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Usando Pseudo-Código pra Melhorar o Desempenho do Modelo de Linguagem

Pesquisas mostram que prompts em pseudo-código melhoram a eficiência e clareza dos modelos de linguagem.

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Ultimamente, a galera tem usado comandos em Linguagem Natural pra guiar a performance de Modelos grandes de linguagem (LLMs). Esses modelos conseguem entender a linguagem humana e gerar respostas. Mas, a linguagem natural pode ser meio confusa às vezes, o que pode dar margem a mal-entendidos. Pra deixar as coisas mais claras, os pesquisadores estão explorando o uso de pseudo-código como forma de instrução. Pseudo-código é tipo uma versão simplificada do código de programação que é mais fácil de entender, mas não roda de verdade em um computador.

Esse artigo investiga se usar pseudo-código pode ajudar a melhorar a performance desses modelos de linguagem. Pra isso, os pesquisadores criaram um conjunto de prompts em pseudo-código pra diferentes Tarefas, como classificação de dados, responder perguntas e gerar texto. Eles compararam os resultados de usar esses prompts em pseudo-código com os prompts tradicionais em linguagem natural pra ver qual funcionava melhor.

Metodologia

A pesquisa envolveu a criação de um conjunto de dados cheio de instruções em pseudo-código projetadas pra várias tarefas. Essas tarefas foram tiradas de uma coleção maior chamada Super-NaturalInstructions, que tem uma variedade de exemplos pra testar os modelos de linguagem. Os pesquisadores focaram em dois tipos principais de modelos de linguagem: BLOOM e CodeGen. Ambos os modelos foram treinados tanto em linguagem natural quanto em código de programação, mas diferem em como foram desenvolvidos.

Os pesquisadores analisaram dois fatores importantes:

  1. Performance nas Tarefas: Eles analisaram como os modelos se saíram quando receberam prompts em pseudo-código em comparação com a linguagem natural.
  2. Estrutura dos Prompts: Eles examinaram como diferentes elementos nos prompts, como nomes de funções e comentários, ajudaram na melhor compreensão pelos modelos.

Pseudo-código vs. Linguagem Natural

Usar pseudo-código como prompts parece ter levado a uma performance melhor do que os prompts em linguagem natural. Nas tarefas de classificação, os modelos que receberam instruções em pseudo-código mostraram um aumento significativo nas suas pontuações. Por exemplo, a melhoria média na performance foi de 7 a 16 pontos percentuais. Além disso, ao medir como bem os modelos geraram respostas, as melhorias variaram de 12% a 38%.

Essa performance melhorada parece vir da natureza estruturada do pseudo-código. Os pesquisadores descobriram que elementos como os nomes das funções e comentários no pseudo-código ajudaram os modelos a interpretarem melhor o que estava sendo perguntado.

Resultados

Melhorias na Performance

Os experimentos mostraram que modelos que foram estimulados com instruções em pseudo-código consistentemente tiveram um Desempenho melhor do que aqueles que usaram linguagem natural. Essa tendência foi visível em várias tarefas. O modelo CodeGen, que foi projetado principalmente pra lidar com tarefas relacionadas a código, se saiu particularmente bem com prompts em pseudo-código.

Por outro lado, o modelo BLOOM, que foi desenhado pra tarefas gerais de linguagem, também se beneficiou do pseudo-código, mas não tanto quanto o CodeGen.

Detalhes das Descobertas

  1. Tarefas de Classificação: Nas tarefas de classificação, modelos que usaram pseudo-código atingiram melhores pontuações. A utilização de estruturas parecidas com código deixou as instruções mais claras, melhorando a precisão nas tarefas realizadas.

  2. Tarefas de Resposta a Perguntas (QA): Quando se tratou de responder perguntas, os resultados foram mistos. Modelos CodeGen se destacaram com pseudo-código, enquanto o BLOOM não mostrou uma melhoria significativa em relação às instruções em linguagem natural. Essa diferença foi atribuída à forma como as perguntas foram estruturadas.

  3. Tarefas de Geração de Linguagem: Tendências semelhantes foram observadas nas tarefas de geração de linguagem. Aqui também, os modelos que usaram pseudo-código tiveram resultados melhores, mostrando que a natureza estruturada dos prompts em pseudo-código guiou os modelos a criar respostas mais relevantes.

Por Que o Pseudo-código Funciona

Os pesquisadores sugeriram que a eficácia do uso de pseudo-código pode ser atribuída a vários fatores:

  1. Clareza: O pseudo-código é mais simples e menos ambíguo do que a linguagem natural. Isso facilita pra os modelos entenderem as instruções sem confusão.

  2. Estrutura: O formato estruturado do pseudo-código, que inclui partes como protótipos de funções e comentários, ajuda a traçar as tarefas de forma clara.

  3. Menos Espaço pra Interpretação: A linguagem natural pode ser interpretativa, o que pode levar a erros. O pseudo-código dimui essa ambiguidade e foca no que a tarefa é.

  4. Orientação Embutida: Incluir comentários e outros textos de ajuda no pseudo-código dá pros modelos um contexto adicional que melhora a capacidade deles de gerar a saída correta.

Experimentos

Os pesquisadores realizaram vários experimentos pra entender melhor como o pseudo-código afeta a performance do modelo.

0-Shot vs. Few-Shot

Eles compararam os resultados de performance entre dois tipos de estímulos:

  1. 0-Shot Prompting: Aqui, os modelos foram solicitados a realizar tarefas sem exemplos fornecidos. Este método mostrou que mesmo sem exemplos prévios, os modelos conseguiram entender e performar melhor com o pseudo-código.

  2. Few-Shot Prompting: Neste método, os modelos receberam alguns exemplos antes de realizar uma tarefa. Os pesquisadores se perguntaram se fornecer exemplos melhoraria ainda mais a capacidade do modelo de seguir as instruções.

Curiosamente, enquanto 2-shot prompting normalmente traz benefícios, nesse caso, a performance caiu em comparação com a performance 0-shot. Isso foi surpreendente, mas indicou que os modelos às vezes geravam informações desnecessárias ao receber exemplos, o que poderia distrair do foco principal.

Impacto da Estrutura

Os pesquisadores também analisaram como diferentes estruturas dentro dos prompts afetaram a performance:

  1. Docstrings e Comentários: Eles testaram prompts sem esses textos úteis e descobriram que removê-los levou a uma performance pior. Isso confirmou que incluir esses elementos é benéfico.

  2. Apenas Prototótipos de Função: Quando usaram apenas os protótipos de função sem outras informações de apoio, a performance caiu. Isso sugere que ter instruções mais detalhadas na forma de pseudo-código é crucial pra guiar os modelos de forma eficaz.

Conclusão

As descobertas indicam que usar pseudo-código como prompts para modelos grandes de linguagem oferece várias vantagens sobre os prompts tradicionais em linguagem natural. A clareza e estrutura do pseudo-código ajudam a guiar os modelos de forma eficaz, resultando em melhor performance em várias tarefas.

O estudo abre novas possibilidades para usar instruções parecidas com código não só em tarefas relacionadas a código, mas também em tarefas gerais de linguagem. Trabalhos futuros poderiam explorar como essas abordagens poderiam evoluir ainda mais para melhorar as capacidades dos modelos e aprimorar as interações com a tecnologia.

Resumindo, adotar pseudo-código pra estímulos apresenta um método promissor pra melhorar a funcionalidade dos modelos de linguagem, confirmando que instruções mais claras resultam em melhores resultados.

Fonte original

Título: Prompting with Pseudo-Code Instructions

Resumo: Prompting with natural language instructions has recently emerged as a popular method of harnessing the capabilities of large language models. Given the inherent ambiguity present in natural language, it is intuitive to consider the possible advantages of prompting with less ambiguous prompt styles, such as the use of pseudo-code. In this paper we explore if prompting via pseudo-code instructions helps improve the performance of pre-trained language models. We manually create a dataset of pseudo-code prompts for 132 different tasks spanning classification, QA and generative language tasks, sourced from the Super-NaturalInstructions dataset. Using these prompts along with their counterparts in natural language, we study their performance on two LLM families - BLOOM and CodeGen. Our experiments show that using pseudo-code instructions leads to better results, with an average increase (absolute) of 7-16 points in F1 scores for classification tasks and an improvement (relative) of 12-38% in aggregate ROUGE-L scores across all tasks. We include detailed ablation studies which indicate that code comments, docstrings, and the structural clues encoded in pseudo-code all contribute towards the improvement in performance. To the best of our knowledge our work is the first to demonstrate how pseudo-code prompts can be helpful in improving the performance of pre-trained LMs.

Autores: Mayank Mishra, Prince Kumar, Riyaz Bhat, Rudra Murthy, Danish Contractor, Srikanth Tamilselvam

Última atualização: 2023-10-19 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.11790

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.11790

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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