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# Física# Matéria condensada mole# Dinâmica dos Fluidos

Robôs Magnetoelásticos: Uma Nova Maneira de Se Mover na Areia

Aprenda como robôs inovadores imitam os movimentos dos animais em materiais soltos.

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Esse artigo fala sobre um tipo especial de robô que se move por Materiais soltos e arenosos que estão molhados. Esse robô é chamado de robô magnetoelástico. Ele tem uma cabeça magnética e um corpo flexível que se dobra e se move como um peixe. O robô é controlado usando um campo magnético que muda, fazendo ele nadar ou se enterrar no material arenoso.

Entender como esse robô funciona ajuda a gente a aprender mais sobre como certas criaturas na água ou no solo mole se movem. Muitos animais, como peixes e minhocas, desenvolveram formas de navegar por esses ambientes. Estudando os Movimentos do robô, a gente pode imitar esses comportamentos naturais e criar máquinas melhores.

Como o Robô Funciona

O robô magnetoelástico é projetado pra se mover de um jeito específico. Ele usa um movimento de dobra parecido com o jeito que os peixes nadam. Quando o campo magnético vibra, ele faz o corpo do robô ondular. Essa dobra gera um impulso que ajuda o robô a ir pra frente. Mas, ele só se move quando a força desses impulsos chega a um certo nível.

Enquanto o robô se move pelo material arenoso e molhado, ele muda a forma da superfície ao redor. O movimento fluidifica o material, ou seja, faz a areia se comportar mais como um líquido. Isso é importante porque, quando o robô se move, ele cria um espaço atrás dele que se fecha rápido quando o material se assenta de volta.

Explorando o Movimento em Materiais Soltos

Estudar como o robô se move é vital pra entender o movimento de vários animais em ambientes semelhantes. Muitas espécies, como alguns peixes e minhocas, vivem em áreas arenosas no fundo de lagos e oceanos. Eles precisam encontrar comida ou escapar de correntes na água enquanto navegam por materiais soltos.

No caso do robô, ele é colocado em um recipiente cheio de água e desse material granular. A configuração permite que os pesquisadores controlem e observem seus movimentos com cuidado. Isso inclui variar a altura da areia, a força do campo magnético e a velocidade com que o campo muda.

Medindo o Movimento

Pra analisar como o robô se move, os cientistas acompanham sua velocidade e a forma do corpo. Eles usam câmeras e luzes pra capturar imagens do robô em ação. Diferentes alturas da cama de areia afetam a velocidade do robô. Quando os grãos são maiores, ou quando a água não está tão profunda, o robô pode ter dificuldade em se mover.

Observa-se que o robô viaja mais rápido na água comparado à areia mole. A forma do corpo dele muda dependendo do ambiente. O fluxo da água permite que ele deslize facilmente, enquanto o material granular oferece mais resistência.

Observando Mudanças no Material

Enquanto o robô se move, ele muda o material ao seu redor. Os pesquisadores podem visualizar essas mudanças usando luz em partículas especiais adicionadas à areia. Isso permite que eles vejam como o movimento do robô cria um fluxo no material.

Quando o robô se enterra na areia, ele descobre que o meio ao seu redor fica mais fácil de se mover, criando uma espécie de caminho. No entanto, esse caminho se preenche rapidamente quando o robô se move adiante. Quanto mais fundo o robô se enterra no material arenoso, mais pressão é exercida. Isso significa que o entorno reage de forma diferente dependendo de quão fundo o robô vai.

Forças Envolvidas

O movimento do robô pode ser entendido olhando as forças em ação. Tem o Empurrão, que é a força que faz o robô ir pra frente, e a resistência, que é o que ele enfrenta do material. Se o empurrão for maior que a resistência, o robô consegue se mover bem.

Diferentes fatores, como as propriedades do material e a velocidade do robô, afetam essas forças. Na água, o robô consegue se mover mais livremente, enquanto no material arenoso, a resistência é maior.

Entendendo a Dinâmica

O robô opera em um ambiente específico onde seu design é super importante. A combinação do corpo flexível e da cabeça magnética permite que ele interaja com o material de forma eficaz. Quando o corpo do robô se dobra, ele pode gerar mais empurrão, mas também tem que lidar com a resistência causada pelas partículas de areia.

Os pesquisadores descobriram que o comportamento do robô é parecido com o de animais aquáticos reais quando nadam ou se enterram. Esse entendimento pode ajudar a criar robôs melhores para várias tarefas, como busca e resgate ou explorar novos habitats subaquáticos.

Desafios na Modelagem

Embora as observações iniciais mostrem resultados promissores, ainda existem desafios em prever como o robô vai se comportar. Fatores como a velocidade com que o robô se move e como o material ao redor reage podem variar muito.

À medida que as condições de movimentação mudam, como aumentar a velocidade ou a frequência do movimento, as respostas do robô podem não seguir os padrões esperados. Modelos mais avançados são necessários pra entender melhor essas interações e melhorar o design e a funcionalidade de robôs desse tipo.

Conclusão

Pra concluir, o estudo de robôs magnetoelásticos fornece insights valiosos sobre o movimento de organismos em materiais soltos e molhados. Imitando movimentos naturais, esses robôs podem oferecer soluções pra vários problemas do mundo real. Entender como eles interagem com seu ambiente é crucial para pesquisas e desenvolvimentos futuros.

Essas descobertas podem levar ao design de robôs capazes de navegar por terrenos desafiadores, aumentando nossa habilidade de explorar, investigar e utilizar ambientes que antes eram difíceis de acessar. No fim das contas, aprender com a natureza pode resultar em tecnologias melhores que beneficiem a sociedade.

Fonte original

Título: Dynamics of magnetoelastic robots in water-saturated granular beds

Resumo: We investigate the dynamics of a magnetoelastic robot with a dipolar magnetic head and a slender elastic body as it performs undulatory strokes and burrows through water-saturated granular beds. The robot is actuated by an oscillating magnetic field and moves forward when the stroke amplitude increases above a critical threshold. By visualizing the medium, we show that the undulating body fluidizes the bed, resulting in the appearance of a dynamic burrow, which rapidly closes in behind the moving robot as the medium loses energy. We investigate the applicability of Lighthill's elongated body theory of fish locomotion, and estimate the contribution of thrust generated by the undulating body and the drag incorporating the granular volume fraction-dependent effective viscosity of the medium. The projected speeds are found to be consistent with the measured speeds over a range of frequencies and amplitudes above the onset of forward motion. However, systematic deviations are found to grow with increasing driving, pointing to a need for further sophisticated modelling of the medium-structure interactions.

Autores: Animesh Biswas, Trinh Huynh, Balaram Desai, Max Moss, Arshad Kudrolli

Última atualização: 2023-09-28 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.02903

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.02903

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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