Comportamento das Linhas de Contato Durante o Crescimento do Gelo
Estudo revela insights sobre as linhas de contato quando o gelo se forma em um dispositivo em movimento.
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Neste estudo, a gente examina como as linhas de contato se comportam quando um dispositivo específico é puxado de um banho de água enquanto o gelo cresce nele ao mesmo tempo. Durante o experimento, um estado estacionário é alcançado, onde a altura do Menisco - a superfície curva do líquido - dá insights valiosos sobre o fluxo.
Quando o dispositivo se move rapidamente pra cima, o líquido que normalmente viria do banho de água é puxado junto, mas acaba Congelando. Se o dispositivo se move devagar, não vai ter filme de líquido formado sem congelar, e a altura do menisco tá ligada ao ângulo em que a água fica no gelo. Ao analisar as equações que governam o menisco e considerar o congelamento da água, as descobertas sugerem que o Ângulo de Contato entre água e gelo desempenha um papel crítico.
Pesquisas anteriores já examinaram como a molhabilidade e o congelamento interagem. Essa interseção mostrou comportamentos inesperados em vários contextos. Por exemplo, quando um líquido é forçado contra uma superfície fria, a Linha de Contato pode grudar ou escorregar. Além disso, quando a água bate numa superfície de gelo, ela pode retrair de maneiras surpreendentes. Entender essas interações é importante porque tem implicações práticas, desde gelo em aviões até questões ambientais.
O comportamento das linhas de contato intriga os cientistas há muito tempo. Estudos iniciais apontaram que as teorias clássicas que descrevem o comportamento de fluidos falham perto de linhas de contato em movimento. Essa falha acontece por causa das forças imensas em jogo, levando à necessidade de novos modelos que expliquem melhor esse comportamento.
Esses modelos costumam incluir um conceito de "comprimento de deslizamento", que ajuda a resolver alguns desafios ao lidar com o movimento da linha de contato. Eles também ajudam a entender situações de molhabilidade dinâmica, como quando o líquido forma um filme enquanto retrai. Geralmente, se aceita que o líquido encontra uma superfície sólida em um certo ângulo.
Quando se trata de água sobre gelo, descobrir o ângulo de contato não é tão simples, especialmente quando o congelamento tá envolvido. Já teve várias tentativas de medir quão bem a água molha o gelo, com resultados mostrando uma ampla gama de ângulos de contato. Alguns estudos sugerem que a água mal molha o gelo, enquanto outros indicam um ângulo de contato um pouco mais alto. As diferenças nesses estudos são muitas vezes atribuídas às propriedades únicas do gelo ou a desafios nos arranjos experimentais.
Observar como a água retrai do gelo em crescimento já foi notado no passado, sugerindo que a água só molha parcialmente o gelo. Este estudo visa analisar o comportamento da água em uma situação controlada onde o gelo cresce a uma taxa constante. Ao puxar o dispositivo pra cima, o objetivo é observar o comportamento da água em relação ao gelo.
O arranjo experimental consiste em um dispositivo conectado a um gerador de tensão e posicionado em uma mesa de tradução. O dispositivo é resfriado de um lado enquanto mergulhado em um banho de água. A temperatura da água é mantida em um nível baixo constante. Quando o dispositivo tá submerso, o gelo começa a se formar, e o dispositivo é puxado pra cima a uma velocidade consistente. Uma câmera infravermelha captura o movimento, permitindo medições precisas do menisco.
Durante os experimentos, a posição da linha de contato permanece estável. Essa estabilidade permite uma caracterização precisa de cada tentativa. O dispositivo absorve uma quantidade consistente de potência térmica, facilitando o crescimento da camada de gelo. As taxas de Solidificação são medidas observando as mudanças de temperatura na superfície do gelo.
Os estudos revelam que a altura da linha de contato muda com a taxa de solidificação. Essa relação sugere que a linha de contato se move pra cima à medida que a taxa de solidificação diminui. Curiosamente, as linhas de contato podem recuar mais do que o esperado na ausência de solidificação. Esse comportamento inesperado indica que fatores adicionais estão em jogo nesse ambiente de congelamento.
Avançando, a investigação também considera a geometria da superfície do gelo. A suposição é que o gelo permaneça plano e cresça uniformemente. No entanto, isso não leva em conta totalmente os efeitos próximos à linha de contato. Estudos anteriores notaram que perto de uma superfície solidificando, certos ângulos deveriam ser esperados por causa das propriedades isolantes do ar.
Ao integrar várias equações, o estudo investiga mais a forma do menisco, destacando regiões onde a dinâmica muda. As descobertas sugerem que uma altura constante da linha de contato é mantida, apesar das mudanças nas outras variáveis.
Por meio de métodos numéricos, o estudo também prevê o comportamento da linha de contato com base em vários parâmetros. As previsões resultantes demonstram um alinhamento razoável com as observações experimentais, reforçando a validade do modelo. Essa abordagem integra com sucesso o conhecimento sobre a estrutura do filme e define relações que governam o comportamento da água sobre o gelo.
No geral, essa pesquisa oferece insights sobre como as linhas de contato se comportam quando o congelamento ocorre. O ângulo de contato medido entre água e gelo é derivado do comportamento estável do menisco e é significativo para entender a física subjacente. Embora essas descobertas contribuam para o conhecimento existente, elas também abrem novas questões sobre as interações sólido-líquido e suas implicações em situações do mundo real.
As características da linha de contato encontradas neste estudo ressaltam as complexidades do comportamento de fluidos na interface sólido-líquido, especialmente na presença de mudança de fase. Este trabalho espera estimular mais exploração sobre as interações de fluidos e sólidos sob condições variadas, reafirmando a necessidade de modelos avançados para prever tais comportamentos.
Título: Freezing receding contact lines
Resumo: We investigate experimentally the receding of a contact line when a Peltier module is pulled out of a water bath at constant speed, while a ice layer is also growing at constant speed on the Peltier module. A steady regime is therefore reached for all the parameters used in this studied, corresponding to a dynamical stationnary meniscus. We show that the height of the meniscus provides most of the properties of the flow. For high pulling rate, it is related to the amount of liquid of the equivalent Landau-Levich (LL) film that would be extracted from the bath, which is eventually freezing as the plate is lifted upward. For smaller velocity, so that no LL film would be formed without freezing, the meniscus height is directly linked to the contact angle of water on ice in these conditions. Solving numerically the meniscus equation taking into account the solidifcation of water, our results suggest that the contact angle of water on ice should be around $6^\circ$.
Autores: Rodolphe Grivet, Axel Huerre, Thomas Séon, Laurent Duchemin, Christophe Josserand
Última atualização: 2024-08-31 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.00385
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.00385
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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