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Avanços em Aprendizado Multi-Tarefa com Grafos de Conhecimento

Uma nova estrutura melhora a aprendizagem multitarefa ao integrar gráficos de conhecimento para previsões melhores.

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Aprendizado Multitarefa é um método em machine learning onde um modelo é treinado pra fazer várias tarefas ao mesmo tempo. Em vez de criar um modelo separado pra cada tarefa, essa abordagem permite que o modelo compartilhe conhecimentos entre as tarefas. Isso pode melhorar a performance, especialmente quando as tarefas estão relacionadas.

Por exemplo, se a gente tá tentando prever se um composto químico é tóxico, pode ser útil também aprender com tarefas relacionadas, como prever outras propriedades do composto. Ao compartilhar informações, o modelo consegue fazer previsões melhores.

O Desafio no Aprendizado Multitarefa Atual

Tradicionalmente, os modelos usados em aprendizado multitarefa assumem que durante os testes (quando avaliamos como o modelo funciona), eles só têm acesso aos dados sem saber os rótulos das tarefas relacionadas. Isso pode limitar a performance porque pode ter informação útil nesses rótulos que poderia ajudar nas previsões da tarefa principal.

Pra ilustrar, suponha que queremos prever se um composto específico é seguro. Se tivermos informação sobre como esse composto se saiu em outros testes, como testes de toxicologia, poderíamos usar essa informação pra ajudar na nossa previsão. No entanto, modelos típicos não fazem isso bem.

Introduzindo uma Nova Estrutura

Pra resolver esse problema, uma nova estrutura de aprendizado multitarefa foi introduzida. Essa nova abordagem usa um método chamado "Grafos de Conhecimento." Um grafo de conhecimento conecta pontos de dados com rótulos de tarefas relacionadas. Em essência, ele cria uma rede onde pontos de dados (como compostos) e tarefas (como prever toxicidade) estão ligados, permitindo que o modelo faça previsões melhores.

Nessa estrutura, usamos dois tipos de nós no grafo de conhecimento:

  1. Nós de Dados: Eles representam os pontos de dados, como compostos. As características deles são derivadas usando um método que aprende representações dos dados.
  2. Nós de Tarefa: Eles representam as tarefas que queremos prever. As características deles estão ligadas ao processo de aprendizado do modelo pra essas tarefas.

As conexões (ou arestas) entre esses nós representam relacionamentos. Por exemplo, uma aresta pode indicar que um determinado composto é usado em um teste de toxicologia específico.

Como Funciona

Quando queremos prever o rótulo de um ponto de dados pra uma tarefa, o modelo agora pode olhar tanto pro ponto de dados em si quanto pra informações de tarefas relacionadas.

A estrutura reformula a tarefa principal de previsão como um problema de prever rótulos com base nas conexões entre nós de dados e nós de tarefas. Isso significa que, quando queremos prever um rótulo pra um novo ponto de dados, o modelo pode usar os rótulos de tarefas relacionadas pra melhorar sua previsão.

Pra fazer isso, o modelo usa um tipo específico de rede neural chamada Rede Neural de Grafos (GNN). Essa rede é capaz de aprender com a estrutura do grafo de conhecimento, permitindo que faça previsões com base nos relacionamentos entre pontos de dados e tarefas.

Testando a Nova Estrutura

Pra entender quão bem essa nova estrutura funciona, ela foi avaliada em vários conjuntos de dados. Esses incluem conjuntos de dados bioquímicos que contêm informações sobre compostos químicos e tarefas relacionadas às suas propriedades toxicológicas, além de conjuntos de dados do domínio visual.

Os resultados mostraram que essa nova abordagem pode aproveitar as relações entre diferentes tarefas de forma mais eficaz do que os métodos tradicionais de aprendizado multitarefa. De fato, melhorias foram notadas, com alguns experimentos mostrando até 27% de aumento na performance ao prever tarefas com base em rótulos de tarefas auxiliares.

Comparação com Outros Métodos de Aprendizado

O aprendizado multitarefa foi explorado de várias maneiras ao longo dos anos. Alguns desses métodos incluem:

  • Meta Aprendizado: Isso foca em aprender como aprender novas tarefas rapidamente.
  • Aprendizado com Poucos Exemplos: Aqui, o modelo é treinado pra se sair bem com muito poucos exemplos.

Embora esses métodos tenham avançado em capturar relacionamentos entre tarefas, muitas vezes não abordam completamente a complexidade encontrada em cenários do mundo real. Mais notavelmente, eles supõem que durante os testes, nenhuma informação está disponível de tarefas relacionadas, o que pode levar a previsões menos precisas.

Em contraste, a nova estrutura permite a incorporação de rótulos de tarefas auxiliares durante a fase de inferência, significando que o modelo pode aprender com informações relevantes adicionais e melhorar sua performance.

O Papel dos Grafos de Conhecimento

Grafos de conhecimento servem como uma ferramenta poderosa nessa estrutura. Ao estabelecer conexões entre diferentes tipos de dados, eles permitem que o modelo faça referência a múltiplos pontos de dados e seus rótulos correspondentes pra várias tarefas.

Construindo o Grafo de Conhecimento

Pra construir o grafo de conhecimento:

  1. Pontos de Dados e Características de Tarefa: Os pontos de dados de entrada são processados pra obter suas características, que são então armazenadas nos nós de dados. Da mesma forma, as características de tarefa são derivadas das previsões do modelo e armazenadas nos nós de tarefa.
  2. Conexões de Arestas: Os nós de dados são ligados aos nós de tarefa com arestas que representam relacionamentos, incluindo a disponibilidade de rótulos.

Essa representação gráfica permite que o modelo veja os relacionamentos entre pontos de dados e tarefas de forma coletiva, facilitando o aprendizado e a previsão melhores.

Aprendendo com o Grafo de Conhecimento

Uma vez construído o grafo de conhecimento, o modelo aprende iterando sobre os nós e atualizando suas embeddings (representações). Cada iteração permite que o modelo colete informações dos vizinhos no grafo, o que melhora sua compreensão tanto dos pontos de dados quanto das tarefas.

O processo continua até que o modelo tenha refinado suas previsões com base nas informações acumuladas do grafo.

Avaliando a Estrutura

A estrutura foi testada em vários conjuntos de dados, incluindo:

  • Conjuntos de Dados Bioquímicos: Como Tox21 e Sider. Esses conjuntos avaliam a capacidade do modelo de prever propriedades químicas e potencial toxicidade.
  • Conjuntos de Dados Visuais: Por exemplo, o conjunto de dados MS-COCO, que é usado pra detecção e classificação de objetos.

Resultados e Descobertas

Através de avaliações extensivas, a nova estrutura mostrou resultados promissores. As principais descobertas incluem:

  • Ela aproveita com sucesso rótulos de tarefas auxiliares pra melhorar previsões.
  • As melhorias na performance foram significativas em comparação com abordagens tradicionais, indicando sua eficácia.

Por exemplo, em experimentos com Tox21, o modelo que utilizava rótulos auxiliares melhorou previsões significativamente em relação a modelos que não utilizavam.

Importância em Aplicações do Mundo Real

As implicações dessa estrutura vão além da academia. Na prática, especialmente em campos como biomedicina, coletar dados rotulados de alta qualidade pode ser caro e demorado. Ao usar rótulos auxiliares de outras tarefas, a nova abordagem pode reduzir custos e melhorar a eficiência na rotulagem de dados.

Por exemplo, se pesquisadores estão estudando toxicologia, eles podem ter alguns resultados de testes passados, mas ainda precisam rotular um novo composto. Ao usar os rótulos de testes relacionados, os pesquisadores conseguem fazer previsões mais informadas e reduzir o tempo e recursos gastos na rotulagem.

Desafios e Direções Futuras

Embora esse novo método mostre grande potencial, ainda há desafios pela frente. Um grande obstáculo é garantir que as tarefas consideradas para aprendizado sejam relevantes e correlacionadas. Se as tarefas não estiverem relacionadas, o modelo pode não ter um desempenho tão bom.

Trabalhos futuros podem explorar a incorporação de relacionamentos mais complexos entre tarefas e pontos de dados, além de encontrar maneiras melhores de coletar e utilizar rótulos auxiliares. À medida que conjuntos de dados mais diversos se tornem disponíveis, isso pode levar a modelos ainda melhores.

Conclusão

Essa nova estrutura de aprendizado multitarefa representa um passo significativo em como abordamos o aprendizado a partir de múltiplas tarefas. Ao usar de forma eficaz grafos de conhecimento pra conectar pontos de dados com rótulos de tarefas auxiliares, o modelo consegue fazer previsões melhores e utilizar as informações disponíveis de forma mais eficiente. Isso tem aplicações práticas em muitos campos, especialmente em biomedicina, onde pode reduzir os custos associados à rotulagem de dados. Os avanços nessa área destacam o potencial para melhorias contínuas nas práticas de machine learning.

Fonte original

Título: Relational Multi-Task Learning: Modeling Relations between Data and Tasks

Resumo: A key assumption in multi-task learning is that at the inference time the multi-task model only has access to a given data point but not to the data point's labels from other tasks. This presents an opportunity to extend multi-task learning to utilize data point's labels from other auxiliary tasks, and this way improves performance on the new task. Here we introduce a novel relational multi-task learning setting where we leverage data point labels from auxiliary tasks to make more accurate predictions on the new task. We develop MetaLink, where our key innovation is to build a knowledge graph that connects data points and tasks and thus allows us to leverage labels from auxiliary tasks. The knowledge graph consists of two types of nodes: (1) data nodes, where node features are data embeddings computed by the neural network, and (2) task nodes, with the last layer's weights for each task as node features. The edges in this knowledge graph capture data-task relationships, and the edge label captures the label of a data point on a particular task. Under MetaLink, we reformulate the new task as a link label prediction problem between a data node and a task node. The MetaLink framework provides flexibility to model knowledge transfer from auxiliary task labels to the task of interest. We evaluate MetaLink on 6 benchmark datasets in both biochemical and vision domains. Experiments demonstrate that MetaLink can successfully utilize the relations among different tasks, outperforming the state-of-the-art methods under the proposed relational multi-task learning setting, with up to 27% improvement in ROC AUC.

Autores: Kaidi Cao, Jiaxuan You, Jure Leskovec

Última atualização: 2023-03-14 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.07666

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.07666

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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