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Conectando Teorias Carrollianas à Gravidade

A pesquisa conecta teorias carrollianas e gravidade, revelando novas ideias sobre mecânica quântica.

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Nos últimos anos, pesquisadores têm trabalhado pra entender a natureza complexa da gravidade no nível quântico. Uma ideia importante nesse campo é o Princípio Holográfico, que sugere que nosso universo tridimensional pode ser visto como uma projeção de uma superfície bidimensional. Essa ideia ganhou bastante atenção por meio da correspondência Anti de Sitter/Técnica de Campo Conformal (AdS/CFT), que conecta teorias de gravidade em espaços de dimensões superiores com teorias de campo quântico em fronteiras de dimensões inferiores.

Entendendo as Teorias de Chern-Simons

As teorias de Chern-Simons são uma classe de teorias de campo quântico definidas em três dimensões. Essas teorias são essenciais em várias áreas da física, incluindo matéria condensada e gravidade quântica. Elas envolvem campos de gauge e podem ser acopladas a outros campos de matéria. O foco específico é na Teoria de Chern-Simons Abeliana, que lida com um tipo de grupo de gauge.

Em três dimensões, a física assume características únicas. Por exemplo, campos de gauge podem levar a fenômenos interessantes como anyons, que são partículas que podem existir em espaços bidimensionais. Pra explorar melhor essas teorias de Chern-Simons, os pesquisadores buscam estudar espaços de dimensões superiores e conexões com teorias gravitacionais.

Holografia em Espaços-Tempo Assintoticamente Planos

A gravidade desempenha um papel crucial na nossa compreensão do universo, especialmente no contexto de buracos negros e sua entropia. A holografia tradicional foi inicialmente moldada no contexto de espaços Anti de Sitter (AdS), mas esforços recentes mudaram o foco para Espaços-tempos assintoticamente planos (AFS). Essa mudança é motivada pelo desejo de conectar modelos teóricos com nossas observações do mundo real.

Os espaços-tempos assintoticamente planos são aqueles que se assemelham a espaço plano em grandes distâncias. A exploração da holografia nesses espaços levou a duas abordagens principais: holografia celestial e holografia carroliana. A holografia celestial postula que a teoria dual do espaço-tempo assintoticamente plano em quatro dimensões existe sobre uma esfera bidimensional localizada no infinito nulo. Enquanto isso, a holografia carroliana sugere uma estrutura dual diferente em três dimensões.

O Conceito das Teorias Carrolianas

As teorias carrolianas surgem ao examinar a física de partículas se movendo a velocidades muito baixas em comparação com a velocidade da luz. Em termos matemáticos, essas teorias são definidas em superfícies "nulas", onde a velocidade da luz é efetivamente considerada como zero. Essa formulação é essencial para estudar certos limites e Simetrias das teorias de campo.

Quando olhamos mais de perto para as teorias carrolianas, percebemos que elas estão naturalmente ligadas às simetrias dos espaços-tempos planos. Em outras palavras, explorar as teorias carrolianas ajuda a entender como a gravidade e a mecânica quântica podem se inter-relacionar em condições mais simples e idealizadas.

Explorando a Conexão com a Gravidade

O objetivo de estudar as teorias carrolianas é construir uma compreensão mais clara das teorias gravitacionais em espaços-tempos assintoticamente planos. Isso pode ajudar a criar uma estrutura pra conectar a gravidade quântica com a gravidade clássica. Os pesquisadores estão ansiosos pra descobrir novas percepções examinando teorias de Chern-Simons carrolianas em três dimensões.

Uma curiosidade específica surge quando alguém tenta conectar as teorias carrolianas tridimensionais com teorias gravitacionais de dimensões superiores. Ao realizar operações matemáticas, os pesquisadores podem reduzir a dimensionalidade de suas teorias, levando a novas percepções sobre como essas teorias gravitacionais podem se comportar.

Limites Elétricos e Magnéticos

Dentro das teorias carrolianas, existem duas perspectivas principais a considerar: limites elétricos e magnéticos. O limite elétrico descreve comportamentos nas ordens principais, enquanto o limite magnético se concentra nas ordens seguintes. Cada limite fornece percepções diferentes sobre a estrutura subjacente da teoria, levando os pesquisadores a explorar as propriedades das teorias de Chern-Simons em detalhes.

O limite elétrico resulta em uma teoria que mantém a simetria carroliana. Em contraste, o limite magnético envolve modificações na estrutura original, levando a dinâmicas mais ricas. É crucial entender como esses limites diferentes interagem, pois eles podem fornecer caminhos pra insights mais profundos nas teorias gravitacionais.

Redução Nula e Dimensionalidade

Uma das técnicas principais no estudo dessas teorias é a redução nula, que é uma forma de simplificar uma teoria tridimensional focando em uma direção particular. Fazendo isso, os pesquisadores podem efetivamente reduzir a teoria a uma estrutura de menor dimensão. Esse processo fornece uma visão mais clara de como a teoria de campo funciona e pode revelar propriedades interessantes.

No caso das teorias carrolianas, realizar uma redução nula pode levar ao surgimento de diferentes comportamentos físicos. Notavelmente, uma redução nula de uma teoria carroliana pode resultar em uma teoria de menor dimensão que ainda exibe propriedades relativísticas. Esse comportamento inesperado cria uma conexão fascinante entre teorias não relativísticas e relativísticas.

O Papel dos Campos de Matéria

Os campos de matéria desempenham um papel crucial em determinar as propriedades das teorias resultantes após a redução nula. Ao considerar os tipos de campos de matéria incluídos na teoria original, os pesquisadores observam que diferentes escolhas levam a resultados físicos variados.

No contexto das teorias de Chern-Simons, a natureza dos campos de matéria pode alterar significativamente os resultados finais do processo de redução nula. Ao entender quais campos de matéria geram resultados interessantes, os pesquisadores podem começar a mapear uma relação mais intrincada entre essas teorias de campo e suas contrapartes gravitacionais.

Simetrias e Transformações Conformes

As simetrias são a espinha dorsal das teorias físicas, oferecendo percepções sobre as leis de conservação e propriedades fundamentais do sistema. Tanto nas teorias carrolianas quanto nas relativísticas, os pesquisadores veem que simetrias conformes emergem, que são fundamentais pra entender a dinâmica subjacente.

Ao analisar a relação entre as teorias carrolianas tridimensionais e as teorias de menor dimensão resultantes, fica evidente que as estruturas de simetria muitas vezes permanecem intactas. Essa invariância sob transformação é essencial pra explorar as conexões entre as teorias de Chern-Simons e as estruturas gravitacionais.

Direções Futuras e Implicações

A pesquisa sobre teorias carrolianas, teorias de Chern-Simons e suas potenciais conexões com teorias gravitacionais abre caminhos empolgantes pra futuras explorações. À medida que os pesquisadores continuam a se aprofundar nesses tópicos complexos, eles obtêm uma compreensão mais clara de como a gravidade e a mecânica quântica interagem.

Ao investigar mais as propriedades dessas teorias e suas simetrias, é possível construir modelos mais abrangentes de gravidade. Isso pode levar a novas previsões que poderiam ser testadas contra observações no universo, aumentando nossa compreensão das leis fundamentais da física.

Aplicações Potenciais

Além de iluminar a natureza da gravidade, a pesquisa nessa área pode ter aplicações mais amplas na física teórica. As percepções obtidas ao estudar essas conexões podem levar a avanços em outros campos, como física da matéria condensada e cosmologia.

Entender a interação entre diferentes teorias de campo pode levar ao desenvolvimento de novas estruturas teóricas que incorporam vários aspectos da física. As relações entre diferentes teorias podem revelar conexões surpreendentes que melhoram nossa compreensão geral do universo.

Conclusão

A exploração contínua das teorias carrolianas de Chern-Simons e suas conexões com a holografia em espaços-tempos assintoticamente planos representa uma fronteira empolgante na física teórica. À medida que os pesquisadores continuam a investigar esses tópicos complexos, eles descobrem novas percepções que podem transformar nossa compreensão da natureza fundamental da gravidade e da mecânica quântica.

Por meio de estudos detalhados de campos de matéria, simetrias e reduções dimensionais, o caminho em direção a uma teoria coerente da gravidade quântica se torna mais claro. Esses esforços não apenas aprimoram a compreensão teórica, mas também abrem caminho para futuras investigações experimentais que podem fornecer validação empírica para essas estruturas teóricas. Com pesquisa e colaboração contínuas, o campo da gravidade quântica está prestes a fazer avanços significativos nos próximos anos.

Fonte original

Título: 3d Carrollian Chern-Simons theory and 2d Yang-Mills

Resumo: With the goal of building a concrete co-dimension one holographically dual field theory for four dimensional asymptotically flat spacetimes (4d AFS) as a limit of AdS$_4$/CFT$_3$, we begin an investigation of 3d Chern-Simons matter (CSM) theories in the Carroll regime. We perform a Carroll (speed of light $c\to0$) expansion of the relativistic Chern-Simons action coupled to a massless scalar and obtain Carrollian CSM theories, which we show are invariant under the infinite dimensional 3d conformal Carroll or 4d Bondi-van der Burg-Metzner-Sachs (BMS$_4$) symmetries, thus making them putative duals for 4d AFS. Concentrating on the leading-order electric Carroll CSM theory, we perform a null reduction of the 3d theory. Null reduction is a procedure to obtain non-relativistic theories from a higher dimensional relativistic theory. Curiously, null reduction of a Carrollian theory yields a relativistic lower-dimensional theory. We work with $SU(N) \times SU(M)$ CS theory coupled to bi-fundamental matter and show that when $N=M$, we obtain (rather surprisingly) a 2d Euclidean Yang-Mills theory after null reduction. We also comment on the reduction when $N \neq M$ and possible connections of the null-reduced Carroll theory to a candidate 2d Celestial CFT.

Autores: Arjun Bagchi, Arthur Lipstein, Mangesh Mandlik, Aditya Mehra

Última atualização: 2024-07-18 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.13574

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.13574

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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