Efeitos da Temperatura em Anéis Superfluídos
Estudo revela como a densidade de átomos e as conexões influenciam o comportamento superfluido.
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A gente estudou como as mudanças de temperatura afetam o comportamento de anéis superfluídos feitos de átomos fermônicos ultrafrios. Superfluidos são estados especiais da matéria onde os fluidos podem fluir sem resistência. A gente analisou anéis fininhos dispostos de forma plana. Usando um método chamado interferência de ondas de matéria, a gente observou as mudanças na fase, que se refere à natureza ondulatória desses superfluidos.
Nossos achados mostraram que, à medida que o número de átomos nos anéis aumentava, a área onde as Fases dos átomos se mantinham sincronizadas, chamada de Comprimento de Correlação, diminuía. Isso estava alinhado com o que se esperava com base nas teorias existentes. A gente também notou que quando a conexão entre os anéis ficava mais forte, a sincronização geral, ou coerência, melhorava. Quando mudamos a forma como definimos as bordas dos anéis, as Flutuações na fase se tornaram mais acentuadas. Essas observações são importantes porque podem ajudar a informar futuros designs para o uso de gases ultrafrios em sistemas complexos, especialmente aqueles que precisam de controle preciso sobre como o superfluído flui.
Coerência é uma característica chave dos superfluidos e supercondutores. Ela desempenha um papel vital em seu uso em várias tecnologias, incluindo circuitos para sensoriamento e processamento de informações. No entanto, flutuações na fase podem atrapalhar essa coerência e prejudicar a função, especialmente em sistemas que são alongados. Mesmo quando as condições estão certas, como temperaturas baixas, a ordem local pode existir em curtas distâncias, mas pode não se sustentar em caminhos mais longos se uma ou mais dimensões excederem o comprimento de correlação. Nesses casos, o sistema se comporta como se estivesse apenas parcialmente condensado. Isso torna difícil controlar os fluxos de superfluído de forma eficaz, especialmente porque mudanças na estrutura do sistema podem ainda mais atrapalhar a coerência. Em contraste, materiais como supercondutores convencionais mantêm a coerência mais facilmente, ao contrário de supercondutores de baixa densidade ou gases ultrafrios.
Antes, experimentos analisaram como flutuações térmicas de fase afetam gases quânticos tridimensionais alongados usando condensados de Bose-Einstein (BECs). Nesses experimentos, os cientistas observaram variações na densidade do gás após ele se expandir rapidamente de um armadilha. As mudanças na densidade dependiam de vários fatores, incluindo a forma da armadilha e o número de átomos presentes. Técnicas como expansão balística foram úteis para estudar flutuações de fase em gases de Bose bidimensionais e entender mudanças na coerência à medida que os sistemas vão de três dimensões para uma dimensão. Outros estudos mediram correlações espaciais de forma mais direta através de métodos como interferometria de Bragg.
Nosso experimento é único porque examinou especificamente flutuações de fase em gases ultrafrios confinados a anéis com condições de contorno que podiam ser ajustadas de fechadas a periódicas. Trabalhos teóricos anteriores estabeleceram as bases para entender como essas condições poderiam influenciar as flutuações de fase. Foi sugerido que em certas circunstâncias, baixa densidade poderia levar a flutuações significativas.
Embora trabalhos anteriores tenham medido mudanças de fase em gases quânticos em forma de anel, esses estudos não exploraram condições adequadas para examinar efetivamente o comportamento de flutuação de fase. Nossa configuração nos permitiu criar anéis muito estreitos de átomos de lítio fermônico, com Densidades selecionadas baixas o suficiente para alcançar o regime de flutuação de fase. As interações entre os átomos no superfluído eram fortes, permitindo uma descrição clara das flutuações de fase com base nas teorias existentes.
Preparamos os átomos de lítio em estados específicos e controlamos cuidadosamente a temperatura e a densidade enquanto os resfriávamos. Nossa configuração envolveu o uso de armadilhas ópticas criadas por feixes de laser, permitindo moldar a densidade do superflúido em anéis concêntricos. Usando um dispositivo especializado, geramos padrões que continham as várias densidades atômicas que queríamos estudar.
Depois de montar os anéis, medimos as diferenças de fase entre eles usando interferência de ondas de matéria. Isso envolveu liberar rapidamente os átomos de seu ambiente de aprisionamento e observar como as fases se interferiam à medida que se expandiam. Os padrões de interferência forneceram uma visão sobre as fases originais dentro da armadilha.
Para analisar os padrões de interferência, aplicamos uma técnica de Fourier para extrair as diferenças de fase com precisão. Inicialmente, identificamos os pontos centrais de simetria dentro dos padrões e melhoramos a visibilidade das franjas através da remoção de fundo. Essa etapa nos ajudou a recuperar as variações de fase de forma mais confiável.
O resultado da nossa análise mostrou uma relação forte entre o número de átomos e o nível de flutuações observadas. Em particular, notamos que números menores de pares levaram a uma maior variabilidade nas diferenças de fase. Essa variabilidade sugeriu que, à medida que reduzíamos o número de átomos, o sistema entrava em um regime de flutuação de fase, complicando nossa capacidade de manter um fluxo superfluído estável.
Outras observações revelaram que, à medida que enfraquecíamos as conexões entre os anéis, a coerência aumentava. Usando simulações, confirmamos que mudar o acoplamento entre os anéis alterava significativamente as flutuações de fase, reforçando a ideia de que o acoplamento entre os anéis desempenha um papel chave no comportamento dos superfluidos.
Ao variar cuidadosamente o número de átomos e as condições da nossa configuração experimental, encontramos tendências que sugeriam uma relação clara entre a coerência do sistema e as flutuações de fase. À medida que a densidade e o acoplamento melhoravam, o comportamento coerente nos anéis superfluidos também melhorava.
Notavelmente, também pudemos estimar a temperatura do sistema analisando o nível de flutuações de fase presente. Essa foi uma etapa significativa, pois determinar a temperatura é crucial para entender a dinâmica dos superfluidos. Nossos experimentos indicaram uma estimativa de temperatura abaixo do limite crítico para o comportamento superfluído, sugerindo que nosso sistema estava bem dentro da faixa esperada.
Em conclusão, nosso estudo forneceu novas ideias sobre flutuações térmicas de fase em anéis superfluídos. Demonstramos que variar condições como densidade atômica e acoplamento entre anéis impacta a coerência e o comportamento de fase. De forma mais ampla, essas descobertas podem informar futuras pesquisas sobre as propriedades de gases quânticos ultrafrios, abrindo caminho para avanços em tecnologias que utilizam sistemas superfluídos. À medida que refinamos nossos métodos e expandimos nossos achados, estamos ansiosos para explorar ainda mais a dinâmica e os comportamentos desses materiais fascinantes.
Título: Thermal Phase Fluctuations in Narrow Superfluid Rings
Resumo: Using matter-wave interference, we have investigated thermal phase fluctuations in narrow coplanar, concentric rings of ultracold fermionic superfluids. We found that the correlation length decreases with number density, consistent with theoretical expectations. We also observed that increasing the coupling between the rings leads to greater overall coherence in the system. The phase fluctuations increased with a change from periodic to closed boundary conditions as we applied a potential barrier at one point in a ring. These results are relevant for the implementation of proposals to utilize ultracold quantum gases in large and elongated circuit-like geometries, especially those that require deterministic preparation and control of quantized circulation states.
Autores: Parth Sabharwal, Daniel G. Allman, Pradipta Debnath, Kevin C. Wright
Última atualização: 2024-07-04 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.04229
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.04229
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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