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# Ciências da saúde# Salute pubblica e globale

Analisando o impacto da Long-COVID em diferentes empregos

Estudo mostra como a COVID longa afeta diferentes profissões e a saúde dos trabalhadores.

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Índice

A COVID-19 afetou muita gente no Reino Unido, e os efeitos variaram dependendo do tipo de trabalho que a pessoa tem. Enquanto as diferenças no risco de infecção e morte pela COVID-19 diminuíram com o tempo, alguns Trabalhadores ainda podem ter mais chances de sofrer com a long-COVID. Long-COVID se refere a problemas de Saúde contínuos que podem persistir muito depois da infecção inicial. Esses problemas podem incluir fadiga, dificuldade para respirar e dificuldade de concentração.

Trabalhadores da Educação, assistência social e saúde relataram um risco maior de desenvolver long-COVID. Isso é notável porque esses setores também tiveram taxas mais altas de infecções por COVID-19 durante a pandemia. Quando alguém perde o emprego, isso pode levar a problemas de saúde e dificultar o retorno ao trabalho. Estudos mostram que muitas pessoas com sintomas de long-COVID podem não conseguir trabalhar nos mesmos níveis que antes, mesmo meses após a doença inicial.

Pesquisas da Dinamarca mostraram que certos fatores podem dificultar o retorno ao trabalho após uma internação por COVID-19. Por exemplo, ser mais velho, mulher ou ter outros problemas de saúde pode reduzir as chances de voltar a trabalhar. No Reino Unido, um estudo mostrou que cerca da metade das pessoas com long-COVID teve que ajustar seus horários de trabalho. Outro estudo da Suécia notou que uma certa porcentagem de trabalhadores teve que tirar licença médica devido à long-COVID.

O impacto da long-COVID vai além da doença em si, afetando a capacidade de trabalhar. Voltar ao trabalho pode ser uma parte vital da recuperação, e muitas pessoas com problemas de saúde significativos ainda podem trabalhar se o suporte certo for dado. Entender como a long-COVID afeta diferentes empregos pode ajudar no planejamento de ajustes no local de trabalho e no suporte necessário para os trabalhadores.

Objetivos da Pesquisa

O principal objetivo dessa pesquisa é descobrir se as taxas e a gravidade da long-COVID diferem com base no emprego da pessoa. Também queremos saber se essas diferenças vão além do risco inicial de contrair o vírus.

Métodos de Estudo e Fontes de Dados

Para coletar dados, usamos informações da Pesquisa de Infecção por Coronavírus do ONS. Essa pesquisa começou em abril de 2020, mas incluiu perguntas sobre long-COVID de fevereiro de 2021 até abril de 2022. A pesquisa tinha como objetivo representar toda a população do Reino Unido e incluía testes regulares e perguntas sobre saúde.

Os participantes do estudo foram classificados como empregados ou não trabalhadores. Focamos em indivíduos de 16 a 65 anos na época da primeira visita domiciliar ou aqueles que completaram 16 anos durante o estudo. Analisamos várias categorias de trabalho com base em códigos oficiais para entender como a long-COVID afetava diferentes tipos de trabalhadores.

Descobertas sobre Long-COVID

Nossas descobertas indicam que as taxas de sintomas de long-COVID relatados pelos próprios aumentaram ao longo do período do estudo. As taxas mais altas foram observadas em assistência social e educação, com números significativos também em hospitalidade e saúde. Trabalhos que envolviam trabalho em escritório, como em TI ou finanças, tiveram as taxas mais baixas de long-COVID.

Ao observar as chances de relatar long-COVID, trabalhadores da educação e assistência social mostraram os maiores riscos em comparação com outros. Por exemplo, professores e trabalhadores de assistência social tinham chances de desenvolver long-COVID significativamente mais altas do que a média da população em idade ativa. Em contrapartida, os empregos de escritório mostraram chances menores de long-COVID.

A prevalência de sintomas de long-COVID variou, com aqueles em trabalhos de cuidado, lazer e outros serviços enfrentando os maiores desafios. Esse padrão mostra que trabalhadores em funções de contato com o público costumam sofrer mais, provavelmente devido à maior exposição ao vírus.

Impacto na Vida Diária e no Trabalho

A gravidade dos sintomas de long-COVID também pode afetar as atividades diárias. Muitos daqueles que relataram ter long-COVID notaram que sua capacidade de realizar tarefas diárias foi reduzida. Por exemplo, uma parte considerável dessas pessoas afirmou que conseguia fazer menos do que antes devido aos problemas de saúde contínuos. Empregos de contato com o público, especialmente na saúde e serviços sociais, relatam os impactos mais significativos nas atividades diárias.

Comparação com Taxas de Infecção por COVID-19

Ao comparar a probabilidade de ter long-COVID com o risco de ser infectado por COVID-19, observamos que indústrias com taxas de infecção mais altas também costumam ter taxas mais altas de long-COVID. A maioria dos empregos segue padrões semelhantes, embora haja exceções. Por exemplo, alguns empregos de escritório tiveram taxas mais altas de infecção, mas taxas mais baixas de long-COVID, indicando que nem todo mundo que se infecta vai ter efeitos a longo prazo.

Suporte Desejado e Próximos Passos

Entender as diferenças na prevalência de long-COVID é essencial para desenvolver sistemas de suporte para os trabalhadores. Muitas pessoas com long-COVID ainda conseguem trabalhar de forma eficaz se tiverem acomodações adequadas no trabalho. Ao identificar quais grupos estão mais em risco de long-COVID, as empresas podem tomar medidas para garantir que o suporte necessário esteja disponível para seus funcionários.

Conclusão

Em resumo, a long-COVID é um problema significativo que afeta muitos trabalhadores em vários setores, especialmente aqueles com funções mais voltadas ao público. Nosso estudo mostra que educação, assistência social e hospitalidade estão entre as indústrias mais impactadas. À medida que os trabalhadores se recuperam da COVID-19, é crucial garantir que eles tenham o suporte necessário para ajudar no retorno ao trabalho e na gestão de seus problemas de saúde contínuos.

Enquanto seguimos em frente, precisamos coletar mais dados sobre como a long-COVID afeta diferentes empregos e quais medidas podem ser tomadas para apoiar aqueles em sua recuperação. É essencial entender como as várias condições de trabalho podem afetar os resultados de saúde dos funcionários. Ao continuar essa pesquisa, podemos ajudar a criar ambientes de trabalho mais saudáveis para todos.

Fonte original

Título: Occupational differences in the prevalence and severity of long-COVID: Analysis of the ONS Coronavirus (COVID-19) Infection Survey

Resumo: ObjectivesTo establish whether prevalence and severity of long-COVID symptoms vary by industry and occupation. MethodsWe utilised ONS Coronavirus Infection Survey (CIS) data (February 2021-April 2022) of working-age participants (16-65 years). Exposures were industrial sector, occupation and major Standard Occupational Classification (SOC) group. Outcomes were self-reported: (1) long-COVID symptoms; and (2) reduced function due to long-COVID. Binary (outcome 1) and ordered (outcome 2) logistic regression were used to estimate odds ratios (OR) and prevalence (marginal means) for all exposures. ResultsPublic facing industries, including teaching and education, social care, healthcare, civil service, retail and transport industries and occupations had highest odds ratios for long-COVID. By major SOC group, those in caring, leisure and other services (OR 1.44, CIs: 1.38-1.52) had substantially elevated odds than average. For almost all exposures, the pattern of odds ratios for long-COVID symptoms followed that for SARS-CoV-2 infections, except for professional occupations (OR1 for long-COVID). The probability of reporting long-COVID for industry ranged from 7.7% (financial services) to 11.6% (teaching and education); whereas the prevalence of reduced function by a lot ranged from 17.1% (arts, entertainment and recreation) to 22-23% (teaching and education and armed forces) and to 27% (those not working). ConclusionsThe risk and prevalence of long-COVID differs across industries and occupations. Generally, it appears that likelihood of developing long-COVID symptoms follows likelihood of SARS-CoV-2 infection, except for professional occupations. These findings highlight sectors and occupations where further research is needed to understand the occupational factors resulting in long-COVID. Key messages What is already known on this topicO_LISARS-CoV-2 infection and COVID-19 mortality in the UK varied by occupational group; yet it is not known if any occupational groups are more susceptible to long-COVID than others. C_LI What this study addsO_LIThis is the first study to examine how prevalence of long-COVID and its impacts on functional capacity differ by industrial sector and occupational groups. C_LIO_LIPrevalence of self-reported long-COVID increased with time across all exposure groups and mostly followed SARS-CoV-2 infection trends; with the exception of Professional occupations that demonstrated notable differences in the direction of odds of long-covid when compared to odds of SARS-CoV-2 infection. C_LIO_LIThose working in Teaching and education, and social care industries showed the highest likelihood of having long-COVID symptoms. The exact same pattern was observed when analysis was performed using occupational groups. When we used SOC groups the likelihood was higher in Caring, leisure and other services. C_LI How this study might affect research, practice or policyO_LIThe findings contribute to the evidence base that long-COVID differences occur across industries and occupations, provides insights for employees, employers, occupational and healthcare for the industries and occupations that may need additional support for return- to-work policies and highlights sectors and occupations where further research is needed to understand the mechanisms resulting in long-COVID and how occupational factors influence the risk of developing long-COVID or interact with long-COVID to increase the impact on activities. C_LI

Autores: Theocharis Kromydas, E. Demou, R. Edge, M. Gittins, S. V. Katikireddi, N. Pearce, M. van Tongeren, J. Wilkinson, S. Rhodes

Última atualização: 2023-03-24 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.03.24.23287666

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.03.24.23287666.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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