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Melhorando a Segmentação Semântica com Dados de Profundidade

Um novo método melhora a precisão da segmentação integrando informações de profundidade sem precisar de dados da fonte.

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Sensores de profundidade tão ficando cada vez mais comuns, e muita gente tá pesquisando como juntar imagens coloridas com dados de profundidade. Isso é importante pra tarefas como Segmentação Semântica, onde a ideia é identificar diferentes objetos numa imagem. A Informação de Profundidade ajuda a diferenciar objetos, especialmente quando eles têm cores parecidas mas tão em distâncias diferentes. Por exemplo, pode ajudar a distinguir um carro de um caminhão se eles tão em profundidades diferentes na mesma imagem.

Mas criar dados de verdade pra segmentação semântica pode ser complicado e demorado. Isso fez com que a adaptação de domínio ganhasse mais atenção, que permite que os modelos se ajustem a novos ambientes sem precisar de dados extras da fonte. Nesse contexto, a gente foca num tipo específico de adaptação chamada Adaptação de Domínio Sem Fonte, onde o treinamento não usa dados da fonte original depois que o modelo começa a se adaptar aos novos dados.

A Importância da Informação de Profundidade

Segmentação semântica normalmente depende de imagens RGB que mostram cores. Mas com o aumento dos sensores de profundidade, os pesquisadores tão olhando como os dados de profundidade podem melhorar as tarefas de segmentação. A informação de profundidade dá pistas adicionais que podem deixar a segmentação mais precisa. Por exemplo, dados de profundidade podem ajudar a separar objetos que podem parecer muito parecidos em cor mas tão localizados em distâncias diferentes, como uma pessoa atrás de um poste.

Na vida real, as condições podem variar bastante. Um modelo treinado em um tipo de dado pode não funcionar bem em outro por causa dessas mudanças. Assim, a adaptação de domínio se torna essencial. A maioria dos métodos existentes só usa dados de cor e é limitada quando se trata de se adaptar a novos cenários. Por isso, os pesquisadores tão testando arquiteturas de transformadores pra melhorar os processos de adaptação, especialmente ao combinar dados RGB e de profundidade.

O Método Proposto

O método que a gente apresenta aqui é chamado de Transformador de Fusão de Informação Multimodal Sem Fonte, ou MISFIT pra abreviar. Essa estrutura tem como objetivo melhorar como a gente faz segmentação semântica sem precisar de dados da fonte durante a adaptação. Ela leva em conta a informação de profundidade em várias etapas do modelo.

A estrutura funciona em três partes principais: níveis de entrada, recurso e saída. Na fase de entrada, os dados de profundidade passam por um processo de transferência de estilo pra combinar melhor com o domínio-alvo. Durante a fase de extração de características, os Mecanismos de Atenção são modificados pra que diferentes modalidades, como cor e profundidade, possam se comunicar melhor. Por fim, no nível de saída, um método de autoensino é usado pra refinar os resultados baseando-se nas informações de profundidade.

Adaptação no Nível de Entrada

No nível de entrada, a gente aplica transferência de estilo pra modificar tanto as imagens RGB quanto as de profundidade. Essa técnica ajuda a alinhar as imagens da fonte com as imagens-alvo pra que elas fiquem mais parecidas. Usando um método que funciona no domínio de frequência, dá pra transferir estilos sem precisar de modelos complicados. Isso também ajuda a deixar o processo de treinamento mais simples.

A ideia é substituir características de baixa frequência das imagens da fonte por aquelas das imagens-alvo, permitindo uma melhor generalização. Fazendo isso, a gente garante que os mapas de profundidade usados na segmentação não sejam afetados pelos diferentes dispositivos usados pra capturá-los. O foco é manter os detalhes essenciais que ajudam o modelo a reconhecer objetos enquanto reduz o ruído e artefatos que podem confundir o modelo.

Adaptação no Nível de Recurso

Na fase de extração de características, a gente aproveita o mecanismo de atenção encontrado nas arquiteturas de transformadores. Aqui, permitimos que os dados de cor e profundidade se comuniquem de forma mais eficaz. Essa interação é crucial pra garantir que o modelo aprenda com ambas as modalidades.

Trocando características chave entre as duas modalidades, a gente busca melhorar como o modelo entende os diferentes tipos de informação. Esse processo compartilhado ajuda a garantir que o modelo consiga se adaptar melhor quando enfrenta diferentes distribuições de dados. A gente viu que usar características de profundidade de forma eficaz pode aumentar bastante o desempenho do modelo.

Adaptação no Nível de Saída

Agora, indo pro nível de saída, a gente atribui Pseudo-rótulos aos dados-alvo não rotulados. Essa etapa permite que o modelo funcione como se tivesse rótulos, mesmo que os dados estejam realmente sem rótulo. Pra melhorar a precisão, filtramos esses rótulos com base em pontuações de confiança. Usando apenas as previsões mais confiáveis, o modelo aprende de forma mais eficaz.

Além disso, enquanto os mapas de profundidade dos dados da fonte tendem a ser limpos e precisos, os de fontes do mundo real podem ter ruído e dados faltando. Nessa fase, a gente usa uma estratégia baseada em profundidade pra lidar com essas inconsistências. Isso faz com que o modelo se concentre em áreas da imagem que são mais fáceis de classificar corretamente.

Resultados Experimentais

A gente testou nossa abordagem em duas tarefas principais: adaptação de conjuntos de dados sintéticos pra cenas do mundo real. O primeiro cenário envolveu o conjunto de dados SYNTHIA, que é sintético, e o conjunto de dados Cityscapes, que representa ambientes reais de direção. Nosso método melhorou bastante o desempenho nessas tarefas se comparado às abordagens tradicionais.

Nos nossos resultados, o modelo teve uma pontuação média de Interseção sobre União (mIoU) maior, o que indica um desempenho melhor na segmentação. As melhorias foram consistentes em várias classes de objetos, destacando a eficácia do método. Por exemplo, objetos como ônibus e postes foram identificados corretamente, mostrando que nossa abordagem consegue lidar com cenários desafiadores.

De forma similar, ao adaptar do conjunto de dados SELMA pro Cityscapes, a gente viu ganhos notáveis. O modelo conseguiu aumentar seu desempenho considerando os dados de profundidade durante as fases de treinamento e avaliação.

Conclusão

Combinar dados de profundidade com dados RGB tradicionais pode melhorar muito as tarefas de segmentação semântica. Nosso método, o MISFIT, mostra como integrar essas fontes de dados pode levar a um desempenho melhor do modelo, especialmente em situações onde os dados de treinamento da fonte são limitados ou indisponíveis.

Mais exploração é necessária pra refinar essas técnicas, especialmente em como lidamos com várias questões relacionadas aos dados de profundidade em aplicações do mundo real. Focando nessas áreas, a gente espera fortalecer a robustez dos modelos de segmentação, tornando-os aplicáveis em cenários mais diversos.

Em resumo, a capacidade de adaptar modelos a novos dados sem depender dos dados da fonte não só melhora o desempenho, mas também abre possibilidades pra implementar técnicas avançadas de segmentação em ambientes do mundo real. A pesquisa em andamento vai se concentrar em como explorar melhor a informação de profundidade e abordar os desafios associados às discrepâncias encontradas nos dados do mundo real.

Fonte original

Título: Source-Free Domain Adaptation for RGB-D Semantic Segmentation with Vision Transformers

Resumo: With the increasing availability of depth sensors, multimodal frameworks that combine color information with depth data are gaining interest. However, ground truth data for semantic segmentation is burdensome to provide, thus making domain adaptation a significant research area. Yet most domain adaptation methods are not able to effectively handle multimodal data. Specifically, we address the challenging source-free domain adaptation setting where the adaptation is performed without reusing source data. We propose MISFIT: MultImodal Source-Free Information fusion Transformer, a depth-aware framework which injects depth data into a segmentation module based on vision transformers at multiple stages, namely at the input, feature and output levels. Color and depth style transfer helps early-stage domain alignment while re-wiring self-attention between modalities creates mixed features, allowing the extraction of better semantic content. Furthermore, a depth-based entropy minimization strategy is also proposed to adaptively weight regions at different distances. Our framework, which is also the first approach using RGB-D vision transformers for source-free semantic segmentation, shows noticeable performance improvements with respect to standard strategies.

Autores: Giulia Rizzoli, Donald Shenaj, Pietro Zanuttigh

Última atualização: 2023-12-06 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.14269

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.14269

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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