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O Impacto dos Fluxos Impulsos por AGN na Evolução das Galáxias

Este artigo analisa como os jatos de buracos negros influenciam o crescimento e a mudança das galáxias.

K. Zubovas, M. Tartėnas, M. A. Bourne

― 7 min ler


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Buracos negros supermassivos (SMBHs) estão nos centros das galáxias e podem influenciar muito o que está ao redor. Quando o gás cai nesses buracos negros, eles podem liberar uma baita energia, que empurra o gás pra longe do buraco negro, num processo que chamamos de fluxo de Saída. Esses fluxos podem afetar a formação de estrelas e a evolução das galáxias.

Fluxos de Saída e Sua Importância

Os fluxos de saída são essenciais pra entender como as galáxias crescem e mudam. Quando o gás é empurrado pra fora de uma galáxia, isso pode desacelerar ou até parar a formação de novas estrelas. Estudar esses fluxos nos ajuda a aprender mais sobre as relações entre buracos negros e as galáxias que eles habitam.

As observações mostram que os fluxos de saída podem variar em tamanho e velocidade e podem ter diferentes tipos de gás, incluindo gás frio e quente. As propriedades desses fluxos podem depender de vários fatores, como a energia liberada pelo buraco negro e as condições do gás ao redor.

O Que São Núcleos Galácticos Ativos (AGN)?

Núcleos Galácticos Ativos (AGN) são regiões ao redor dos buracos negros que são extremamente brilhantes por causa da energia do gás que tá caindo neles. Essas regiões podem emitir radiação forte em todo o espectro eletromagnético, afetando o gás ao redor e gerando fluxos de saída.

Quando o buraco negro tá puxando gás ativamente, pode causar ventos fortes que empurram o gás pra longe. Esse processo é complicado por vários fatores, como a densidade do gás e os processos de Resfriamento que acontecem quando o gás interage com o fluxo de saída.

O Papel do Resfriamento do Gás e da Turbulência

O comportamento do gás nas galáxias é frequentemente influenciado pelo resfriamento e pela turbulência. O resfriamento se refere a como o gás perde energia e diminui a temperatura, o que afeta como o gás se move e se comporta. A turbulência envolve mudanças caóticas no fluxo de gás, que podem criar densidades irregulares e afetar as propriedades dos fluxos de saída.

Nesse contexto, entender como o resfriamento e a turbulência interagem é crucial pra prever o comportamento dos fluxos de saída. Em modelos idealizados, podemos simplificar essas interações, mas em galáxias reais, a situação é bem mais complexa.

Simulações de Fluxos de Saída de AGN

Pra estudar como o resfriamento e a turbulência afetam os fluxos de saída gerados por AGN, os pesquisadores usam simulações numéricas. Essas simulações modelam o comportamento do gás sob diferentes condições, permitindo que os cientistas isolem os efeitos de vários fatores.

As simulações geralmente incluem um buraco negro central com gás ao seu redor. Conforme o gás cai em direção ao buraco negro, ele forma um disco de acreção e libera energia que gera fluxos de saída. As características desses fluxos, incluindo velocidade, massa e energia, podem ser medidas e comparadas com observações.

Diferentes Distribuições de Gás

Os pesquisadores realizam simulações usando diferentes distribuições de gás pra ver como isso afeta os fluxos de saída. Distribuições suaves de gás assumem uma densidade consistente, enquanto distribuições turbulentas envolvem densidades variáveis.

Nas simulações suaves, os fluxos de saída tendem a se expandir uniformemente, enquanto nas simulações turbulentas, os fluxos de saída mostram características mais irregulares devido às densidades variáveis do gás. Ambos os métodos oferecem uma visão de como os fluxos reais podem se comportar em diferentes ambientes.

Efeitos da Turbulência e do Resfriamento

A turbulência pode afetar os fluxos de saída de várias maneiras. Em alguns casos, pode ajudar a manter a energia dos fluxos, enquanto em outros casos, pode permitir que o gás esfrie de forma mais eficiente. Essa interação entre turbulência e resfriamento é complexa e depende das propriedades do AGN, como sua luminosidade.

Em AGNS de alta luminosidade, o gás turbulento pode reter mais energia, enquanto em AGNs de baixa luminosidade, o resfriamento pode reduzir significativamente a energia do fluxo de saída. Estudando diferentes cenários, os pesquisadores podem entender melhor como esses fatores contribuem para as propriedades gerais dos fluxos de saída.

Resultados das Simulações

As simulações mostram que os fluxos de saída se comportam de maneiras diferentes dependendo das condições iniciais. Por exemplo, distribuições suaves de gás levam a fluxos com características mais próximas das previsões analíticas. Em contrapartida, distribuições turbulentas resultam em fluxos com propriedades mais variadas.

O resfriamento desempenha um papel significativo na modelagem dos fluxos de saída. Quando os processos de resfriamento são incluídos nas simulações, a energia dos fluxos pode cair bastante. A redução na energia pode ser da ordem de um a dois magnitudes, afetando quão eficientemente os fluxos podem empurrar o gás pra longe.

Comparações Observacionais

Pra validar as simulações, os pesquisadores comparam seus resultados com dados observacionais. Observações de fluxos de saída em galáxias reais oferecem um parâmetro pra avaliar a precisão das previsões das simulações.

Embora as simulações possam replicar algumas das tendências observadas em fluxos reais, ainda existem discrepâncias. Por exemplo, fluxos simulados podem ter velocidades ou taxas de massa de saída mais baixas do que as observadas. Entender essas diferenças pode ajudar a refinar modelos de feedback de AGNs e a dinâmica dos fluxos de saída.

Gás Multi-Fásico em Fluxos de Saída

Os fluxos de saída muitas vezes consistem em diferentes fases de gás, incluindo gás frio, morno e quente. Cada fase tem propriedades distintas, como temperatura e densidade, que podem influenciar como o fluxo se comporta.

Em simulações turbulentas, o gás frio geralmente é mais abundante perto do buraco negro, enquanto o gás quente se espalha mais longe. A interação entre essas fases é crucial pra entender como os fluxos de saída impactam a evolução das galáxias.

Impacto na Evolução das Galáxias

Os fluxos de saída têm implicações significativas para a evolução das galáxias. Quando buracos negros expulsam gás, isso pode limitar a quantidade de material disponível para a formação de estrelas. Esse processo pode resultar em galáxias quiescentes, que têm uma atividade de formação estelar mais baixa.

Além disso, os fluxos de saída podem redistribuir gás dentro de uma galáxia, afetando onde e como novas estrelas se formam. Estudando os fluxos de saída, os pesquisadores podem obter insights sobre os processos mais amplos que moldam as galáxias ao longo de escalas de tempo cósmicas.

Direções Futuras

À medida que a pesquisa avança, os cientistas buscam refinar modelos de feedback de AGNs e fluxos de saída. Simulações melhoradas que consideram vários fatores, como momento angular e auto-gravidade, podem levar a uma melhor compreensão das interações complexas em jogo.

Além disso, combinar dados de simulações com observações de alta qualidade permitirá aos pesquisadores desenvolver modelos mais precisos sobre a evolução das galáxias e o papel dos buracos negros supermassivos dentro disso.

Conclusão

Entender os fluxos de saída gerados por AGNs é essencial pra desvendar as relações complexas entre buracos negros supermassivos e suas galáxias hospedeiras. Estudando a interação entre resfriamento, turbulência e diferentes fases de gás, os pesquisadores podem obter insights valiosos sobre a dinâmica das galáxias e sua evolução ao longo do tempo.

Avanços contínuos nas simulações, junto com dados observacionais, vão melhorar nossa compreensão desses processos, refinando nosso conhecimento sobre a formação e evolução das galáxias no universo.

Fonte original

Título: The complex effect of gas cooling and turbulence on AGN-driven outflow properties

Resumo: (abridged) Accretion onto supermassive black holes (SMBHs) at close to the Eddington rate can influence the host galaxy via powerful winds. Theoretical models of such winds can explain observational correlations between SMBHs and their host galaxies and the powerful multi-phase outflows observed in a number of active galaxies. Analytic models usually assume spherical symmetry and a smooth gas distribution with an adiabatic equation of state. However, the interstellar medium in real galaxies is clumpy and cooling is important, complicating the analysis. We used a suite of idealised hydrodynamical simulations to isolate the effects of turbulence and cooling on the development and global properties of AGN wind-driven outflows on kiloparsec scales. We measured the outflow velocity, mass outflow rate and momentum and energy loading factors as the system evolved over 1.2 Myr and estimated plausible observationally derived values. We find that adiabatic simulations approximately reproduce the analytical estimates of outflow properties independently of turbulence or clumpiness. However, cooling reduces the outflow energy rate by 1-2 orders of magnitude in the smooth simulations and by up to one order of magnitude in the turbulent ones. The interplay between cooling and turbulence depends on AGN luminosity: in Eddington-limited AGN, turbulence enhances the coupling between the AGN wind and the gas, while the opposite happens in lower-luminosity simulations. This occurs because dense gas clumps are resilient to low-luminosity AGN feedback but get driven away by high-luminosity AGN feedback. The overall properties of multi-phase outflowing gas in our simulations qualitatively agree with observations of multi-phase outflows. We also find that using `observable' outflow properties leads to their parameters being underestimated by a factor of a few compared with real values.

Autores: K. Zubovas, M. Tartėnas, M. A. Bourne

Última atualização: 2024-09-26 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.18271

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.18271

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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