A Ascensão das Mulheres nas Competições de CrossFit
As competições de CrossFit mostram um aumento na participação feminina e no crescimento do desempenho ao longo dos anos.
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Índice
- A Estrutura das Competições de CrossFit
- Importância das Métricas de Performance
- Crescimento da Participação Feminina
- Diferenças na Programação dos Treinos por Gênero
- Pesquisas sobre Performance de Gênero no CrossFit
- Tendências de Performance ao Longo dos Anos
- Metodologia do Estudo
- Análises dos Treinos
- Performance ao Longo do Tempo
- Diferenças de Gênero na Performance
- Conclusão
- Fonte original
CrossFit é um método de treino super popular que começou em 2000. Ele mistura vários movimentos físicos e exercícios pra criar treinos intensos. O objetivo é melhorar a forma física e a saúde geral. Diferente dos planos de treino tradicionais, o CrossFit muda as rotinas todo dia pra manter as coisas interessantes e desafiar o corpo de formas diferentes. Esse programa virou um esporte competitivo, com os primeiros jogos oficiais rolando em 2007 na Califórnia. No começo, qualquer um podia competir, mas à medida que ficou mais popular, foram introduzidas rodadas de qualificação. Em 2011, a competição tinha crescido o suficiente pra criar o CrossFit Open, uma rodada de qualificação online pra filtrar milhares de Atletas e achar os melhores de cada região.
A Estrutura das Competições de CrossFit
As competições de CrossFit, como o Open, duram de 3 a 5 semanas e geralmente incluem vários treinos que testam força, habilidades e resistência. Cada semana, um novo treino é lançado, e os atletas podem fazer na hora que quiserem durante o período de submissão. Os treinos variam a cada ano, com muitos sendo únicos, embora alguns sejam repetidos de anos anteriores.
Importância das Métricas de Performance
O sucesso no CrossFit geralmente depende da habilidade do atleta em vários exercícios, assim como suas capacidades físicas. Estudos sugerem que a performance costuma se correlacionar com essas características físicas. Porém, muitos estudos assumem que as necessidades dos atletas ficam as mesmas ao longo do tempo. À medida que os atletas ganham experiência, eles costumam se sair melhor porque aprendem a lidar com seus corpos de forma mais eficiente durante os treinos. Essa experiência leva a melhores estratégias de ritmo, permitindo que eles completem mais trabalho em menos tempo.
Avaliação de Performance
Nas competições, os atletas são geralmente pontuados pelo tempo que levam pra completar certas tarefas ou pelo número de repetições que conseguem fazer em um tempo determinado. Depois do Open, os treinos se tornam referências conhecidas que os atletas podem incluir em seus treinos, fazendo parecer que a familiaridade com esses treinos pode levar a um Desempenho melhor em futuras competições.
Crescimento da Participação Feminina
O número de Mulheres participando do CrossFit aumentou bastante ao longo dos anos. No primeiro CrossFit Open, cerca de 34% dos participantes eram mulheres, que subiu pra mais de 36% em 2021. Diferente de muitos esportes, homens e mulheres competem em pé de igualdade no CrossFit, recebendo o mesmo número de convites para competições e prêmios iguais.
Diferenças na Programação dos Treinos por Gênero
Nos treinos de CrossFit, as demandas físicas costumam ser ajustadas entre homens e mulheres pra garantir um desafio justo. Por exemplo, as mulheres geralmente levantam pesos mais leves em comparação aos homens, e alguns exercícios são escalonados de forma diferente pra levar em conta as diferenças físicas. No entanto, nem todos os exercícios são ajustados da mesma forma. Movimentos que usam apenas o peso do corpo, como pull-ups ou flexões, frequentemente não consideram essas diferenças nos escalonamentos.
Pesquisas sobre Performance de Gênero no CrossFit
Vários estudos analisaram como homens e mulheres se saem no CrossFit, mas comparações detalhadas são limitadas. Algumas pesquisas não encontraram diferenças significativas entre homens e mulheres em treinos específicos com pesos e repetições ajustados, embora outros estudos notaram diferenças de desempenho em amostras maiores.
Tendências de Performance ao Longo dos Anos
O crescimento contínuo na participação mudou a dinâmica de performance. Com mais atletas competindo a cada ano, as mulheres têm avançado muito em suas performances. De 2011 até agora, a melhora média na performance do CrossFit foi maior para as mulheres do que para os homens. Esse crescimento pode estar ligado ao fato de mais mulheres entrarem no esporte com experiência atlética prévia, o que as ajuda a se ajustarem mais rápido.
Metodologia do Estudo
Um estudo focando na performance do CrossFit comparou homens e mulheres em treinos de 2011 a 2021. Esse estudo examinou dados de performance pra ver como as pontuações diferiam entre os gêneros e como a performance mudou ao longo do tempo. Os dados analisados incluíram classificação geral e pontuações de treinos repetidos com o intuito de entender as tendências de performance em atletas com habilidades semelhantes.
Análises dos Treinos
O estudo analisou múltiplos treinos repetidos pra avaliar a performance. Os achados mostraram que os atletas tendiam a melhorar ao longo do tempo em vários treinos, especialmente as mulheres. No entanto, a classificação geral nas competições se tornou mais desafiadora devido ao aumento da participação, levando a uma queda geral na classificação, apesar do desempenho individual estar melhorando.
Performance ao Longo do Tempo
Enquanto a maioria dos atletas melhorou na performance, suas classificações muitas vezes não refletiram isso devido ao nível crescente de competição. Manter ou melhorar a classificação percentual se tornou uma conquista significativa, indicando que um atleta melhorou mais do que seus pares.
Diferenças de Gênero na Performance
Quando se compara a performance diretamente, os homens geralmente se saem melhor em certos treinos, embora as mulheres também tenham mostrado melhorias impressionantes. Curiosamente, vários treinos repetidos mostraram que as mulheres melhoraram seu desempenho mais do que os homens ao longo do tempo. Isso sugere uma tendência crescente de mulheres se tornando mais fortes e competitivas no esporte.
Conclusão
A evolução do CrossFit destacou o crescimento da participação feminina e as melhorias de performance vistas entre os gêneros. Apesar das diferenças em como os treinos são escalonados e o cenário competitivo mudando devido ao aumento da participação, tanto homens quanto mulheres continuam a se superar. Futuramente, entender essas tendências vai ajudar a aprimorar as práticas de treinamento, garantindo que cada atleta, independentemente do gênero, possa alcançar seu melhor desempenho nas competições de CrossFit.
Título: DIFFERENTIAL IMPROVEMENTS BETWEEN MEN AND WOMEN IN REPEATED CROSSFIT(R) OPEN WORKOUTS
Resumo: The CrossFit(R) Open (CFO) acts a preliminary round that qualifies men and women for later stages of its annual Games competition. The CFO typically consists of 4-6 workouts that variably challenge an athletes weightlifting strength, gymnastic skill, and endurance capacity. Except for differences in prescribed intensity loads, workouts are designed the same for men and women to elicit a similar challenge. While all workouts within a single year are unique to each other, one has been repeated from a previous CFO each year between 2012 and 2021. Because previous CFO workouts are often integrated into training, improvements are expected when a workout is officially repeated. However, besides documented record performances, it is unclear whether most athletes are improving, if these improvements affect ranking, or if differences exist between men and women. PURPOSETo examine sex differences and performance changes across repeated CFO workouts, as well as their effect on CFO and workout ranking. METHODSEleven separate samples of 500 men and 500 women, who were representative of the same overall percent rank within each year involving one of the nine repeated CFO workouts (2011-2021) were drawn for this study. Each athletes age (18-54 years), rank (overall and within each workout), and reported workout scores were collected from the competitions publicly-available leaderboard. Each sample had excluded any athlete who had not met minimum performance criteria (e.g., at least one completed round) for all prescribed (Rx) workouts within a given year (including those not analyzed). Since some workouts could be scored as repetitions completed or time-to-completion (TTC), and because programming was often scaled between men and women, all scores were converted to a repetition completion rate (repetitions divided by TTC [in minutes]). RESULTSSeparate sex x time analyses of variance with repeated measures revealed significant (p < 0.05) interactions in all but one (CFO 18.4 vs. 20.3) repeated workout comparison. Initially, men were faster in four workouts ([~]18.5%, range = 3.9 - 35.0%, p < 0.001), women in two ([~]7.1%, range = 5.2 - 9.0%, p < 0.001), and they tied in the remaining three workouts. When these workouts were repeated in subsequent years, men were no longer faster in two workouts (CFO 11.1 to 14.1 and CFO 12.4 to 13.3) but became faster in another (CFO 16.4 to 17.4). In contrast, women were slower in CFO 14.2 and became faster than men when the workout repeated (CFO 15.2), but then performed CFO 19.2 slower than men, a workout they initially completed faster (CFO 16.2). Though performance improved in seven of the nine workouts ([~]14.3%, p < 0.001) and percentile rank was controlled, athletes earned a lower rank (overall and within workout) on each repeated workout (p < 0.001). CONCLUSIONSPerformance (measured as repetition completion rate) has improved in most repeated CFO workouts, particularly females. However, improvements seen among all athletes, along with increased participation, have made it more difficult for athletes to improve their overall rank. To rank higher, individual athlete must improve their pace to a greater degree than the average improvements seen across the competitive field.
Autores: Gerald T. Mangine, N. Grundlingh, Y. Feito
Última atualização: 2023-03-22 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.03.22.23287575
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.03.22.23287575.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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