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# Ciências da saúde # Odontoiatria e medicina orale

Uso de protetores bucais no futebol gaélico: uma preocupação com a segurança

Explorando a adesão ao uso de protetores bucais entre jogadores de futebol gaélico e seu impacto na segurança.

Aoife Burke, Niall O’Connor, Niall Duffy, Katie Holohan, Enda F Whyte, Siobhán O’Connor

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O futebol gaélico é um esporte rápido e físico jogado principalmente na Irlanda. O jogo combina elementos de futebol e rugby, tornando a experiência emocionante tanto para os jogadores quanto para os espectadores. Os jogadores precisam de uma boa mistura de força, velocidade e resistência para se destacar. Como muitos esportes, é amador, mas o esforço exigido dos atletas é comparável ao dos jogadores de futebol profissional. Cada partida pode ser uma correria de corridas, tackles e jogadas estratégicas, resultando em muitos momentos de emoção (e às vezes caos).

Apesar de ser amador, o esporte tem regras sérias, especialmente quando se trata da segurança dos jogadores. No futebol gaélico feminino, os jogadores não podem fazer contato físico intencionalmente, enquanto os homens podem usar seus corpos para disputar a bola. Dadas as demandas físicas do esporte, Lesões são bem comuns. De fato, pesquisas mostram que os jogadores masculinos de futebol gaélico enfrentam uma taxa de lesão de cerca de 5,8 lesões para cada 1.000 horas de jogo, e as jogadoras têm uma taxa ainda mais alta, de 7,9 lesões a cada 1.000 horas.

Lesões dentárias são uma grande preocupação no esporte. Em 2021, as lesões dentárias representaram cerca de 5% de todas as lesões entre jogadores masculinos adultos de futebol gaélico, com impressionantes 57% dessas lesões relacionadas a Dentes. Embora as jogadoras de futebol gaélico também lidem com lesões dentárias, os números exatos ainda não foram divulgados. Vamos apenas dizer que perder um dente em campo não é algo que ninguém quer adicionar ao currículo.

O Papel das Protetores Orais

Para enfrentar esse problema diretamente, os protetores orais foram introduzidos como um equipamento necessário para os jogadores. Os protetores são projetados para amortecer o impacto na boca, espalhando a força em uma área maior. Eles podem parecer pequenos pedaços de espuma, mas trabalham duro para proteger seus dentes. De fato, as pesquisas mostram que não usar um protetor pode deixar você de 1,6 a 1,9 vezes mais propenso a sofrer lesões dentárias.

Em 2014, a Gaelic Games Association (GAA) decidiu que era hora de tornar os protetores orais obrigatórios para todos os jogadores masculinos de futebol gaélico. Para não ficar para trás, a Ladies Gaelic Football Association (LGFA) seguiu o exemplo em 2017. E adivinha? Essa mudança de regra levou a uma queda notável no número de reclamações de lesões dentárias. Na verdade, o custo das reclamações dentárias para jogadoras caiu em 52% após a introdução das regras para protetores orais. Isso é uma vitória para todos os envolvidos!

No entanto, ainda há trabalho a ser feito. Para diminuir ainda mais essas reclamações, é essencial descobrir quantos jogadores realmente usam seus protetores e por que alguns não usam. Curiosamente, um estudo sobre esportes juvenis mostrou que, quando as regras sobre protetores estavam em vigor, a taxa de uso voluntário subiu de 34% para 66%. Isso sugere que regras podem encorajar os jogadores a usar equipamento de proteção de forma mais consistente.

Conformidade em Diferentes Esportes

Em outros esportes em equipe onde os protetores são obrigatórios, as taxas de conformidade variam bastante. Por exemplo, quase 90% dos jogadores de hóquei em campo seguem as regras, enquanto jogadores de rugby e hóquei no gelo são menos consistentes, com taxas de conformidade variando de 54% a 63%. Nos esportes de elite, a taxa de conformidade geralmente é melhor entre atletas de alto nível em comparação com aqueles que jogam em níveis mais baixos. Infelizmente, as pesquisas ainda não se concentraram nas diferenças de conformidade entre jogadores de futebol gaélico de elite e sub-elite.

Para aumentar o uso de protetores orais, é vital entender o que motiva os jogadores a usá-los e o que os impede. Embora os atletas saibam que os protetores podem ajudar, isso nem sempre se traduz em usá-los de forma consistente. Muitas vezes, o comportamento dos jogadores é influenciado por seus colegas de equipe. Se usar um protetor não for o normal, é fácil alguém decidir não usá-lo.

Barreiras comuns à conformidade incluem desconforto, dificuldade para falar, fluxo de ar limitado e, claro, custo. Então, como podemos fazer com que mais jogadores abracem esse equipamento de proteção?

Design do Estudo e Participantes

Um estudo foi realizado para investigar com que frequência os jogadores adultos de futebol gaélico usam protetores orais durante treinamentos e jogos, o que os motiva a se conformar (ou não) e se existem diferenças entre jogadores masculinos e femininos, assim como entre atletas de elite e sub-elite. Os participantes foram jogadores adultos de futebol gaélico masculinos e femininos recrutados por meio de e-mails enviados a secretários de clubes e redes sociais.

Uma pesquisa online foi elaborada e compartilhada com os jogadores. Essa pesquisa coletou informações sobre a demografia dos jogadores, a conformidade de uso de protetores orais autorrelatada e suas opiniões sobre os motivos para usar um protetor ou evitá-lo.

No total, 568 atletas responderam à pesquisa, com 545 completando-a totalmente. Surpresa! Ninguém quer perder tempo com respostas incompletas. Os participantes incluíam jogadores de elite competindo em nível interconselhos, bem como jogadores sub-elite competindo em nível de clube ou universitário.

Resultados sobre Taxas de Conformidade

Os resultados são bastante reveladores. Apenas 26% dos atletas afirmaram que sempre usam um protetor oral durante os treinos. No entanto, a conformidade subiu para 48% durante os jogos. Um número significativo (36%) admitiu que raramente ou nunca usa seu protetor durante os jogos—alguns o mantinham guardado nas meias até que um treinador ou árbitro lembrasse de colocá-lo. É como encontrar um gato fora de casa e perceber que ele tem uma coleira, mas ninguém presta atenção até o dono aparecer.

Curiosamente, quando os pesquisadores analisaram as diferenças entre jogadores masculinos e femininos, descobriram que uma porcentagem maior de mulheres relatou nunca usar um protetor oral durante os treinos em comparação com os homens. No entanto, durante os jogos, significativamente mais mulheres usavam consistentemente seus protetores em comparação com seus colegas masculinos. Isso gerou perguntas sobre se as mulheres simplesmente têm uma ética esportiva melhor e seguem mais as regras.

Conformidade entre Pares

Quando perguntados sobre a conformidade entre pares, 73% dos atletas acharam que seus colegas de equipe não estavam usando protetores orais muito frequentemente durante os treinos. Nos jogos, essa percepção melhorou um pouco; apenas 26% achavam que seus colegas tinham baixa conformidade. Isso mostra que, embora muitos jogadores estejam cientes da necessidade de equipamento de segurança, eles veem o problema refletido nos comportamentos de seus colegas de equipe também.

Motivações para Usar Protetores Orais

O que leva os atletas a usarem protetores orais? O estudo encontrou alguns motivadores comuns. A maioria dos jogadores concordou que é parte das regras do esporte, e um grande número mencionou a segurança de um plano de seguro de lesões. Um impressionantes 94% dos entrevistados notaram que cuidados dentários foram uma razão para a conformidade. Afinal, ninguém quer gastar uma fortuna com cuidados dentários quando um simples equipamento pode ajudar a prevenir lesões.

Ao se aprofundar nas motivações, o estudo revelou que as mulheres estavam mais motivadas pelo plano de seguro do que os homens. Isso significa que na próxima vez que você ver uma jogadora de futebol gaélico, talvez queira dizer a ela que ela não está apenas jogando por diversão, mas também economizando um dindin—isso é um bom motivo para usar um protetor oral!

Barreiras à Conformidade

Por outro lado, há várias razões pelas quais muitos jogadores evitam usar protetores orais. As principais barreiras incluem desconforto, dificuldade em respirar e problemas para falar. É como tentar socializar em uma festa enquanto usa uma máscara—ninguém quer gaguejar em conversas. Embora protetores personalizados estejam disponíveis para melhorar o conforto e a facilidade de comunicação, nem todos optam por esses, levando a um maior desconforto.

Curiosamente, os participantes demonstraram uma forte compreensão do que os protetores protegem. Todos os atletas concordaram que os protetores protegem os dentes, enquanto dois terços pensaram que também protegem a mandíbula. Mas apenas 35% acreditavam que os protetores poderiam ajudar a diminuir os efeitos das concussões. Talvez isso possa ser uma área chave para educar mais os atletas e treinadores.

Diferenças de Gênero e Nível

O estudo também tinha como objetivo determinar se havia diferenças na conformidade entre jogadores masculinos e femininos, bem como entre atletas de elite e não elite. Embora as mulheres mostrassem melhor conformidade durante os jogos, um número significativo delas admitiu nunca usar um protetor oral durante os treinos. Já os homens, por outro lado, eram menos conformes durante os jogos.

Ao comparar atletas de elite com sub-elite, os resultados revelaram que não houve diferenças significativas. Então, parece que ser um atleta de elite não significa automaticamente que você é melhor em seguir as regras sobre o uso de protetores orais—quem diria?

Recomendações Práticas

Com base nesses achados, é evidente que as taxas de conformidade para o uso de protetores orais no futebol gaélico adulto não são boas, especialmente durante os treinos. Pode ser hora de pensar em estratégias práticas para melhorar a situação. Aqui estão algumas recomendações:

  1. Incentivar Protetoes Personalizados: Protetoes personalizados podem ser mais confortáveis para os atletas em comparação com os padrões. Como o conforto é uma barreira significativa para a conformidade, vale a pena considerar a subsidiar protetores personalizados para torná-los mais acessíveis aos jogadores.

  2. Educação é Fundamental: Os atletas devem receber mais informações sobre as consequências de não usar protetores orais. Destacar o custo das lesões dentárias e o impacto na qualidade de vida pode motivar os jogadores a usá-los de forma mais consistente. Afinal, quem quer gastar €968,54 em uma lesão Dental quando você pode simplesmente usar um protetor?

  3. Apoio de Treinadores e Equipe: Os treinadores desempenham um papel crucial em instilar práticas de segurança em suas equipes. Eles devem verificar ativamente se os jogadores estão usando seus protetores e promover a importância de usá-los, tanto durante os treinamentos quanto nos jogos.

  4. Pressão dos Pares ou Apoio dos Pares?: Criar uma cultura onde usar protetores orais é a norma pode ajudar a aumentar a conformidade. Se os jogadores virem seus colegas usando protetores de forma consistente, eles podem se sentir mais inclinados a fazer o mesmo.

  5. Abordar as Barreiras: Entender o que faz os jogadores hesitarem em usar protetores orais é essencial para desenvolver soluções. Abordar questões relacionadas ao desconforto e desafios de comunicação ajudará muito a fazer com que os atletas usem seus protetores.

Conclusão

Em resumo, o futebol gaélico é um esporte empolgante, mas vem com seus desafios, especialmente quando se trata da segurança dos jogadores. A conformidade com o uso de protetores orais é crucial para manter os jogadores seguros de lesões dentárias, mas as taxas atuais de uso estão aquém.

Está claro que, embora muitos jogadores reconheçam a importância dos protetores orais, barreiras como desconforto e a falta de fiscalização durante os treinos dificultam a conformidade. Focando na educação, abordando barreiras e promovendo uma cultura de segurança, talvez possamos incentivar mais jogadores a usarem protetores orais e proteger esses dentes bonitos.

E lembre-se, usar um protetor oral pode não te transformar na estrela do jogo, mas pode te salvar de ter que lidar com um sorriso sem dentes—agora isso é algo com que todos podemos concordar que vale a pena!

Fonte original

Título: Motivators and Barriers to Mouthguard Compliance by Adult Gaelic Football Athletes

Resumo: IntroductionDental injuries contribute to 57% of reported maxillofacial injuries in Gaelic Football, with associated psychological and economic impacts on the affected athletes. Mouthguards have been developed in efforts to mitigate the incidence and severity of dental injuries, and use is mandatory in Gaelic Football. Dental claims have reduced by over 50% since mouthguards became mandatory, but costs of dental injuries are still prevalent. The aim of this study was to determine the mouthguard compliance rates in adult Gaelic Football players, as well as the motivations and barriers to compliance. MethodsThis cross-sectional study utilised an online survey to determine the self-reported compliance of adult Gaelic Footballers with mouthguard use, the perceived peer compliance, and the motivations and barriers to compliance. Chi-square tests were used to examine differences between sex and between elite and sub-elite players. ResultsA total of 545 Gaelic Footballers completed the survey. During training, 22% of players reported to always wear a mouthguard, with 48% never wearing it, and 30% occasionally wearing it. For games, 48% of players reported to wear a mouthguard, with 11% never wearing it and 41% occasionally wearing it. Motivating factors included teeth protection, gum protection and the rules of the game. The main barriers were discomfort, difficulty breathing and difficulty speaking. Females had significantly poorer compliance in training, but had significantly better compliance in games when compared to males. ConclusionMouthguard compliance is relatively poor amongst adult Gaelic Football players. Although compliance improves for games compared to training, there are still 1 in 2 players not wearing a mouthguard for games. Discomfort and challenges with breathing and speaking suggest that players may benefit from having a custom-fit mouthguard. Coaches, refereeing officials and governing bodies should strive to implement the rules more often and improve education around the benefits of mouthguard use within the sport.

Autores: Aoife Burke, Niall O’Connor, Niall Duffy, Katie Holohan, Enda F Whyte, Siobhán O’Connor

Última atualização: 2024-12-08 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.05.24318173

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.05.24318173.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

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