Rastreamento das Emissões de Calor de Satélites no Espaço
Astrônomos ficam de olho nas emissões dos satélites pra entender como isso afeta as observações cósmicas.
A. Foster, A. Chokshi, A. J. Anderson, B. Ansarinejad, M. Archipley, L. Balkenhol, K. Benabed, A. N. Bender, D. R. Barron, B. A. Benson, F. Bianchini, L. E. Bleem, F. R. Bouchet, L. Bryant, E. Camphuis, J. E. Carlstrom, C. L. Chang, P. Chaubal, P. M. Chichura, T. -L. Chou, A. Coerver, T. M. Crawford, C. Daley, T. de Haan, K. R. Dibert, M. A. Dobbs, A. Doussot, D. Dutcher, W. Everett, C. Feng, K. R. Ferguson, K. Fichman, S. Galli, A. E. Gambrel, R. W. Gardner, F. Ge, N. Goeckner-Wald, R. Gualtieri, F. Guidi, S. Guns, N. W. Halverson, E. Hivon, G. P. Holder, W. L. Holzapfel, J. C. Hood, A. Hryciuk, N. Huang, F. Kéruzoré, A. R. Khalife, L. Knox, M. Korman, K. Kornoelje, C. -L. Kuo, K. Levy, A. E. Lowitz, C. Lu, A. Maniyar, E. S. Martsen, F. Menanteau, M. Millea, J. Montgomery, Y. Nakato, T. Natoli, G. I. Noble, Y. Omori, Z. Pan, P. Paschos, K. A. Phadke, A. W. Pollak, K. Prabhu, W. Quan, S. Raghunathan, M. Rahimi, A. Rahlin, C. L. Reichardt, M. Rouble, J. E. Ruhl, E. Schiappucci, J. A. Sobrin, A. A. Stark, J. Stephen, C. Tandoi, B. Thorne, C. Trendafilova, C. Umilta, J. D. Vieira, A. Vitrier, Y. Wan, N. Whitehorn, W. L. K. Wu, M. R. Young, J. A. Zebrowski
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Índice
- O Desafio
- Como Captar o Calor de um Satélite
- A Pesquisa
- O Que Torna Isso Interessante
- O Papel do Telescópio do Polo Sul
- A Câmera Especial
- Observando o Céu
- Um Olhar Sobre Satélites em Órbita
- O Que Esses Satélites Estão Fazendo?
- A Dança da Detecção
- Tipos de Emissão
- A Importância de Medidas Precisas
- Contexto Histórico
- As Técnicas de Observação
- Descobertas e Resultados
- Galáxia e o Impacto dos Satélites
- Aplicações Práticas
- Limitações dos Dados TLE
- Conclusão
- Direções Futuras
- Agradecimentos
- Fonte original
- Ligações de referência
Detectar Emissões térmicas de Satélites em órbita baixa pode parecer enredo de filme de ficção científica, mas é uma área de pesquisa bem interessante na astronomia. A ideia é captar o calor que vem desses satélites em comprimentos de onda milimétricos, algo que normalmente pensamos em Telescópios sofisticados e coisas cósmicas, e não em objetos correndo ao redor do nosso planeta.
O Desafio
Os satélites não ficam só parados; eles emitem calor e podem atrapalhar os sinais que a gente quer captar, especialmente os da radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB). Com o aumento do número de satélites, os astrônomos estão na pilha para descobrir se esses objetos artificiais estão bagunçando seus mapas cósmicos.
Como Captar o Calor de um Satélite
O calor dos satélites não é tão difícil de detectar quanto parece. Usando ferramentas de tecnologia avançada como o Telescópio do Polo Sul (SPT-3G), os pesquisadores desenvolveram maneiras de monitorar as emissões desses satélites. Eles descobriram que conseguiam detectar essas emissões em questão de milissegundos, mais rápido do que a maioria de nós consegue perguntar "o que é aquilo no céu?"
A Pesquisa
Durante a pesquisa, os cientistas conseguiram identificar emissões de calor reais vindas de satélites, o que é como perceber uma xícara quente de café em um quarto escuro e perceber que pode ser um satélite disfarçado. Eles também criaram algoritmos para rastrear os movimentos dos satélites com base em suas órbitas e na posição do telescópio ao longo do tempo. Assim, conseguiam ficar de olho nesses objetos velozes enquanto passavam.
O Que Torna Isso Interessante
Os pesquisadores descobriram que mesmo com muitos satélites orbitando a Terra, as emissões de calor acumuladas não bagunçam muito os sinais do CMB. Em outras palavras, os satélites são como crianças barulhentas em uma biblioteca tranquila; podem ser irritantes, mas não abafam completamente as coisas importantes.
O Papel do Telescópio do Polo Sul
O SPT não é um telescópio qualquer. É uma máquina gigante que fica no Polo Sul, o que lhe dá uma vista limpinha do céu do sul. Sua posição única permite que o telescópio observe continuamente sem que objetos estejam nascendo ou se pondo. Esse ponto de vista fixo ajuda a coletar dados eficientemente.
A Câmera Especial
O SPT tem uma câmera especial chamada SPT-3G, que é equipada para observar em diversos comprimentos de onda específicos. Pense nisso como uma câmera com superpoderes, permitindo que os astrônomos vejam além do que nossos olhos conseguem perceber. Com ela, conseguem distinguir entre a luz do CMB e as emissões de satélites.
Observando o Céu
Os astrônomos não apontam e clicam só; eles têm que garantir que estão observando nos momentos e condições certos. A configuração do SPT permite que ele escaneie os céus e colete dados eficientemente ao longo de horas e dias, o que é crucial considerando a rapidez com que esses satélites se movem.
Um Olhar Sobre Satélites em Órbita
Vamos tirar um momento para pensar no número de satélites que estão por aí. Até 2024, pode haver cerca de 36.000 objetos rastreados em órbita da Terra, com muitos deles sendo satélites em órbita baixa. É como um engarrafamento cósmico lá em cima!
O Que Esses Satélites Estão Fazendo?
Os satélites têm várias funções, desde fornecer GPS até enviar sinais para previsões do tempo. Alguns deles até são projetados para transmitir dados ativamente, o que pode torná-los mais brilhantes que outros objetos no céu. Isso pode complicar as coisas para os telescópios que tentam medir sinais cósmicos.
A Dança da Detecção
Entender como identificar e quantificar as emissões térmicas de satélites envolve uma abordagem sistemática. Os pesquisadores coletam dados sobre seus movimentos, temperaturas e emissões. É como juntar pistas para um mistério enquanto tentam não confundir os sinais dos satélites com os cósmicos.
Tipos de Emissão
Os satélites emitem sinais de maneiras diferentes: radiação térmica intrínseca, reflexos da luz solar e transmissões ativas. A radiação térmica intrínseca é o que corpos quentes emitem só por estarem quentes, enquanto os reflexos da luz solar são como o brilho de um objeto brilhante. As transmissões ativas são mensagens sendo enviadas e podem aparecer como sinais brilhantes.
A Importância de Medidas Precisas
Para resultados precisos, é crucial saber onde o satélite estará em um determinado momento. Os pesquisadores usam modelos matemáticos que consideram as órbitas dos satélites. Mas como um sinal de GPS ruim, às vezes esses modelos podem estar errados, fazendo com que o satélite apareça no lugar errado nos dados.
Contexto Histórico
Essa não é a primeira vez que essas observações estão sendo feitas. O satélite Cosmic Background Explorer (COBE) ajudou a abrir o caminho para futuras observações de satélites. Os astrônomos querem entender os sinais cósmicos há décadas, e os satélites às vezes podem interferir nessa busca.
Observação
As Técnicas deOs astrônomos usam métodos específicos para analisar os dados coletados dos satélites. Eles desenvolveram algoritmos sofisticados para filtrar os sinais dos satélites dos dados, garantindo que os sinais cósmicos importantes não sejam abafados pelo barulho dos satélites.
Descobertas e Resultados
Durante suas observações, os pesquisadores identificaram vários satélites e mediram suas emissões. Curiosamente, muitos satélites se mostraram bem mais fracos do que se esperava. Essa realização ajudou a entender melhor o que realmente está acontecendo no céu noturno.
Galáxia e o Impacto dos Satélites
Embora haja muitos satélites, seus impactos combinados na ciência do levantamento do CMB podem não ser tão severos quanto se temia inicialmente. Os astrônomos acreditam que o calor intenso emitido por alguns satélites não diminuirá significativamente a eficácia dos dados do CMB.
Aplicações Práticas
As descobertas têm implicações cruciais para como as futuras observações serão feitas, especialmente com novas constelações de satélites planejadas para serem lançadas em breve. Os métodos usados ajudarão a garantir que os sinais cósmicos permaneçam claros e que dados valiosos não se percam para emissões artificiais.
Limitações dos Dados TLE
Enquanto rastreiam satélites, os cientistas dependem muito dos dados de Dois Linhas Elementares (TLE). Esses dados podem ser às vezes pouco confiáveis, fazendo com que os satélites apareçam vários minutos fora de suas posições previstas. Essa discrepância complica os esforços para isolar as emissões dos satélites.
Conclusão
Em um mundo onde os satélites estão se tornando cada vez mais comuns, é fundamental entender seus efeitos nas observações cósmicas. Os pesquisadores estão dando passos significativos para monitorar essas emissões e buscam continuar coletando dados limpos das vastas extensões do espaço. Ao melhorar as técnicas de detecção, eles mantêm os sinais cósmicos intactos enquanto nos ajudam a entender melhor o universo ao nosso redor.
Direções Futuras
Olhando para o futuro, os pesquisadores têm como objetivo aprimorar seus métodos para detectar emissões de satélites e encontrar maneiras de mitigar quaisquer impactos potenciais nas pesquisas cósmicas. Eles também esperam integrar métodos de rastreamento de satélites melhorados para aumentar a precisão das observações.
Agradecimentos
Em resumo, a colaboração de várias instituições e pesquisadores abre caminho para avanços emocionantes nas observações cósmicas. À medida que a humanidade olha para o céu, a busca por sinais claros continua a ser um esforço fundamental na nossa busca pelo conhecimento cósmico.
Título: Detection of Thermal Emission at Millimeter Wavelengths from Low-Earth Orbit Satellites
Resumo: The detection of satellite thermal emission at millimeter wavelengths is presented using data from the 3rd-Generation receiver on the South Pole Telescope (SPT-3G). This represents the first reported detection of thermal emission from artificial satellites at millimeter wavelengths. Satellite thermal emission is shown to be detectable at high signal-to-noise on timescales as short as a few tens of milliseconds. An algorithm for downloading orbital information and tracking known satellites given observer constraints and time-ordered observatory pointing is described. Consequences for cosmological surveys and short-duration transient searches are discussed, revealing that the integrated thermal emission from all large satellites does not contribute significantly to the SPT-3G survey intensity map. Measured satellite positions are found to be discrepant from their two-line element (TLE) derived ephemerides up to several arcminutes which may present a difficulty in cross-checking or masking satellites from short-duration transient searches.
Autores: A. Foster, A. Chokshi, A. J. Anderson, B. Ansarinejad, M. Archipley, L. Balkenhol, K. Benabed, A. N. Bender, D. R. Barron, B. A. Benson, F. Bianchini, L. E. Bleem, F. R. Bouchet, L. Bryant, E. Camphuis, J. E. Carlstrom, C. L. Chang, P. Chaubal, P. M. Chichura, T. -L. Chou, A. Coerver, T. M. Crawford, C. Daley, T. de Haan, K. R. Dibert, M. A. Dobbs, A. Doussot, D. Dutcher, W. Everett, C. Feng, K. R. Ferguson, K. Fichman, S. Galli, A. E. Gambrel, R. W. Gardner, F. Ge, N. Goeckner-Wald, R. Gualtieri, F. Guidi, S. Guns, N. W. Halverson, E. Hivon, G. P. Holder, W. L. Holzapfel, J. C. Hood, A. Hryciuk, N. Huang, F. Kéruzoré, A. R. Khalife, L. Knox, M. Korman, K. Kornoelje, C. -L. Kuo, K. Levy, A. E. Lowitz, C. Lu, A. Maniyar, E. S. Martsen, F. Menanteau, M. Millea, J. Montgomery, Y. Nakato, T. Natoli, G. I. Noble, Y. Omori, Z. Pan, P. Paschos, K. A. Phadke, A. W. Pollak, K. Prabhu, W. Quan, S. Raghunathan, M. Rahimi, A. Rahlin, C. L. Reichardt, M. Rouble, J. E. Ruhl, E. Schiappucci, J. A. Sobrin, A. A. Stark, J. Stephen, C. Tandoi, B. Thorne, C. Trendafilova, C. Umilta, J. D. Vieira, A. Vitrier, Y. Wan, N. Whitehorn, W. L. K. Wu, M. R. Young, J. A. Zebrowski
Última atualização: 2024-11-13 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.03374
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.03374
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.
Ligações de referência
- https://orcid.org/0000-0002-7145-1824
- https://orcid.org/0000-0002-4435-4623
- https://orcid.org/0000-0002-0517-9842
- https://orcid.org/0000-0001-6899-1873
- https://orcid.org/0000-0002-1623-5651
- https://orcid.org/0000-0001-5868-0748
- https://orcid.org/0000-0002-5108-6823
- https://orcid.org/0000-0003-4847-3483
- https://orcid.org/0000-0001-7665-5079
- https://orcid.org/0000-0002-8051-2924
- https://orcid.org/0000-0003-3483-8461
- https://orcid.org/0000-0002-5397-9035
- https://orcid.org/0000-0002-3091-8790
- https://orcid.org/0000-0001-9000-5013
- https://orcid.org/0000-0002-3760-2086
- https://orcid.org/0000-0002-9962-2058
- https://orcid.org/0000-0002-4928-8813
- https://orcid.org/0000-0003-4245-2315
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- https://orcid.org/0000-0001-7317-0551
- https://orcid.org/0000-0002-5254-243X
- https://orcid.org/0000-0002-6164-9861
- https://orcid.org/0000-0001-7946-557X
- https://orcid.org/0000-0003-1405-378X
- https://orcid.org/0000-0003-3953-1776
- https://orcid.org/0000-0003-2226-9169
- https://orcid.org/0000-0001-6155-5315
- https://orcid.org/0000-0002-6805-6188
- https://orcid.org/0000-0002-3157-0407
- https://orcid.org/0000-0001-5411-6920
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