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As Origens das Estrelas da População III

Saiba sobre as primeiras estrelas e a importância delas na história cósmica.

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Índice

As Estrelas da População III são as primeiras estrelas que se formaram no universo. Acredita-se que elas tenham surgido de gás primordial, principalmente hidrogênio e hélio, no início do universo. Essas estrelas são bem diferentes das que vemos hoje porque não têm elementos pesados. Entender essas estrelas pode ajudar a gente a aprender sobre as condições do universo primitivo e os processos que levaram à Formação de galáxias e outras estruturas cósmicas.

Como as Estrelas da População III se Formam

A formação das estrelas da População III acontece dentro de halos de matéria escura. Quando o gás esfria, ele pode colapsar sob a própria gravidade para formar estrelas. O processo acontece em duas etapas principais: o gás se junta para formar regiões densas, e então as estrelas nascem dessas regiões. Acredita-se que as estrelas mais antigas sejam muito mais massivas do que as estrelas que vemos hoje. Elas podem variar de dezenas a milhares de vezes a massa do nosso Sol.

O Papel da Aclamação

A aclamação é o processo pelo qual uma estrela coleta material do seu entorno. Esse processo pode impactar bastante o crescimento e a evolução da estrela. Quando o gás cai sobre uma estrela, pode aumentar a massa dela ao longo do tempo. Para as estrelas da População III, as taxas de aclamação podem variar bastante, o que afeta como elas evoluem e terminam suas vidas.

A Evolução das Estrelas da População III

A vida de uma estrela da População III é dividida em várias etapas. Essas estrelas começam suas vidas como objetos quentes e massivos e mudam lentamente à medida que consomem seu combustível nuclear. A taxa de aclamação desempenha um papel crucial nessa evolução. Taxas mais altas de aclamação podem levar à formação de estrelas ainda maiores, enquanto taxas mais baixas podem resultar em estrelas menos massivas.

Taxas de Aclamação e Seus Efeitos

As taxas de aclamação podem diferir bastante entre as estrelas da População III. Por exemplo, em taxas de aclamação muito altas, as estrelas podem se tornar supermassivas. Essas estrelas supermassivas acredita-se que sejam os ancestrais dos buracos negros encontrados nos centros das galáxias hoje. Por outro lado, taxas de aclamação mais baixas podem levar a estrelas que se tornam buracos negros depois de esgotar seu combustível nuclear.

Baixas Taxas de Aclamação

Em taxas de aclamação baixas, as estrelas da População III podem chegar a uma massa final que é limitada por processos nucleares. Essas estrelas podem passar por vários tipos de explosões, incluindo supernovas, no final de suas vidas. Os resultados específicos dependem da massa delas e dos processos que ocorrem dentro delas.

Altas Taxas de Aclamação

Para estrelas que experimentam altas taxas de aclamação, a dinâmica muda. Essas estrelas podem colapsar em buracos negros sem passar pelo ciclo de vida estelar típico que vemos em outras estrelas. Isso pode acontecer antes mesmo de começarem a queimar hidrogênio, levando a uma nova classe de buracos negros chamados "buracos negros de colapso escuro".

Estágios do Ciclo de Vida das Estrelas da População III

O ciclo de vida de uma estrela da População III envolve várias fases críticas:

  1. Formação: Essa é a fase em que o gás começa a colapsar sob a gravidade e forma uma protoestrela.
  2. Sequência Principal: A estrela entra em um período estável onde funde hidrogênio em hélio em seu núcleo. É quando as estrelas brilham mais.
  3. Pós-Sequência Principal: Depois de esgotar o hidrogênio, a estrela passa por várias mudanças, incluindo expansão e resfriamento ou colapso em objetos mais densos, como estrelas de nêutrons ou buracos negros.
  4. Morte: O destino final de uma estrela da População III depende muito da sua massa. Pode explodir como uma supernova ou colapsar diretamente em um buraco negro.

O Impacto da Metalicidade

Metallicidade se refere à abundância de elementos mais pesados que o hélio em uma estrela. As estrelas da População III são caracterizadas por sua baixa metallicidade, que afeta sua formação, evolução e estados finais. À medida que essas estrelas evoluem, elas podem influenciar o ambiente ao seu redor, enriquecendo o gás com elementos mais pesados através de processos como explosões de supernova. Esse enriquecimento desempenha um papel fundamental na formação de gerações subsequentes de estrelas.

Feedback Estelar e Suas Consequências

Feedback estelar é o processo pelo qual uma estrela afeta seu ambiente através de radiação, vento e explosões. Para as estrelas da População III, o feedback pode suprimir a formação de novas estrelas ao aquecer o gás ao redor e impedir que colapse. Isso resulta em um ambiente menos denso, o que pode influenciar as propriedades das estrelas futuras.

A Formação de Galáxias

A evolução das estrelas da População III está diretamente ligada à formação de galáxias. À medida que essas estrelas antigas morrem, elas liberam elementos pesados no espaço, contribuindo para os blocos de construção das galáxias. Com o tempo, esses elementos se misturam com o gás no universo, permitindo a formação de estrelas com composições variadas.

Desafios em Estudar as Estrelas da População III

Estudar as estrelas da População III traz vários desafios. Como elas se formaram no universo primitivo, elas são fracas e distantes, tornando difícil observá-las com os telescópios atuais. Além disso, muitos modelos são baseados em simulações, que podem não capturar totalmente as complexidades da formação e evolução estelar.

Olhando para o Futuro: Direções de Pesquisa

À medida que a tecnologia avança, os astrônomos continuam a desenvolver melhores ferramentas para observar as estrelas mais antigas do universo. Isso inclui telescópios de base terrestre e espacial projetados para detectar luz fraca de objetos celestiais distantes. A pesquisa futura visa mapear a formação, evolução e morte das estrelas da População III de forma mais precisa, aprimorando nossa compreensão da história do universo.

Conclusão

As estrelas da População III são fundamentais para entender o universo primitivo. Elas representam o primeiro passo em uma longa cadeia de evolução cósmica, abrindo caminho para as estrelas, galáxias e elementos que moldam nosso universo hoje. Estudando essas estrelas antigas, os pesquisadores esperam desvendar os mistérios de nossas origens cósmicas e obter insights sobre os processos que moldaram o universo como conhecemos.

Fonte original

Título: The Evolution of Accreting Population III Stars at 10$^{-6}$-10$^3$ M$_\odot$/yr

Resumo: The first stars formed over five orders of magnitude in mass by accretion in primordial dark matter halos. We study the evolution of massive, very massive and supermassive primordial (Pop III) stars over nine orders of magnitude in accretion rate. We use the stellar evolution code GENEC to evolve accreting Pop III stars from 10$^{-6}$ - 10$^3$ M$_\odot$/yr and study how these rates determine final masses. The stars are evolved until either the end of central Si burning or until they encounter the general relativistic instability (GRI). We also examine how metallicity affects the evolution of the stars. At rates below $2.5 x 10^{-5}$ M$_\odot$/yr the final mass of the star falls below that required for pair-instability supernovae. The minimum rate required to produce black holes with masses above 250 M$_\odot$ is $5 x 10^{-5}$ M$_\odot$/yr, well within the range of infall rates found in numerical simulations of halos that cool via H$_2$, $10^{-3}$ M$_\odot$/yr. At rates of $5 x 10^{-5}$ M$_\odot$/yr to $4 x 10^{-2}$ \Ms\ yr$^{-1}$, like those expected for halos cooling by both H$_2$ and Ly-alpha, the star collapses after Si burning. At higher accretion rates the GRI triggers the collapse of the star during central H burning. Stars that grow at above these rates are cool red hypergiants with effective temperatures $log(T_{\text{eff}}) = 3.8$ and luminosities that can reach 10$^{10.5}$ L$_\odot$. At accretion rates of 100 - 1000 M$_\odot$/yr the gas encounters the general relativistic instability prior to the onset of central hydrogen burning and collapses to a black hole with a mass of 10$^6$ M$_\odot$ without ever having become a star. We reveal for the first time the critical transition rate in accretion above which catastrophic baryon collapse, like that which can occur during galaxy collisions in the high-redshift Universe, produces supermassive black holes via dark collapse.

Autores: Devesh Nandal, Lorenz Zwick, Daniel J. Whalen, Lucio Mayer, Sylvia Ekström, Georges Meynet

Última atualização: 2024-07-09 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.06994

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.06994

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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