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A Pegada de Carbono da Astronomia: Um Chamado para Ação

A astronomia tá precisando urgentemente reduzir sua pegada de carbono.

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O impacto dos Observatórios astronômicos no meio ambiente é um tópico importante hoje em dia. Na astronomia, a Pegada de Carbono tá se tornando uma questão crítica. Estudos mostram que as pessoas que trabalham com astronomia têm uma pegada de carbono anual que pode chegar a várias toneladas de dióxido de carbono. Os observatórios astronômicos têm um papel grande nessa pegada de carbono. É essencial investigar de onde vêm essas Emissões de Gases de Efeito Estufa e como podemos reduzi-las.

Os astrônomos não estão sozinhos enfrentando esse desafio. Outras áreas científicas também precisam trabalhar para reduzir suas pegadas de carbono. Pra combater a Mudança Climática, a gente precisa mudar bastante a forma como fazemos pesquisa em astronomia e em outras ciências. Limitar o aquecimento global é vital, e temos que encontrar formas de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, visando emissões líquidas zero até 2050.

Os últimos anos mostraram os efeitos da mudança climática, com eventos climáticos extremos causando desastres ao redor do mundo. Por exemplo, em 2022, várias regiões enfrentaram ondas de calor, chuvas fortes e secas. A mudança climática afeta muitas pessoas e ecossistemas, levando a escassez de alimentos e deslocamentos. Reconhecendo esses riscos, quase 200 países concordaram com o Acordo de Paris, com o objetivo de manter as temperaturas globais sob controle. Alcançar essas metas significa fazer cortes profundos nas emissões de gases de efeito estufa em todos os setores, incluindo a astronomia.

Os países estão estabelecendo alvos específicos para reduzir as emissões. Por exemplo, na Europa, os líderes se comprometeram a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 55% até 2030, em comparação aos níveis de 1990. Metas semelhantes existem em outras nações de alta renda. Esses cortes são necessários e devem ser feitos de forma consistente para atingir metas futuras.

O sexto relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) enfatiza que todos os setores, incluindo a astronomia, precisam agir rápido para diminuir as emissões. Se um setor reduzir as emissões menos, os outros precisam compensar pra limitar o aquecimento. Isso destaca a necessidade da astronomia encontrar formas eficazes de reduzir significativamente sua pegada de carbono nas próximas décadas.

Vários institutos astronômicos começaram a medir suas pegadas de carbono pra identificar maneiras de reduzir as emissões. Esses estudos analisaram diferentes aspectos do trabalho na astronomia, como o uso de energia nos escritórios, viagens a trabalho e potência de computação. Os resultados mostram uma ampla gama de pegadas de carbono baseadas em diferentes atividades. Por exemplo, a energia necessária para computação e o tipo de fontes de energia usadas têm um impacto significativo na pegada de carbono.

As diferenças nas pegadas de carbono entre os países costumam estar relacionadas à forma como a eletricidade é gerada. Em um país que depende de combustíveis fósseis, a pegada de carbono será maior do que em um país que usa fontes de energia mais limpas. Por exemplo, a computação gera mais emissões de gases de efeito estufa na Austrália, onde os combustíveis fósseis são predominantes, em comparação à França, que tem menores emissões de carbono devido às suas fontes de energia.

As viagens aéreas também contribuem significativamente para as emissões relacionadas à astronomia. Pesquisadores que viajam a trabalho podem aumentar a pegada de carbono total. Isso ressalta a importância de ter reuniões virtuais ou usar videochamadas sempre que possível pra reduzir as emissões relacionadas a viagens.

Nem todos os estudos consideram todas as fontes de emissões. Alguns podem deixar de lado fatores como a compra de suprimentos de escritório ou o uso de dados de telescópios. No entanto, alguns esforços, como os do maior laboratório de astrofísica da França, oferecem uma visão completa das emissões. Dados de tais estudos dão uma compreensão mais clara da pegada de carbono média das pessoas que trabalham na astronomia.

Quando a gente olha pra pegada de carbono dos observatórios, é essencial avaliar tanto as instalações na Terra quanto as no espaço. Observatórios terrestres podem ter um impacto ambiental considerável, e entender suas emissões ajuda a encontrar soluções. Analisando 85 observatórios diferentes, podemos estimar sua pegada total de carbono e ver quantas pessoas trabalham na astronomia. Isso também nos ajuda a entender como as emissões são compartilhadas entre diferentes pesquisadores.

Em termos de missões espaciais, a pegada de carbono relacionada ao lançamento de foguetes é notável. A construção e operação dessas instalações contribuem para as emissões de gases de efeito estufa. Por exemplo, a energia necessária pra construir e operar os locais de lançamento é significativa. Mudar pra energia mais limpa nessas instalações e usar métodos de lançamento alternativos, como combustíveis mais limpos, pode ajudar a reduzir as emissões.

Enquanto muitos cientistas estão se esforçando pra identificar as fontes de emissões e encontrar soluções, tá claro que é crucial avançar em práticas sustentáveis na astronomia. A gente não pode continuar operando como antes sem fazer mudanças. A astronomia precisa se adaptar e ser mais responsável em suas práticas, focando em recursos existentes ao invés de criar novas infraestruturas.

Mudanças de curto prazo podem incluir maximizar o uso de instalações já disponíveis e reanalizar dados astronômicos existentes em vez de construir novos telescópios ou observatórios. Pesquisas anteriores mostraram que descobertas valiosas podem ser feitas usando dados já coletados. Mover as operações para utilizar esses dados aliviaria um pouco a pressão sobre as emissões de carbono.

Agências de financiamento deveriam priorizar o investimento na descarbonização das infraestruturas existentes ao invés de construir novas. Focando em reduzir a pegada de carbono das instalações de pesquisa atuais, as agências podem ajudar a atingir metas climáticas enquanto garantem que a astronomia continue sendo um recurso para futuras descobertas.

Colaboração entre cientistas também é essencial. Em vez de competir pra construir várias instalações idênticas, trabalhar juntos em alguns projetos de alta qualidade pode levar a melhores resultados. Não há necessidade de várias missões espaciais com os mesmos objetivos; esforços coordenados podem levar a avanços significativos sem emissões desnecessárias.

Embora a astronomia em si não esteja causando diretamente a mudança climática, a área tem a responsabilidade de ajudar a liderar o caminho rumo a um futuro mais Sustentável. Sendo proativos na redução das emissões de gases de efeito estufa, os astrônomos podem contribuir positivamente para o planeta.

Em conclusão, a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa na astronomia é urgente. Mudanças significativas são necessárias pra alinhar com os esforços globais de combate à mudança climática. Focar em maximizar recursos, colaborar e investir em práticas mais verdes será vital. A astronomia pode desempenhar um papel importante em liderar pelo exemplo, mostrando que é possível avançar significativamente em direção a um futuro sustentável para todos.

Fonte original

Título: The carbon footprint of astronomical observatories

Resumo: The carbon footprint of astronomical research is an increasingly topical issue. From a comparison of existing literature, we infer an annual per capita carbon footprint of several tens of tonnes of CO$_2$ equivalents for an average person working in astronomy. Astronomical observatories contribute significantly to the carbon footprint of astronomy, and we examine the related sources of greenhouse gas emissions as well as lever arms for their reduction. Comparison with other scientific domains illustrates that astronomy is not the only field that needs to accomplish significant carbon footprint reductions of their research facilities. We show that limiting global warming to 1.5{\deg}C or 2{\deg}C implies greenhouse gas emission reductions that can only be reached by a systemic change of astronomical research activities, and we argue that a new narrative for doing astronomical research is needed if we want to keep our planet habitable.

Autores: Jürgen Knödlseder

Última atualização: 2024-09-06 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.04054

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.04054

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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