Avanços nas Técnicas de Agrupamento Preditivo
Novo framework melhora os métodos de agrupamento pra previsões melhores na análise de dados.
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Índice
Agrupamento é um método popular na ciência de dados usado pra juntar itens semelhantes. Ajuda a analisar dados sem precisar de informações rotuladas. Embora muita gente pense em agrupamento como uma técnica de aprendizado não supervisionado, também tem como usar isso com dados rotulados, chamado de agrupamento supervisionado. Um exemplo é a Regressão por agrupamento, que procura grupos de dados que podem prever resultados melhor.
Esse artigo fala sobre novas formas de melhorar como usamos o agrupamento pra previsão. Apresentamos uma estrutura flexível que nos permite olhar diferentes maneiras de definir grupos e como usá-los tanto pra tarefas de regressão quanto de classificação. Também introduzimos métodos que funcionam bem com grandes conjuntos de dados, tornando o agrupamento mais prático.
A Importância do Agrupamento
O crescimento dos dados grandes tornou o agrupamento uma ferramenta essencial pra entender padrões nos dados. É usado em várias áreas, desde tarefas de aprendizado de máquina até mineração de dados e até nas ciências sociais. O agrupamento permite que os pesquisadores obtenham insights sobre seus dados sem precisar de extensas rotulagens, que podem ser demoradas.
No entanto, a maior parte do foco tem sido em usar o agrupamento pra tarefas não supervisionadas. Não foi muito usado em tarefas preditivas onde temos dados rotulados. Isso é surpreendente, já que dados do mundo real normalmente vêm de processos complexos que podem ter padrões diferentes.
A Necessidade de Agrupamento Supervisionado
Em muitas situações do mundo real, faz sentido pensar nos dados como vindo de diferentes fontes, o que leva a resultados variados. Por exemplo, considere prever os preços de imóveis em uma cidade. Fatores como taxas de criminalidade podem influenciar muito os preços; geralmente, taxas de criminalidade mais altas levam a valores de propriedade mais baixos. Mas, em algumas áreas, como centros urbanos, os valores das propriedades podem continuar altos, independentemente das taxas de criminalidade. Esse exemplo mostra que diferentes modelos podem ser necessários pra capturar corretamente as várias relações entre os fatores.
Historicamente, várias abordagens combinaram agrupamento com previsão, conhecidas como agrupamento supervisionado, mas muitos métodos atuais são adaptados a problemas específicos. Isso destaca a necessidade de uma estrutura flexível que possa lidar com várias definições e objetivos de agrupamento.
Definindo Agrupamento Preditivo
Nosso trabalho visa ampliar o espaço de design para agrupamento preditivo. Apresentamos uma estrutura de Otimização abrangente que permite diferentes maneiras de definir grupos. Isso inclui atribuir pontos a grupos arbitrariamente, encontrar pontos mais próximos de um centro ou usar caixas delimitadoras pra definir os limites dos grupos.
Métodos de Agrupamento
Agrupamento Arbitrário: Esse método atribui pontos a grupos sem restrições, visando minimizar os erros de previsão.
Agrupamento por Centro Mais Próximo: Os pontos são atribuídos ao centro de grupo mais próximo, resultando em grupos esféricos.
Agrupamento por Caixa Delimitadora: Os grupos são definidos como regiões retangulares no espaço das características, que podem ser caracterizadas por regras simples, tornando-os fáceis de interpretar.
Otimizando o Agrupamento Preditivo
Pra ajudar a tornar nosso modelo eficiente, fornecemos duas estratégias de otimização:
Programação Linear Inteira Mista (MILP): Esse método garante otimização global e funciona melhor com conjuntos de dados menores. Ele nos permite encontrar os melhores arranjos de grupos e previsões.
Algoritmos Gananciosos: Esses métodos são mais escaláveis pra conjuntos de dados maiores, dando bons resultados sem precisar dos recursos computacionais pesados que o MILP poderia exigir.
Aplicações do Mundo Real do Agrupamento Preditivo
Pra ilustrar a eficácia da nossa estrutura, testamos em quatro conjuntos de dados do mundo real em diferentes domínios. Cada exemplo demonstra como nossos modelos podem descobrir padrões e obter melhores resultados do que métodos tradicionais.
Dados de Habitação de Boston
O conjunto de dados de habitação de Boston é um exemplo clássico usado em tarefas de regressão. Aplicamos nosso modelo de regressão por agrupamento pra ver como os preços dos imóveis se comportam em várias partes da cidade. Descobrimos que seis grupos, cada um representando diferentes fatores socioeconômicos, se encaixaram bem nos dados, mostrando como os preços se relacionam com características como taxas de criminalidade e o número de quartos em uma casa.
Dados de Colisão de Vida Silvestre da FAA
O banco de dados de colisão de vida silvestre da FAA registra casos de colisões de aeronaves com vida silvestre, principalmente aves, ao longo dos anos. Nosso modelo ajudou a analisar esses dados agrupando incidentes com base no nível de dano causado e na região da colisão. Conseguimos ver tendências ao longo do tempo e entender melhor quais regiões enfrentam mais colisões com aves.
Dados de Criminalidade de São Francisco
Em São Francisco, analisamos taxas de criminalidade em diferentes bairros aplicando nossos métodos de agrupamento. Focando em indicadores socioeconômicos e relatórios de criminalidade, conseguimos classificar áreas em altas, médias e baixas taxas de criminalidade. Nossa abordagem de agrupamento revelou insights que modelos tradicionais provavelmente perderiam, mostrando os padrões intrincados de como a criminalidade se relaciona com as características do bairro.
Dados do MovieLens
Usando o conjunto de dados do MovieLens, exploramos como os usuários avaliam filmes com base em características de conteúdo. Ao agrupar usuários com base em suas avaliações, identificamos grupos que preferem gêneros específicos, destacando preferências dos usuários que podem guiar recomendações.
Contribuições e Descobertas
Através do nosso trabalho, contribuímos pra refinar o uso do agrupamento em tarefas preditivas. Nossa estrutura não apenas facilita o uso de vários métodos de agrupamento, mas também permite melhores estratégias de otimização.
Ao analisar conjuntos de dados do mundo real, mostramos que o agrupamento preditivo pode melhorar significativamente os resultados em comparação com modelos padrão, oferecendo insights mais claros sobre padrões de dados.
Direções Futuras de Pesquisa
Tem muito potencial pra expandir nossa estrutura. Aqui estão algumas possibilidades pra exploração futura:
Expandindo os Tipos de Agrupamento: Existem muitos métodos de agrupamento não supervisionados que poderiam ser integrados à nossa estrutura. Explorar isso pode fornecer ainda mais flexibilidade e poder.
Melhorando a Escalabilidade: Embora nossos algoritmos gananciosos tenham mostrado promessas, mais trabalho pode ser feito pra tornar métodos MILP escaláveis pra conjuntos de dados maiores. Isso pode envolver técnicas avançadas como métodos de decomposição ou restrições de otimização mais fortes.
Conclusão
O agrupamento é uma ferramenta valiosa na ciência de dados que pode melhorar muito nossa compreensão de dados complexos. Ao combinar agrupamento com modelagem preditiva, conseguimos descobrir padrões ocultos e melhorar a tomada de decisões em várias áreas. Nossa estrutura abre as portas pra mais análises exploratórias de dados, ajudando pesquisadores e profissionais a utilizarem melhor seus dados.
Através desse trabalho, queremos inspirar mais avanços no campo, encorajando outros pesquisadores a explorarem o potencial do agrupamento preditivo.
Título: A Generalized Framework for Predictive Clustering and Optimization
Resumo: Clustering is a powerful and extensively used data science tool. While clustering is generally thought of as an unsupervised learning technique, there are also supervised variations such as Spath's clusterwise regression that attempt to find clusters of data that yield low regression error on a supervised target. We believe that clusterwise regression is just a single vertex of a largely unexplored design space of supervised clustering models. In this article, we define a generalized optimization framework for predictive clustering that admits different cluster definitions (arbitrary point assignment, closest center, and bounding box) and both regression and classification objectives. We then present a joint optimization strategy that exploits mixed-integer linear programming (MILP) for global optimization in this generalized framework. To alleviate scalability concerns for large datasets, we also provide highly scalable greedy algorithms inspired by the Majorization-Minimization (MM) framework. Finally, we demonstrate the ability of our models to uncover different interpretable discrete cluster structures in data by experimenting with four real-world datasets.
Autores: Aravinth Chembu, Scott Sanner
Última atualização: 2023-05-07 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.04364
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.04364
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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Ligações de referência
- https://lib.stat.cmu.edu/datasets/boston
- https://wildlife.faa.gov/home
- https://data.sfgov.org/Public-Safety/Police-Department-Incident-Reports-Historical-2003/tmnf-yvry
- https://www.springer.com/gp/editorial-policies
- https://www.nature.com/nature-research/editorial-policies
- https://www.nature.com/srep/journal-policies/editorial-policies
- https://www.biomedcentral.com/getpublished/editorial-policies