Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Física# Astrofísica terrestre e planetária

Investigando Asteroides Basálticos Não-Vesta

Esse estudo analisa asteroides basálticos que não estão ligados a Vesta.

― 4 min ler


Estudo de AsteroidesEstudo de AsteroidesBasálticos Não-Vestaasteroides basálticos além de Vesta.Identificando as origens de alguns
Índice

Asteroides basálticos são restos dos primeiros dias do nosso Sistema Solar. Eles vêm de corpos maiores que se formaram durante o processo de criação dos planetas. Esses asteroides podem nos dar pistas sobre como eram os grandes Planetesimais e como eles evoluíram com o tempo. Eles são especialmente interessantes porque a maioria deles é ligada a um corpo pai principal chamado Vesta. Mas tem uns asteroides basálticos que parecem não ter conexão com Vesta, o que levanta questões sobre suas origens.

Objetivos do Estudo

O objetivo dessa pesquisa é identificar alguns desses asteroides basálticos que não têm relação com Vesta. Queremos descobrir se eles podem ter vindo de outros corpos pais. Pra isso, analisamos suas órbitas e usamos simulações de computador pra entender seus movimentos durante um longo período, especificamente por 2 bilhões de anos.

Metodologia do Estudo

Pra estudar esses asteroides, escolhemos vários asteroides do tipo V do cinturão principal interno. Essa área é rica em asteroides e é onde muitos dos Vestoides, ou aqueles ligados a Vesta, estão localizados. Juntamos informações detalhadas sobre cada asteroide selecionado, como a rotação e o tamanho deles.

Então, fizemos simulações que rastrearam suas trajetórias no espaço por 2 bilhões de anos. Essas simulações nos deixaram ver como suas órbitas mudaram com o tempo e se poderiam ter se originado de Vesta ou de outros corpos.

Resultados da Simulação

Depois de fazer a simulação, descobrimos que a maioria dos asteroides que estudamos realmente consegue traçar suas origens de volta pra Vesta. No entanto, dois asteroides, chamados Athabasca e 1999 FJ, não seguiram esse padrão. Eles mostraram movimentos únicos e estavam mais longe de Vesta do que o esperado.

Na nossa pesquisa, também olhamos pra um grupo de asteroides conhecidos como asteroides de "baixa inclinação". Esses asteroides não pareciam alcançar as bordas da família Vesta nas nossas simulações. Isso levanta a possibilidade de que eles possam vir de diferentes corpos pais ou podem ter resultado de impactos passados na própria Vesta.

O Papel do Efeito Yarkovsky

Um fator importante nas nossas simulações foi o efeito Yarkovsky. Esse efeito é causado pela maneira como um asteroide absorve e re-emite calor do Sol. Isso pode fazer com que os asteroides se afastem levemente de suas órbitas originais ao longo do tempo. Incluímos esse efeito nos nossos modelos pra melhorar nossa compreensão de como os asteroides se movem pelo espaço.

Descobertas sobre Asteroides Basálticos

Enquanto a maioria dos asteroides basálticos está ligada a Vesta, encontramos um número pequeno, cerca de 7%, que não mostraram laços claros com ela. Athabasca e 1999 FJ são exemplos perfeitos de asteroides que provavelmente não são de Vesta. Eles podem representar fragmentos de outros planetesimais que foram diferenciados, ou seja, que tinham camadas diferentes, como uma crosta e um manto.

Em pesquisas futuras, os asteroides Lundia e os que mencionamos antes podem ajudar a esclarecer as origens de certos meteoritos encontrados na Terra, como o meteorito de Banburra Rockhole.

Conclusão

O estudo dos asteroides basálticos fora da família de Vesta ajuda a gente a aprender mais sobre o início do Sistema Solar e os processos que o moldaram. Enquanto muitos desses asteroides podem ser rastreados até Vesta, alguns se destacam, sugerindo uma história mais rica envolvendo múltiplos corpos pais. Essas descobertas são essenciais, pois contribuem para nossa compreensão da formação planetária e da história dinâmica dos asteroides.

Trabalho Futuro

Pra pesquisas futuras, seria bom continuar examinando os asteroides não-Vesta. Estudando suas características físicas e órbitas em mais detalhes, podemos melhorar nossa compreensão de suas origens. Observações adicionais e dados poderiam fornecer mais insights sobre as relações entre diferentes famílias de asteroides no nosso Sistema Solar.

Fonte original

Título: Dynamical evolution of basaltic asteroids outside the Vesta family in the inner main belt

Resumo: Basaltic V-type asteroids are leftovers from the formation and evolution of differentiated planetesimals. They are thought to originate from mantles and crusts of multiple different parent bodies. Identifying the links between individual V-type asteroids and multiple planetesimals is challenging, especially in the inner part of the main asteroid belt, where the majority of V-type asteroids are expected to have originated from a single planetesimal, namely, (4) Vesta. In this work, we aim to trace the origin of a number of individual V-type asteroids from the inner part of the main asteroid belt. The main goal is to identify asteroids that may not be traced back to (4) Vesta and may therefore originate from other differentiated planetesimals. We performed a 2 Gy backward numerical integration of the orbits of the selected V-type asteroids. For each asteroid, we used 1001 clones to map the effect of orbital uncertainties. In the integration, we use information on physical properties of the considered V-type asteroids such as pole orientation, rotational period, and thermal parameters. The majority of V-types in the inner main belt outside the Vesta family are clearly Vesta fugitives. Two objects, namely, (3307) Athabasca and (17028) 1999 FJ$_{5}$, show no clear dynamical link to (4) Vesta. Together with (809) Lundia (from our previous work), these objects could represent the parent bodies of anomalous HED meteorites such as the Banbura Rockhole. Furthermore, some objects of the low-inclination population cannot be traced back to (4) Vesta within the 2 Gy integration.

Autores: Volodymyr Troianskyi, Pawel Kankiewicz, Dagmara Oszkiewicz

Última atualização: 2023-03-15 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.08499

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.08499

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Mais de autores

Artigos semelhantes