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Melhorando a Confiabilidade em Modelos de Linguagem Através da Análise de Crenças

Um método pra melhorar a consistência das respostas dadas por modelos de linguagem.

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Aumentando aAumentando aConfiabilidade do Modelode Linguageme a transparência das respostas.Uma nova camada melhora a consistência
Índice

Modelos de linguagem são programas de computador super avançados que conseguem entender e gerar linguagem humana. Eles geralmente são usados pra responder perguntas, mas às vezes esses modelos dão Respostas conflitantes baseadas nas crenças internas que têm sobre o mundo. Essas crenças ocultas podem ser confusas e nem sempre batem com a realidade. É preciso entender como esses modelos chegam às suas respostas e como podemos torná-las mais confiáveis.

O Problema

Quando os modelos de linguagem respondem perguntas, eles se baseiam num monte de crenças sobre vários fatos. Às vezes, essas crenças podem entrar em conflito ou podem não ser totalmente precisas. Isso cria uma situação onde um modelo pode dar uma resposta que parece certa na superfície, mas que pode ser sustentada por um raciocínio frágil. O desafio tá em descobrir essas crenças ocultas e garantir que elas sejam consistentes pra melhorar a qualidade das respostas.

Nossa Abordagem

Pra resolver esse problema, a gente propõe um novo sistema que adiciona uma camada pensativa em cima do modelo de linguagem. Essa camada permite que o modelo reflita sobre suas próprias respostas e Raciocínios. Ela funciona criando uma rede estruturada de crenças que apoiam as respostas dadas. O objetivo é identificar Inconsistências entre essas crenças e resolvê-las, levando a respostas mais precisas.

Construindo um Grafo de Crenças

Pra implementar isso, nosso primeiro passo é criar um “grafo de crenças.” Esse grafo é uma representação visual das crenças do modelo, mostrando como diferentes afirmações se conectam e se apoiam umas às outras. A gente utiliza um processo de retroceder, o que significa que começamos pela resposta e voltamos pra descobrir quais crenças levam a essa resposta. Esse processo ajuda a reunir todos os fatos relevantes e inferir relações entre eles.

Uma vez que temos esse grafo de crenças, conseguimos procurar por contradições. Por exemplo, se uma parte do modelo acredita que “girafas são mamíferos” e outra parte acredita que “mamíferos não existem,” precisamos identificar e resolver esse conflito.

Raciocínio e Monitoramento

Em seguida, introduzimos uma etapa de raciocínio que verifica se as crenças no grafo são consistentes. Aplicamos uma técnica que minimiza quaisquer contradições que encontramos no grafo. Isso significa que conseguimos ajustar crenças se descobrirmos que uma crença contradiz outra. Esse ajuste pode levar a uma rede de crenças mais consistente, que no final das contas apoia respostas mais confiáveis.

O processo de raciocínio permite que o modelo não apenas forneça respostas, mas também explique o raciocínio por trás delas. Isso torna o modelo mais transparente, permitindo que os usuários vejam como as conclusões são tiradas a partir das crenças internas do modelo.

Resultados

Ao testar nossa abordagem em vários conjuntos de dados, encontramos melhorias significativas na consistência das crenças do modelo. Em média, a Confiabilidade das respostas aumentou entre 8% e 11%, sem sacrificar a precisão geral das respostas. Isso significa que não só as respostas continuam corretas, mas também são derivadas de uma compreensão mais coerente das informações subjacentes.

Benefícios para os Usuários

Ao adicionar essa camada de autorreflexão, os usuários ganham uma compreensão mais clara de como o modelo chega às suas respostas. O grafo de crenças serve como uma janela para o raciocínio interno do modelo, permitindo que os usuários tracem como uma afirmação leva a outra. Isso aumenta a confiança no sistema, já que os usuários conseguem ver a lógica que apoia as respostas.

Desafios e Limitações

Embora a abordagem mostre potencial, há alguns desafios e limitações. Por exemplo, o raciocínio pode dar errado. O modelo pode rejeitar uma afirmação verdadeira ou aceitar uma falsa se o processo de raciocínio não for sólido.

Outro desafio é o tempo que leva pra criar os grafos de crenças. O método atual de construir esses grafos pode ser lento e exigir muitos recursos. Otimizações poderiam ajudar, mas ainda é um obstáculo considerável.

Lidando com Múltiplas Perguntas

Atualmente, os grafos de crenças são criados para perguntas individuais, o que significa que não há um grafo global que englobe todas as crenças. Isso pode levar a contradições entre crenças usadas para perguntas diferentes. Desenvolver um sistema que consiga lidar com um banco de dados global de crenças poderia resolver esse problema.

Direções Futuras

Tem muitos caminhos empolgantes pra frente nessa pesquisa. Acreditamos que melhorar a interação entre o modelo e os usuários poderia levar a resultados ainda melhores. Por exemplo, os usuários poderiam ajudar o modelo a resolver conflitos verificando certas crenças. Isso criaria um ciclo de feedback que melhora a compreensão geral do modelo.

Conclusão

Resumindo, desenvolvemos uma nova abordagem pra aumentar a confiabilidade dos modelos de linguagem ao introduzir uma camada racional e autorreflexiva. Essa camada permite que o modelo examine suas crenças, identifique inconsistências e as resolva, resultando em respostas mais confiáveis. O grafo de crenças fornece uma visão do raciocínio do modelo, melhorando a confiança e segurança entre os usuários. Embora existam desafios, os avanços feitos na compreensão e melhoria desses sistemas são passos significativos rumo a uma IA mais confiável.

Fonte original

Título: Language Models with Rationality

Resumo: While large language models (LLMs) are proficient at question-answering (QA), it is not always clear how (or even if) an answer follows from their latent "beliefs". This lack of interpretability is a growing impediment to widespread use of LLMs. To address this, our goals are to make model beliefs and their inferential relationships explicit, and to resolve inconsistencies that may exist, so that answers are supported by interpretable chains of reasoning drawn from a consistent network of beliefs. Our approach, which we call REFLEX, is to add a rational, self-reflecting layer on top of the LLM. First, given a question, we construct a belief graph using a backward-chaining process to materialize relevant model beliefs (including beliefs about answer candidates) and their inferential relationships. Second, we identify and minimize contradictions in that graph using a formal constraint reasoner. We find that REFLEX significantly improves consistency (by 8%-11% absolute) without harming overall answer accuracy, resulting in answers supported by faithful chains of reasoning drawn from a more consistent belief system. This suggests a new style of system architecture in which an LLM extended with a rational layer can provide an interpretable window into system beliefs, add a systematic reasoning capability, and repair latent inconsistencies present in the LLM.

Autores: Nora Kassner, Oyvind Tafjord, Ashish Sabharwal, Kyle Richardson, Hinrich Schuetze, Peter Clark

Última atualização: 2023-10-29 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.14250

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.14250

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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