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Mulheres Enfrentando Violência por Parceiros Íntimos: O Caminho Digital para Ajuda

Este artigo explora como as mulheres usam recursos online para buscar ajuda contra a IPV.

Ebony Rempel, Lorie Donelle, Jodi Hall

― 9 min ler


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A Violência entre parceiros íntimos (VPI) é um problema sério que afeta muitas mulheres ao redor do mundo. Vai desde controle emocional até danos físicos, fazendo com que as mulheres tomem decisões difíceis na vida. Em tempos assim, acessar informações e serviços de apoio se torna super importante. Este artigo examina como mulheres que enfrentam VPI usam recursos online para encontrar ajuda, especialmente aquelas que vivem em Abrigos de segundo estágio.

A Jornada para Acessar Informações

Acessar informações online pode ser bem complicado para mulheres que estão enfrentando VPI. Muitas mulheres começam tentando descobrir se o relacionamento delas é abusivo. Elas frequentemente enfrentam normas sociais que minimizam ou normalizam esse tipo de comportamento. Pode parecer um labirinto quando buscam conselhos ou recursos, com opções disponíveis tanto online quanto offline. Elas podem encontrar panfletos ou conhecer aplicativos que podem ajudar, mas descobrir o que é confiável pode ser uma aventura e tanto.

As mulheres costumam recorrer à internet em busca de respostas, usando-a para se preparar para encontros com profissionais de saúde e advogados. Ferramentas como aplicativos de segurança podem ajudar a reunir informações valiosas de forma discreta. É quase como ser um detetive, mas com um smartphone!

Abrigos para Apoio

Os abrigos para vítimas de violência doméstica são essenciais para mulheres que estão fugindo de situações abusivas. Eles oferecem segurança e suporte imediato. Existem abrigos de emergência para estadias curtas e abrigos de segundo estágio, que oferecem uma solução de longo prazo. Esses abrigos ajudam as mulheres a voltarem a viver de forma independente e fornecem recursos para reconstruir suas vidas.

Enquanto os lugares servem como um refúgio, também oferecem vários serviços como aconselhamento, advocacia legal e workshops. Com linhas diretas disponíveis 24 horas por dia, mulheres em apuros podem rapidamente encontrar a ajuda que precisam. Esses abrigos são passos cruciais para mulheres que tentam retomar suas vidas.

A Era Digital e a VPI

Mulheres de 15 a 24 anos estão entre as mais vulneráveis à VPI e também são algumas das maiores usuárias da internet. Antigamente, as mulheres preferiam ajuda presencial ou por telefone, mas agora elas encontram consolo em recursos online. A conveniência das ferramentas online é difícil de superar, mas tem um porém: a vigilância digital é uma preocupação. Agressores podem usar a tecnologia para rastrear os movimentos e ações de suas parceiras.

Entender como as mulheres acessam a tecnologia e seu papel em encontrar apoio nunca foi tão crucial. Vários estudos mostram uma lacuna nas necessidades específicas durante e após um relacionamento abusivo. Enquanto muitos recursos focam em sair da situação, poucos abordam o que vem a seguir, como encontrar moradia segura ou cuidar de crianças.

A Ascensão dos Aplicativos para Smartphones

Os smartphones se tornaram uma parte essencial da vida diária. Eles ajudam as mulheres a encontrar ajuda, acessar recursos e documentar incidentes de maneira segura. Por exemplo, o myPlan é um app que orienta as usuárias a avaliar a segurança de seus relacionamentos e ajuda a criar planos de segurança personalizados.

Com a alfabetização digital adequada, esses aplicativos oferecem às mulheres uma chance de se conectar com informações e serviços essenciais na ponta dos dedos. O cenário digital tornou possível recorrer ao smartphone em busca de soluções, facilitando mais do que nunca o acesso ao apoio.

Redes Sociais: Uma Espada de Dois Gumes

As redes sociais podem ser uma tábua de salvação para mulheres que enfrentam VPI. Plataformas como Facebook, Twitter e Reddit criam comunidades onde as mulheres podem compartilhar experiências e buscar conselhos. Elas formaram grupos de apoio, e as interações online podem ajudar a amenizar sentimentos de solidão.

No entanto, existem riscos envolvidos. Enquanto as redes sociais conectam as mulheres, elas também podem expô-las a assédio online, perseguição e uma sensação de vigilância por parte de seus agressores. Equilibrar a necessidade de conexão e o risco de exposição é um desafio e tanto.

Barreiras de Acesso

Infelizmente, nem todo mundo tem acesso igual ao mundo online. Muitas mulheres enfrentam várias barreiras que limitam sua capacidade de usar recursos online. Restrições financeiras, falta de dispositivos e conexões de internet instáveis podem dificultar a conexão. Algumas mulheres podem se ver caçando Wi-Fi como se fosse uma caça ao tesouro!

A privacidade é outra grande preocupação. Muitas mulheres têm medo de compartilhar detalhes pessoais online, temendo que suas informações possam cair em mãos erradas. A necessidade de discrição e segurança pode tornar o envolvimento com recursos online um quebra-cabeça complicado.

Preparação Proativa

As mulheres costumam buscar informações online para se preparar para várias consultas, seja com prestadores de serviços de saúde ou representantes legais. O conhecimento que adquirem permite que se comuniquem de maneira mais eficaz e garantam que recebam a ajuda de que precisam.

Participantes mencionam usar mecanismos de busca para identificar recursos relevantes, e algumas até acharam útil se familiarizar com termos relacionados às suas situações. Uma participante brincou, “Você não sabe o que você não sabe.” Com um pouco de ajuda do Google, elas estão mais preparadas para navegar suas circunstâncias.

Mantendo o Contato

Manter contato com amigos e família pode ser crucial para mulheres que deixaram suas comunidades. As redes sociais permitem que elas mantenham relacionamentos que fornecem apoio emocional, mesmo que à distância. Grupos no Facebook e aplicativos de mensagens ajudam a conectar, essencialmente preenchendo as lacunas causadas pela distância.

Uma participante disse: “Eu estaria perdida sem isso.” Esses laços virtuais podem ajudar a amenizar sentimentos de isolamento, fazendo o mundo parecer um pouco menos solitário.

O Desafio da Sobrecarga de Informação

Embora a internet seja um tesouro de informações, também pode ser esmagadora. As mulheres costumam se ver vasculhando um mar de conteúdo, o que pode parecer como tentar beber água de uma mangueira de incêndio. Essa sobrecarga pode fazer algumas preferirem pedir conselhos diretamente a alguém em vez de navegar no labirinto online.

Enquanto buscam apoio e orientação relevantes, as mulheres podem sentir o peso da responsabilidade de resolver tudo isso. Uma participante expressou isso bem ao dizer: “Leva tempo e energia mental procurar as coisas.” É uma luta reunir motivação para mergulhar no oceano digital quando as ondas parecem particularmente altas.

Acessibilidade Online

Acessar recursos online não é tão simples quanto parece. Vários fatores impedem que mulheres usem a internet de forma eficaz. O custo é uma barreira significativa. Nem tudo online é grátis, e muitas mulheres não têm os recursos necessários para assinaturas ou serviços.

Além disso, algumas mulheres se preocupam com a privacidade, temendo que suas ações possam ser rastreadas por um parceiro abusivo. Essa preocupação as torna hesitantes em usar seus telefones ou computadores livremente.

Preocupações com a Privacidade

A privacidade continua a ser uma questão prevalente entre mulheres que buscam ajuda online. Muitos provedores de serviços exigem informações pessoais extensas para oferecer apoio, deixando as mulheres se sentindo vulneráveis. Essa necessidade pode parecer um equilíbrio delicado entre buscar ajuda e manter suas fronteiras pessoais.

Algumas mulheres adotam estratégias para minimizar sua presença online a fim de proteger suas informações, basicamente tentando “desaparecer” em um sentido digital. Essa abordagem cautelosa ilustra uma tensão constante entre a necessidade de assistência e o desejo de privacidade.

A Perspectiva da Pesquisa

Enquanto muitas mulheres estão recorrendo a recursos online em busca de apoio, a pesquisa sobre suas necessidades e experiências ainda é limitada. Entender como elas acessam e usam serviços online pode destacar áreas que precisam de mais atenção, especialmente para mulheres que vivem em abrigos de segundo estágio.

Reconhecer os desafios sutis que as mulheres enfrentam pode ajudar a melhorar os serviços e criar um ambiente de apoio onde elas se sintam seguras acessando a ajuda de que precisam. O objetivo deve ser criar um mundo onde segurança e acessibilidade online andem de mãos dadas.

Um Apelo por Mudanças

À medida que o mundo se desloca cada vez mais para formatos digitais, garantir que mulheres que experienciam VPI tenham acesso a recursos úteis se torna essencial. Abordar barreiras como restrições financeiras, acesso a dispositivos e preocupações com a privacidade ajudará a criar um espaço online mais acolhedor.

As mulheres não devem sentir que estão andando em uma corda bamba enquanto tentam acessar ajuda. Esforços colaborativos entre provedores de serviços, agências governamentais e empresas de tecnologia podem garantir que as mulheres tenham acesso confiável às informações de que precisam.

Conclusão

Navegar nas complexidades da VPI não é uma tarefa fácil, e as mulheres precisam de todo o apoio que puderem conseguir. A mistura de recursos online e ajuda na vida real oferece um caminho para que as mulheres recuperem suas vidas após o trauma.

Embora os serviços online apresentem desafios únicos, eles também têm um potencial imenso para empoderamento. Com as ferramentas certas, apoio e compreensão, as mulheres podem embarcar com confiança em suas jornadas de cura, tudo enquanto permanecem conectadas ao mundo ao redor. Agora, se ao menos houvesse um app para tornar tudo isso mais fácil!

Fonte original

Título: Navigating online information access for women survivors of intimate partner violence living in long term shelters

Resumo: This study explores the use of online resources by women who experienced intimate partner violence (IPV) and were living in second-stage shelters. Given the ubiquity of online access across all aspects of everyday life--from health care and education to job searching and social support--ensuring equitable digital access is essential for everyone. This study used purposive sampling and thematic analysis of in-depth, in-person interviews with women residing in second-stage shelters across Alberta, Canada, to explore their experiences with online resources for support and information. Thematic analysis identified three main themes: Proactive Preparation, Staying Connected to Support Networks, and Barriers to Online Access - highlighting the critical role of digital resources in empowering participants but also underscoring significant challenges, such as financial constraints, internet reliability, and privacy concerns. Participants emphasized the importance of online resources for maintaining relationships, preparing for meetings with service providers, and accessing information and support. However, they faced significant challenges, including financial constraints, lack of reliable internet access, and privacy concerns. The findings underscore the need for improved digital access, health equity, and tailored digital literacy programs to support IPV survivors effectively. While social media and online platforms provide vital support and information, they also pose risks of digital surveillance and stalking. The study advocates for a collaborative effort from government agencies, service providers, healthcare providers, technology companies, and community organizations to create comprehensive support systems. Addressing these barriers can enhance the accessibility of crucial information and resources, empowering women on their journey towards recovery and independence. Introduction Author SummaryThe researchers shed light on the experiences of women who have experienced IPV who seek information and support through online resources while residing in second-stage shelters. Recognizing that digital access has become a staple of modern life, our research investigates how these women navigate online spaces to support their journey towards recovery. Through interviews with women across Alberta, Canada, we identified critical themes: the need for proactive information gathering, maintaining connections with support networks, and the challenges posed by limited online access. Participants spoke to the value of digital resources for maintaining relationships and preparing for important interactions with service providers, while also facing significant barriers like financial constraints, unreliable internet, and privacy risks. Our findings call for collaborative efforts from service providers, policymakers, and technology companies to improve digital accessibility, privacy safeguards, and tailored literacy programs. By addressing these obstacles, we aim to empower women in second-stage shelters, helping them build self-efficacy and resilience through secure and supportive online environments.

Autores: Ebony Rempel, Lorie Donelle, Jodi Hall

Última atualização: 2024-12-05 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.02.24318365

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.02.24318365.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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