Diferenças Cranianas e Expansão Humana da África
Esse estudo liga o tamanho e a forma do crânio aos padrões de migração humana a partir da África.
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Índice
- Diversidade Genética e Distância da África
- Dimorfismo Craniano: Tamanho
- Dimorfismo Craniano: Forma e Estrutura
- Origem da Expansão e Ancestralidade
- Este Estudo
- Relações com a Distância da África
- Tamanho Craniano e Expansão
- África Subsaariana e Fora da África
- Resultados e Discussão
- Especulações e Futuras Pesquisas
- Fonte original
- Ligações de referência
Os cientistas têm estudado como os humanos modernos se espalharam a partir da África, que é considerada seu lar original. Muitas pesquisas sugerem que esse espalhamento teve algumas áreas-chave na África, embora alguns pesquisadores discordem sobre quais áreas foram os pontos de partida. Apesar das diferenças de opinião, estudos genéticos indicam que houve gargalos durante essa Expansão, o que significa que, quando os humanos se mudaram para novas áreas, só um pequeno grupo se movia de uma vez. Isso pode afetar as diferenças genéticas que vemos entre as populações hoje, que muitas vezes se tornam mais pronunciadas quanto mais longe estão da África.
Diversidade Genética e Distância da África
Pesquisas mostram que, à medida que as populações se afastam da África, a diversidade genética tende a diminuir. Quanto menor a distância da origem africana, mais variação genética tende a existir dentro de uma população. Essa relação pode ser visualizada, com as populações representadas como quadrados onde a diversidade é marcada usando cores. Mais áreas cinzas aparecem à medida que a distância da origem aumenta, refletindo as mudanças na deriva genética.
Alguns estudos sugerem que a expansão humana ocorreu ao longo de vários caminhos, levando a um aumento da distância genética entre populações que estão geograficamente mais afastadas. Os pesquisadores também estão investigando o Dimorfismo sexual, que se refere às diferenças entre machos e fêmeas, para ver como isso pode estar relacionado a essa expansão.
Dimorfismo Craniano: Tamanho
O crânio humano mostra diferenças baseadas no sexo, incluindo variações em tamanho, forma e outras características. No entanto, muitos estudos não se concentraram em como essas diferenças de tamanho variam entre diferentes populações. Algumas pesquisas não publicadas consideraram como a expansão a partir da África pode explicar as variações no tamanho do crânio entre machos e fêmeas em diferentes populações. Nessa pesquisa, descobriu-se que, à medida que as populações se afastam da África, as diferenças de tamanho entre os crânios masculinos e femininos também tendem a aumentar.
Além disso, os maiores aumentos nas diferenças de tamanho são observados quando medidos a partir de áreas específicas na África, e não quando medidos a partir de locais fora do continente. Isso sugere que a expansão humana a partir da África provavelmente teve um impacto nessas diferenças no tamanho do crânio.
Dimorfismo Craniano: Forma e Estrutura
Além do tamanho, os pesquisadores também analisaram como as Formas dos crânios humanos diferem com base no sexo e como essas diferenças estão relacionadas à distância da África. As descobertas indicam que, quanto mais afastadas as populações estão da África, mais pronunciadas são as diferenças nas formas dos crânios entre machos e fêmeas.
Em um estudo, foi encontrado que as diferenças na forma do crânio mostraram uma conexão mais forte com a expansão a partir da África em machos do que em fêmeas. Como esperado, os pesquisadores não se surpreenderam em encontrar uma correlação entre o dimorfismo na forma do crânio e a distância geográfica da África.
A forma craniana envolve uma combinação de tamanho e forma. Dado que tanto as diferenças de tamanho quanto de forma craniana aumentam com a distância da África, é razoável esperar que o dimorfismo na forma craniana mostre tendências semelhantes. Algumas populações, como os ilhéus do Pacífico, exibem altos níveis de dimorfismo, enquanto outras, como os africanos, mostram níveis mais baixos.
Origem da Expansão e Ancestralidade
Um dos desafios em identificar a área exata na África onde a expansão humana começou é a ocorrência de admixture, que é a mistura de diferentes populações. Essa mistura pode levar a uma diversidade aumentada e complicar os esforços para encontrar a área original de expansão. Os pesquisadores teorizaram que a diversidade é maior na origem e diminui com a distância. No entanto, a presença de ancestralidade não africana dentro das populações africanas pode distorcer esses achados, tornando o tamanho, a forma e a estrutura craniana bons indicadores da origem dos humanos modernos.
Este Estudo
Este estudo se concentra nas potenciais ligações entre o dimorfismo da forma e da estrutura craniana e a expansão global dos humanos modernos. As descobertas sugerem que as diferenças no tamanho craniano estão, de fato, relacionadas à distância da África. Investigando as razões por trás dessa relação, os pesquisadores especularam que o tamanho craniano feminino pode ter mudado menos do que o masculino à medida que a distância da África aumenta.
Para minimizar o efeito da ancestralidade não africana na estimativa da origem da expansão, este estudo focou principalmente em populações subsaarianas e aquelas de fora da África. Os dados cranianos foram coletados de um conjunto de dados diversificado que inclui numerosas populações, proporcionando uma base sólida para entender o dimorfismo em relação à distância geográfica.
Relações com a Distância da África
A correlação entre o dimorfismo do tamanho craniano e a distância geográfica da África parecia forte e consistente. Também houveram padrões claros em relação à forma e estrutura craniana. O estudo descobriu que, para os crânios masculinos, áreas próximas à África exibiam níveis mais altos de dimorfismo do tamanho craniano, enquanto para as fêmeas, a correlação com a distância geográfica era menos distinta e potencialmente mais fraca.
Tamanho Craniano e Expansão
O estudo também buscou determinar se existem diferentes sinais de expansão relacionados ao tamanho craniano para machos e fêmeas. Para os machos, os sinais mais fortes vieram de áreas na África, enquanto para as fêmeas, a variedade de áreas geográficas apresentou um quadro mais complexo.
Curiosamente, quando os pesquisadores compararam os sinais de machos e fêmeas, não encontraram evidências significativas de que um gênero tivesse um sinal de expansão mais forte do que o outro. Em vez disso, tanto os crânios masculinos quanto femininos mostraram padrões relacionados à expansão, mas com forças diferentes.
África Subsaariana e Fora da África
Para reduzir a influência potencial da ancestralidade não africana, os pesquisadores repetiram suas análises focando nas populações africanas subsaarianas juntamente com aquelas localizadas fora da África. Eles encontraram resultados semelhantes em relação às áreas de origem, sugerindo que os padrões gerais de dimorfismo do tamanho, forma e estrutura craniana permaneceram consistentes, independentemente da inclusão de certas populações.
Resultados e Discussão
Ao examinar o dimorfismo da forma craniana, a pesquisa descobriu que estava positivamente correlacionado com a distância geográfica da África. Isso sugere que, à medida que as populações estão mais distantes da África, as diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas também se tornam mais pronunciadas. No entanto, esses resultados não foram tão fortes quanto os do dimorfismo do tamanho craniano.
O dimorfismo na forma craniana mostrou tendências semelhantes, mas com menor certeza em relação à sua conexão com a expansão global. Sua correlação com a distância geográfica não era distinta, indicando que pode não ser um indicador tão eficaz quanto o dimorfismo do tamanho craniano.
A distinção nos resultados para tamanho craniano versus forma sugere que o dimorfismo do tamanho craniano é um indicador mais confiável da expansão humana a partir da África. Isso provavelmente acontece porque o tamanho craniano muda mais significativamente com a distância do que a forma craniana, especialmente entre os machos.
Apesar desses padrões, os pesquisadores continuam incertos sobre os sinais gerais de expansão presentes nas diferenças de tamanho e forma craniana. Embora existam correlações significativas, as nuances nos dados implicam que mais pesquisas são necessárias para esclarecer essas relações.
Especulações e Futuras Pesquisas
Estudos futuros podem considerar como a diversidade da forma craniana se relaciona com os padrões de expansão, potencialmente fornecendo novas ideias sobre como os humanos migraram para fora da África. Também poderia ser interessante explorar como fatores de seleção durante a expansão poderiam afetar as diferenças observadas entre as dimensões cranianas masculinas e femininas.
As descobertas aqui destacam relações complexas entre o dimorfismo craniano e a distância geográfica da África. Os pesquisadores devem continuar a investigar essas conexões para aprofundar nossa compreensão da expansão e evolução humanas.
Em conclusão, enquanto alguns padrões são evidentes, as relações entre tamanho craniano, forma e a expansão a partir da África permanecem intricadas e merecem mais exploração. Entender essas conexões não apenas ajuda a traçar rotas de migração humana, mas também enriquece nosso conhecimento sobre diversidade e evolução humana como um todo.
Título: Cranial sexual dimorphism levels in modern humans: Supporting a global expansion originating in southern Africa
Resumo: Modern humans are acknowledged to have expanded across Earth from Africa. Biological measures have appeared to reflect this expansion, such as genetic diversity and cranial sexual size dimorphism. Admixture is known to be an issue for using diversity to locate where the expansion set out from in Africa; using cranial dimorphism should make admixture less of an issue. Therefore, cranial dimorphism could be of importance for clarifying the origin. This study used data sourced from the Howells dataset to infer if cranial form and shape dimorphisms indicate the expansion, and understand why cranial size dimorphism looks indicative. Form and shape dimorphisms were calculated through RMET. Size dimorphism was calculated beforehand. Cranial form and shape dimorphisms increased with distance from Africa. Form dimorphism suggested an area of origin which was predominantly in Africa and marginally in Asia. For shape dimorphism, locations spanned much farther beyond Africa. Hence, cranial form dimorphism seemed to be quite indicative of the expansion, unlike cranial shape dimorphism. Form is known to feature size and shape - cranial form dimorphism may signify the expansion mainly, or only, due to cranial size dimorphism. It seemed unsettled why cranial size and form dimorphisms seem related to the expansion because it was vague whether cranial size indicates the expansion more for males than females. Previously, a collective estimate of the origin (from biological measures including cranial size dimorphism) pointed to southern Africa; in the collective estimation process, cranial size dimorphism supported the south as would cranial form and shape dimorphisms.
Autores: Zarus Cenac
Última atualização: 2024-02-13 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.02.11.579824
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.02.11.579824.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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