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Vacinação contra a Gripe para Idosos: O que Você Precisa Saber

Aprenda sobre as opções de vacinação contra a gripe e pesquisas para idosos em Portugal.

Patrícia Soares, Verónica Gomez, Vânia Gaio, João Almeida Santos, Ana Paula Rodrigues, Ausenda Machado

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Vacinas contra a gripe Vacinas contra a gripe para idosos proteger os mais velhos. Pesquisando vacinas contra a gripe pra
Índice

A temporada de gripe chega todo ano, e enquanto a maioria de nós só pega uma bebida quente e um cobertor confortável, para algumas pessoas pode ser um pouco mais sério. Em Portugal, assim como em muitos outros países, é uma boa ideia para certas pessoas, especialmente aquelas em maior risco, tomar a vacina contra a gripe. Quem são essas pessoas? Principalmente os mais velhos (geralmente aqueles com 60 ou 65 anos ou mais) e pessoas que vivem em lares de Idosos.

Por que os mais velhos?

Pessoas com 65 anos ou mais têm mais chances de pegar infecções pulmonares, o que não soa nada divertido. Isso acontece por algumas razões. À medida que envelhecemos, nosso sistema imunológico não funciona tão bem como antes. Pense nisso como um smartphone um pouco desatualizado - ainda funciona, mas às vezes precisa de uma ajudinha. Fatores como idade avançada, certas condições de saúde e até nossos genes podem dificultar que os mais velhos combatan infecções como a gripe.

Isso é especialmente verdadeiro para aqueles que vivem em lares de idosos. Esses lugares podem ser um pouco como uma placa de Petri para germes, já que muitas pessoas estão em espaços pequenos. Então, o que pode ser feito a respeito? A Vacinação é uma grande parte da resposta. É considerada uma das melhores maneiras de manter a gripe afastada e evitar complicações que poderiam levar alguém ao hospital.

As opções de vacina

Agora, existem diferentes tipos de vacinas contra a gripe. A maioria das pessoas toma a vacina padrão, mas tem também uma versão de dose alta que é projetada especificamente para os mais velhos. Pense nisso como uma versão turbo para dar mais proteção. Pesquisas mostraram que essa vacina de dose alta pode ser mais eficaz em prevenir a gripe em adultos mais velhos do que a dose padrão.

Imagina escolher entre uma xícara de café comum e um espresso duplo. Claro, ambos vão te acordar, mas um é bem mais forte!

Qual é o plano?

Como ainda há muitas perguntas sobre quão bem essa vacina de dose alta funciona, especialmente para quem vive em lares de idosos, pesquisadores em Portugal decidiram dar uma olhada mais de perto. Eles querem descobrir quão bem essa vacina de dose alta pode prevenir hospitalizações por doenças gripais entre os mais velhos.

O plano é reunir dados de um monte de registros de saúde, para que possam ver como diferentes pessoas respondem à vacina de dose alta em comparação com a padrão. Eles vão dividir em dois grupos: aqueles que vivem em lares de idosos e aqueles que moram na comunidade, focando especialmente nos mais velhos com 85 anos ou mais.

Quem entra na pesquisa?

Neste estudo, a equipe está coletando informações de todos os adultos que vivem no continente português e que não têm razões que impeçam a vacinação. Eles querem comparar quem tomou a vacina de dose alta com quem recebeu a dose padrão, além de quem não se vacinou.

Para ser incluído, a pessoa não pode ter problemas de saúde que a impeçam de tomar a vacina contra a gripe. Eles também vão focar em indivíduos com 85 anos ou mais, assim como nos que estão em lares de idosos, para ver como a vacinação afeta as Internações.

Quanto tempo vai levar?

O estudo vai analisar dados coletados ao longo de algumas temporadas de gripe - começando na temporada 2022/2023 e indo até a 2024/2025. Eles vão monitorar todo mundo de perto por cerca de nove meses após o início das campanhas de vacinação.

Status de vacinação e timing

Então, como eles sabem quem já se vacinou? Eles vão verificar os registros de saúde, que dirão se alguém tomou a vacina de dose alta ou a padrão. Eles também vão ver quanto tempo já passou desde a vacinação, pois isso pode influenciar na eficácia da vacina.

Se alguém tomar a vacina e depois ficar doente nos primeiros dias, isso não vai contar. A equipe só vai começar a monitorar 14 dias depois da vacinação, pois é aí que o corpo realmente começa a se proteger contra a gripe.

O que eles estão procurando?

Os pesquisadores vão focar em códigos específicos de internação que sinalizam doenças gripais, como pneumonia. Eles também estão de olho em outras condições que poderiam levar a visitas ao hospital. Basicamente, eles querem ver como as vacinas funcionam em reduzir problemas de saúde sérios devido à gripe.

Quem está ajudando no estudo?

O estudo vai coletar dados de vários registros de saúde. Isso significa que os pesquisadores vão reunir informações de serviços de saúde nacionais que acompanham vacinação, internações e até registros de óbitos, para ver como tudo se encaixa.

Como eles planejam analisar os dados

Depois de coletar todas essas informações, os pesquisadores vão analisar os números para ver quantas pessoas precisaram ir ao hospital e seus status de vacinação. Eles também vão considerar diferentes fatores como idade, condições de saúde e onde as pessoas moram para garantir que tenham uma visão completa.

Mantendo o viés sob controle

Um desafio que eles podem enfrentar é se os indivíduos vacinados e não vacinados são semelhantes em termos de saúde e histórico. Para garantir que não estão apenas comparando laranjas com maçãs, eles vão usar algo chamado "matching por escore de propensão." Esse termo fancy significa que vão emparelhar pessoas com base em suas características para ter uma comparação justa.

Limitações do estudo

Claro, nenhum estudo é perfeito. Há uma chance de que os registros de saúde não capturem tudo com precisão. Por exemplo, se alguém não for registrado como vivendo em um lar de idosos, isso pode distorcer os resultados. Além disso, a forma como as doenças são codificadas pode deixar passar alguns detalhes, levando a superestimar ou subestimar a eficácia das vacinas.

Conclusão

O objetivo deste estudo não é só acadêmico. É tudo sobre descobrir como proteger melhor os mais velhos, especialmente aqueles em lares de idosos, da gripe e suas complicações. Os resultados podem ajudar a moldar futuras estratégias de vacinação, tornando os serviços de saúde mais eficazes na luta contra a gripe.

Fique seguro e se vacine

Então, à medida que avançamos por mais uma temporada de gripe, lembre-se de que a vacinação pode ajudar a manter você e seus entes queridos seguros. Seja tomando a vacina regular ou a de dose alta, saiba que cada ajuda conta. Porque quando se trata de gripe, é melhor estar protegido do que enfrentar a situação despreparado. Fique de olho nas campanhas de vacinação, converse com seu médico e vamos fazer nossa parte para tornar essa temporada de gripe o mais tranquila possível!

Fonte original

Título: A protocol for high-dose quadrivalent influenza vaccine effectiveness in the community and long-term care facilities using electronic health records

Resumo: Since the 2022-2023 season in Portugal, a high-dose quadrivalent influenza vaccine is freely available for individuals living in long-term care facilities (LTCF). In 2024-2025, vaccination was extended to community-dwelling individuals aged [≥]85 years. Given the scarcity of reported high-dose influenza vaccine effectiveness (IVE) estimates for this population, this study aims to estimate the high-dose relative and absolute IVE. A retrospective cohort study using data from electronic health records databases (EHR) will be implemented, using two cohorts, one of individuals vaccinated with influenza vaccine (to estimate relative IVE) and another of individuals eligible for the high-dose quadrivalent influenza vaccine (to estimate absolute IVE). We will consider two subgroups for both cohorts: individuals living in LTCF and community-dwelling individuals aged [≥]85. We will use a fixed cohort approach, defining the eligible population by age at the vaccination campaign(s) start and living status. The outcomes are based on the primary cause of hospital admission. The reference population database will be defined by linking EHR on vaccination, comorbidities, and hospitalisations using a unique identifier through a deterministic data linkage procedure, and influenza vaccination status will be assessed retrospectively. We will use Cox proportional hazards regression models to estimate the hazard ratio (HR), considering as event the first hospitalisation due to influenza-like-illness and as exposure the vaccination status. IVE will be estimated as one minus the confounder-adjusted HR of vaccinated with the high-dose quadrivalent influenza vaccine vs vaccinated with standard dose (to estimate relative IVE) or unvaccinated (to estimate absolute IVE). While challenges such as EHR constraints and potential reporting bias pose limitations, using routinely collected data has successfully estimated COVID-19 VE and enables precise monitoring of VE with higher representativeness. The results of this study will inform the Health Ministry on the future influenza vaccine programme in Portugal.

Autores: Patrícia Soares, Verónica Gomez, Vânia Gaio, João Almeida Santos, Ana Paula Rodrigues, Ausenda Machado

Última atualização: 2024-11-08 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.11.08.24316963

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.11.08.24316963.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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