O Impacto dos Transformers em Machine Learning
Transformers mudam a maneira como a gente processa linguagem, imagens e dados de vídeo.
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Índice
- Mecanismo de Atenção
- Tipos de Atenção
- Variações de Atenção
- Vantagens dos Transformers
- Vision Transformers
- Melhorando os Vision Transformers
- Eficiência Computacional
- Vision Transformers Além da Classificação
- Modelos Generativos e Transformers
- Transformers Multimodais
- Video Transformers
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Transformers são ferramentas poderosas que foram originalmente feitas pra processar linguagem. Com o tempo, mostraram ser úteis em várias áreas, incluindo a compreensão de imagens. Eles funcionam analisando as relações entre diferentes partes da entrada, o que chamamos de atenção. Essa atenção permite que o modelo foque nas partes mais relevantes dos dados enquanto faz previsões.
Transformers têm uma estrutura específica, que normalmente consiste em um codificador e um decodificador. O codificador processa a entrada e extrai características úteis, enquanto o decodificador usa essas características pra produzir a saída final. A combinação dessas duas partes permite que os Transformers se destaquem em várias tarefas.
Mecanismo de Atenção
O mecanismo de atenção é uma parte chave de como os Transformers funcionam. Ele ajuda o modelo a decidir quais partes da entrada são mais importantes pra fazer previsões. Por exemplo, ao analisar uma crítica de filme, as palavras "chato" e "fascinante" podem transmitir sentimentos diferentes. O mecanismo de atenção permite que o modelo foque em "fascinante", dando uma visão sobre o sentimento geral da crítica.
A atenção é definida por três partes principais: consultas, chaves e valores. Consultas buscam informações relevantes, chaves ajudam a encontrar os valores correspondentes, e valores guardam os dados que precisam ser usados nas previsões. Ao aprender como ponderar esses componentes corretamente, os Transformers conseguem entender as relações nos dados de entrada.
Tipos de Atenção
Existem dois tipos principais de atenção: autoatenção e Atenção cruzada. A autoatenção acontece quando o modelo analisa uma única fonte de entrada, permitindo que cada parte se comunique consigo mesma. A atenção cruzada ocorre quando duas entradas diferentes interagem uma com a outra. Ambos os tipos de atenção têm papéis vitais em ajudar os Transformers a entender dados complicados.
Variações de Atenção
A atenção pode ser aplicada de várias maneiras. Uma abordagem é chamada de Multi-head Self-Attention, onde vários conjuntos de cálculos de atenção acontecem ao mesmo tempo, permitindo que o modelo capture diferentes relações nos dados de entrada. Outra forma é a Masked Multi-head Attention, que é útil pra processar dados sequenciais, permitindo que informações futuras fiquem ocultas durante o treinamento.
Vantagens dos Transformers
Os Transformers têm várias vantagens em relação a outros modelos, especialmente no processamento de linguagem e imagens. Eles conseguem lidar com dados de forma mais eficiente e podem ser treinados em grandes conjuntos de dados, resultando em um desempenho melhor. Por exemplo, no processamento de linguagem, um modelo como o BERT pode ser pré-treinado em grandes coleções de texto antes de ser ajustado pra tarefas específicas.
Na visão computacional, o Vision Transformer (ViT) surgiu como um concorrente significativo das redes neurais convolucionais tradicionais (CNNs). Ao processar imagens de uma nova maneira, o ViT alcançou resultados empolgantes em classificação de imagens e tarefas relacionadas.
Vision Transformers
O Vision Transformer pega uma imagem e divide em pequenos pedaços. Cada pedaço é tratado como uma palavra numa frase, e o modelo aprende a entender como esses pedaços se relacionam entre si. Esse método permite uma abordagem diferente pra tarefas visuais, e o ViT mostrou resultados impressionantes em vários conjuntos de dados de imagem.
Enquanto o ViT utiliza o poder da atenção, existem certos desafios. A complexidade das operações pode ser alta ao lidar com imagens completas ou ao usar muitos pedaços. Pra resolver essas questões, melhorias foram feitas no ViT original pra aumentar a eficiência dos dados e o desempenho computacional.
Melhorando os Vision Transformers
Pesquisadores têm trabalhado pra tornar os Vision Transformers mais eficientes, especialmente ao trabalhar com conjuntos de dados menores. Algumas arquiteturas, como a DeiT, melhoram o modelo usando conhecimento de CNNs mais tradicionais. Isso ajuda o ViT a se sair bem mesmo quando não há muitos dados disponíveis.
Outro método envolve o uso de um Compact Convolutional Transformer, que combina elementos de CNNs e Transformers. Ao usar operações convolucionais pra extrair pedaços, essa arquitetura consegue um desempenho melhor com dados limitados e recursos computacionais.
Eficiência Computacional
Uma das principais críticas aos Transformers é a demanda computacional deles. Ao trabalhar com imagens de alta resolução ou pedaços menores, os recursos necessários podem se tornar inviáveis. Pra resolver esse problema, variações como o Swin Transformer introduzem restrições de localidade, focando as operações de atenção apenas nos pedaços próximos. Isso reduz a complexidade e permite aplicações mais amplas dos Vision Transformers.
Mudanças arquitetônicas mais drásticas também foram propostas, como o Perceiver, que usa um conjunto menor de variáveis pra coletar informações de dados de vídeo ou imagem. Ao abordar a complexidade quadrática relacionada aos métodos de atenção padrão, essas inovações facilitam o trabalho com grandes conjuntos de dados.
Vision Transformers Além da Classificação
Embora os Transformers sejam amplamente usados pra classificação, eles têm muitas outras aplicações possíveis. Eles estão sendo cada vez mais utilizados em tarefas como Detecção de Objetos, segmentação de imagens e até tarefas sem rótulos, como treinamento não supervisionado e geração de imagem.
Na detecção de objetos, o modelo DETR combina uma rede convolucional com um Transformer pra identificar e localizar objetos dentro de uma imagem. Pra segmentação de imagens, modelos como o Segmenter usam o ViT pra rotular cada pixel numa imagem com base em qual objeto pertence.
Quando se trata de treinar sem rótulos, técnicas como DINO permitem que um modelo aprenda representações sem a necessidade de dados explicitamente rotulados. Aqui, diferentes versões de uma imagem são processadas, e o modelo aprende a combinar suas saídas. Essa abordagem de aprendizado auto-supervisionado pode levar a melhorias significativas no desempenho.
Modelos Generativos e Transformers
Os Transformers também foram aplicados a tarefas generativas, especialmente na criação de imagens a partir de prompts textuais. Modelos como o DALL-E pegam descrições em linguagem natural e produzem imagens correspondentes. O DALL-E 2, mais novo, melhora isso gerando imagens de maior qualidade e até permitindo a edição das saídas geradas.
Ao integrar mecanismos de atenção nesses modelos generativos, os Transformers contribuem pra melhor qualidade de saída e uma compreensão aprimorada das relações complexas entre entrada e saída.
Transformers Multimodais
À medida que diferentes áreas da IA avançam, há um interesse crescente em combinar dados de várias fontes, como imagens, texto e áudio. Transformers multimodais conseguem capturar as relações entre esses diferentes tipos de dados de forma eficaz.
Por exemplo, o ViLBERT funciona processando características visuais e características de texto separadamente antes de combiná-las, enquanto o CLIP aprende a partir de um grande conjunto de dados de pares texto-imagem. Esses modelos podem realizar muitas tarefas simultaneamente e demonstram um potencial significativo em unir as diferentes aplicações de IA.
Video Transformers
A compreensão de vídeo apresenta desafios únicos devido à sua natureza temporal, exigindo um processamento eficaz de informações espaciais e baseadas no tempo. Video Transformers, como o ViViT, criam embeddings a partir de clipes de vídeo ao dividi-los em tokens que representam tanto aspectos espaciais quanto temporais.
O TimeSformer usa um mecanismo de atenção dividida pra lidar com essas representações de vídeo, focando tanto nas dimensões espaciais quanto temporais. Este método permite que o modelo capture padrões intricados em dados de vídeo enquanto gerencia as demandas computacionais.
Conclusão
Os Transformers transformaram o cenário do aprendizado de máquina. Com seus mecanismos de atenção e aplicações diversas, eles fizeram grandes avanços no manuseio de linguagem, imagens e até dados de vídeo. À medida que os pesquisadores continuam a inovar, podemos esperar que os Transformers se tornem cada vez mais eficientes e versáteis, abrindo caminho pra aplicações mais amplas em muitos campos.
Nos próximos anos, é provável que haja ainda mais esforços focados em melhorar o desempenho dos Transformers enquanto se reduz sua carga computacional. À medida que mais desafios forem enfrentados, esses modelos continuarão a desempenhar um papel crucial em unir diferentes domínios da IA, enriquecendo nossa compreensão e capacidades em inteligência artificial.
Título: Machine Learning for Brain Disorders: Transformers and Visual Transformers
Resumo: Transformers were initially introduced for natural language processing (NLP) tasks, but fast they were adopted by most deep learning fields, including computer vision. They measure the relationships between pairs of input tokens (words in the case of text strings, parts of images for visual Transformers), termed attention. The cost is exponential with the number of tokens. For image classification, the most common Transformer Architecture uses only the Transformer Encoder in order to transform the various input tokens. However, there are also numerous other applications in which the decoder part of the traditional Transformer Architecture is also used. Here, we first introduce the Attention mechanism (Section 1), and then the Basic Transformer Block including the Vision Transformer (Section 2). Next, we discuss some improvements of visual Transformers to account for small datasets or less computation(Section 3). Finally, we introduce Visual Transformers applied to tasks other than image classification, such as detection, segmentation, generation and training without labels (Section 4) and other domains, such as video or multimodality using text or audio data (Section 5).
Autores: Robin Courant, Maika Edberg, Nicolas Dufour, Vicky Kalogeiton
Última atualização: 2023-03-21 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.12068
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.12068
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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