, a gente descobre que a função espectral evolui de forma diferente dependendo de se as partículas estão em um sistema aberto ou fechado. Em sistemas fechados, as linhas espectrais são bem definidas e geralmente podem ser previstas com alta precisão, enquanto em Sistemas Abertos, especialmente aqueles impulsionados por forças externas, essas linhas podem se alargar e mudar.

Comparação com Sistemas Fechados

Na pesquisa, fazemos uma comparação entre as propriedades dos nossos sistemas abertos e as dos sistemas quânticos fechados. Notamos que sistemas fechados sob evolução unitária têm sido amplamente estudados e apresentam características mais bem definidas em suas funções espectrais.

Em contraste, sistemas abertos exibem características espectrais mais amplas e menos definidas devido às interações com o ambiente. Curiosamente, algumas características tipicamente encontradas em sistemas fechados também estão presentes em sistemas abertos, embora de forma modificada.

Implicações dos Achados

Os achados dessa pesquisa têm implicações para experimentos e aplicações práticas, especialmente aqueles envolvendo tecnologias quânticas. À medida que sistemas quânticos são cada vez mais usados em dispositivos e simulações, entender seu comportamento sob diferentes condições se torna vital. Por exemplo, saber como manipular interações em sistemas abertos poderia levar a um melhor controle sobre estados quânticos, que é crucial para computação quântica e processamento de informações.

Direções Futuras

Os resultados inspiram mais pesquisas sobre as características de sistemas dissipativos impulsionados. Uma área de interesse é a aplicação de técnicas computacionais em sistemas maiores. Estudando sistemas maiores, a gente pode entender melhor os comportamentos e propriedades que emergem das interações entre muitas partículas.

Métodos computacionais, como estados de produto matricial, poderiam ser usados pra simular esses sistemas maiores e explorar como características como funções espectrais ou funções de correlação evoluem com diferentes parâmetros.

Conclusão

Em resumo, este estudo fornece uma visão detalhada dos comportamentos de sistemas quânticos abertos, especialmente através da lente do modelo Bose-Hubbard. Ao explorar estados estacionários, funções de correlação e propriedades espectrais, a gente ganha insights valiosos sobre a dinâmica de sistemas com muitas partículas. Esses insights têm importantes implicações tanto pra física fundamental quanto pra aplicações práticas, abrindo caminho pra futuras pesquisas em tecnologias quânticas.

Fonte original

Título: Space-time first-order correlations of an open Bose-Hubbard model with incoherent pump and loss

Resumo: We investigate the correlation properties in the steady state of driven-dissipative interacting bosonic systems in the quantum regime, as for example non-linear photonic cavities. Specifically, we consider the Bose-Hubbard model on a periodic chain and with spatially homogeneous one-body loss and pump within the Markovian approximation. The steady state corresponds to an infinite temperature state at finite chemical potential with diagonal spatial correlations. Nonetheless, we observe a nontrivial behaviour of the space-time two-point correlation function in the steady state, obtained by exact diagonalisation. In particular, we find that the decay width of the propagator is not only renormalised at increasing interactions, as it is the case of a single non-linear resonator, but also at increasing hopping strength. We then compute the full spectral function, finding that it contains both a dispersive free-particle like dispersion at low energy and a doublon branch at energy corresponding to the on-site interactions. We compare with the corresponding calculation for the ground state of a closed quantum system and show that the driven-dissipative nature - determining both the steady state and the dynamical evolution - changes the low-lying part of the spectrum, where noticeably, the dispersion is quadratic instead of linear at small wavevectors.

Autores: Martina Zündel, Leonardo Mazza, Léonie Canet, Anna Minguzzi

Última atualização: 2024-05-30 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.19972

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.19972

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Mais de autores

Artigos semelhantes